Título: A Devota
Autor: Ricardo Tomaz Alves
Editora: Edição de autor
Ano: 2021 (2.ª edição)
Sinopse:
A Devota conta uma história passada nos subúrbios e vila de
Sintra, em locais secretos que desafiam a imaginação e que retratam a
luta interior de uma jovem que terá de ultrapassar as difíceis fases da
infância e adolescência enquanto enfrenta a luta interior de acreditar
ou não no que lhe é dito e ensinado, enfrentando vários desafios à sua
fé e psique.
Opinião:
A Devota foi dos primeiros livros que Ricardo Tomaz Alves escreveu e,
em 2021, teve direito a uma edição comemorativa de 10 anos. A capa é
simplesmente maravilhosa e sugestiva, pois deixou-me muito curiosa e
expectante em relação à história.
O livro fala-nos de Sara, uma menina que nasceu e cresceu no seio de uma família católica conservadora mas que cedo vivenciou perdas e abalos na vida. Foi para um colégio católico, onde conheceu o que pode existir de bom e de mau, bem como pessoas que marcaram a sua vida e lhe ensinaram a expandir horizontes.
O tema do livro é forte e pode não ser bem assimilado por leitores mais conservadores, uma vez que aborda a religião de uma forma directa e descomprometida que, honestamente, é como deve ser feita. Adorei esta abordagem do autor sobre o assunto e sinto que é exactamente aquilo que eu também sempre defendi; não só reflecte sobre vários aspectos da religião, como também explora outros assuntos pertinentes da vida que necessitam de ser falados.
Li o livro com muita avidez, uma vez que a escrita é fluída e o desenrolar da história foi cada vez mais inesperado. Sinto apenas que a primeira parte, que se centra na infância de Sara, foi um pouco mais esmiuçada e, na parte da adultícia, a história decorreu demasiado depressa. Penso que houve demasiados pormenores que mereciam ser mais bem explorados pelo autor, não só pela importância que têm na história, mas também pelo interesse que suscitam ao leitor.
Gostei muito do significado da Casa e da relação entre Sara e Tomás. Adorei as saudáveis discussões entre eles sobre muitos aspectos da vida. Adoraria ter conhecido muito mais da vida deles como casal e de como Sara consegue ultrapassar o seu problema no final. Sim, porque o final foi, para mim, tão inesperado, que fiquei absorta.
Muito mais poderia falar sobre o livro, mas penso que o essencial foi já dito. Este livro é muito bom, no que toca a originalidade e fonte de pensamento e conhecimento, mas não é excelente pela falta de detalhe. Merece, no entanto, ser lido por toda a gente, principalmente numa altura em que a religião está a causar tantas guerras por falta, essencialmente, de compreensão e compaixão.
O livro fala-nos de Sara, uma menina que nasceu e cresceu no seio de uma família católica conservadora mas que cedo vivenciou perdas e abalos na vida. Foi para um colégio católico, onde conheceu o que pode existir de bom e de mau, bem como pessoas que marcaram a sua vida e lhe ensinaram a expandir horizontes.
O tema do livro é forte e pode não ser bem assimilado por leitores mais conservadores, uma vez que aborda a religião de uma forma directa e descomprometida que, honestamente, é como deve ser feita. Adorei esta abordagem do autor sobre o assunto e sinto que é exactamente aquilo que eu também sempre defendi; não só reflecte sobre vários aspectos da religião, como também explora outros assuntos pertinentes da vida que necessitam de ser falados.
Li o livro com muita avidez, uma vez que a escrita é fluída e o desenrolar da história foi cada vez mais inesperado. Sinto apenas que a primeira parte, que se centra na infância de Sara, foi um pouco mais esmiuçada e, na parte da adultícia, a história decorreu demasiado depressa. Penso que houve demasiados pormenores que mereciam ser mais bem explorados pelo autor, não só pela importância que têm na história, mas também pelo interesse que suscitam ao leitor.
Gostei muito do significado da Casa e da relação entre Sara e Tomás. Adorei as saudáveis discussões entre eles sobre muitos aspectos da vida. Adoraria ter conhecido muito mais da vida deles como casal e de como Sara consegue ultrapassar o seu problema no final. Sim, porque o final foi, para mim, tão inesperado, que fiquei absorta.
Muito mais poderia falar sobre o livro, mas penso que o essencial foi já dito. Este livro é muito bom, no que toca a originalidade e fonte de pensamento e conhecimento, mas não é excelente pela falta de detalhe. Merece, no entanto, ser lido por toda a gente, principalmente numa altura em que a religião está a causar tantas guerras por falta, essencialmente, de compreensão e compaixão.
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