Título: A Vida Invisível de Eurídice Gusmão
Autora: Martha Batalha
Editora: Porto Editora
Ano: 2016
Sinopse:
Rio de Janeiro, anos 40.
Quando Guida Gusmão, perdida num amor proibido, desaparece da casa dos
pais sem deixar rasto, a irmã Eurídice prometeu ser a filha exemplar, a
que nunca faria algo que trouxesse novo desgosto aos pais. E Eurídice
torna-se a dona de casa perfeita, casada com Antenor, um bom marido,
apesar de tudo, ou apesar do nada em que a vida de Eurídice se tornou.
A vida de Eurídice Gusmão é em muito semelhante à de inúmeras
mulheres nascidas no início do século XX e educadas apenas para serem
boas esposas. Mulheres como as nossas mães, avós e bisavós, invisíveis
em maior ou menor grau, que não puderam protagonizar a sua própria vida.
Capaz de abordar temas como a violência, a marginalização e até a injustiça com humor, perspicácia e ironia, Marta Batalha é acima de tudo uma excelente contadora de histórias que tem como principal compromisso o prazer da leitura.
Capaz de abordar temas como a violência, a marginalização e até a injustiça com humor, perspicácia e ironia, Marta Batalha é acima de tudo uma excelente contadora de histórias que tem como principal compromisso o prazer da leitura.
Opinião:
Tinha alguma curiosidade em conhecer esta história; já tinha o livro na
estante para ler há algum tempo e decidi, finalmente, pegar nele para
ler.
A Vida Invisível de Eurídice Gusmão é um retrato do quotidiano brasileiro dos anos 40, época em que as mulheres eram submissas e, muitas vezes, desvalorizadas. Neste livro, conhecemos a vida de Eurídice – uma mulher jovem cheia de sonhos e desejos –, mas ela representa muitas mulheres que viveram nessa altura.
Fiquei agradada com o tom humorístico e irónico da escrita de Martha Batalha. A autora apresenta-nos as histórias das personagens de uma forma leve e cómica, tornando a leitura muito mais fluída, mesmo quando fala de assuntos mais sérios. De facto, conhecer Eurídice foi sentir quase na própria pele a frustração e a tristeza de ver os seus sonhos irem por água abaixo. Naquele tempo, as mulheres viviam sob maior repressão por parte dos homens e maridos, tornando-se assim invisíveis. Apesar de tudo, gostei de ver a reviravolta da história e de perceber que Eurídice foi muito mais resiliente do que certamente a maioria das mulheres daquela altura.
Este livro é bom não só para conhecer um pouco mais sobre um passado relativamente recente, como também para nos fazer acreditar que devemos confiar mais nos nossos sonhos e nunca desistir deles, mesmo quando as pessoas à nossa volta nos tentam desmotivar. Além disso, o livro é pequeno e proporciona uma leitura muito agradável. Vale a pena ler.
A Vida Invisível de Eurídice Gusmão é um retrato do quotidiano brasileiro dos anos 40, época em que as mulheres eram submissas e, muitas vezes, desvalorizadas. Neste livro, conhecemos a vida de Eurídice – uma mulher jovem cheia de sonhos e desejos –, mas ela representa muitas mulheres que viveram nessa altura.
Fiquei agradada com o tom humorístico e irónico da escrita de Martha Batalha. A autora apresenta-nos as histórias das personagens de uma forma leve e cómica, tornando a leitura muito mais fluída, mesmo quando fala de assuntos mais sérios. De facto, conhecer Eurídice foi sentir quase na própria pele a frustração e a tristeza de ver os seus sonhos irem por água abaixo. Naquele tempo, as mulheres viviam sob maior repressão por parte dos homens e maridos, tornando-se assim invisíveis. Apesar de tudo, gostei de ver a reviravolta da história e de perceber que Eurídice foi muito mais resiliente do que certamente a maioria das mulheres daquela altura.
Este livro é bom não só para conhecer um pouco mais sobre um passado relativamente recente, como também para nos fazer acreditar que devemos confiar mais nos nossos sonhos e nunca desistir deles, mesmo quando as pessoas à nossa volta nos tentam desmotivar. Além disso, o livro é pequeno e proporciona uma leitura muito agradável. Vale a pena ler.
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