Viva! De 27 de Agosto até 12 de Setembro, decorre a Feira do Livro na cidade do Porto, mais precisamente nos jardins do Palácio de Cristal. Este ano tive oportunidade de ir num dos primeiros dias, ao contrário do ano passado, que só fui no último dia.
Na feira, podemos encontrar livros a excelentes preços, tanto antigos como recentes, mas a minha perdição são os livros manuseados; é possível encontrar livros em óptimas condições, às vezes novos em folha, por autênticas pechinchas! Tive de me conter bastante este ano, e ainda assim trouxe oito livros para casa: sete comprados por mim e um que o Miguel me ofereceu.
Vou partilhar aqui as minhas aquisições, mas vou dividi-las em duas publicações. Assim, aqui ficam quatro dos oito livros que trouxe para casa:
Título: A Holandesa
Autora: Ellen Keith
Editora: Editorial Presença
Ano: 2019
Comprado na feira, pelo Miguel, por 12,25€
Sinopse:
Amesterdão, maio de 1943. Ao mesmo tempo que as túlipas florescem, os
nazis intensificam a opressão à cidade ocupada e os últimos sinais da
resistência holandesa vão sendo eliminados. Marijke de Graaf e o marido
são detidos e deportados separadamente para campos de concentração na
Alemanha. Em Buchenwald, Marijke é confrontada com uma escolha
impiedosa: sujeitar-se aos cruéis trabalhos forçados impostos aos
prisioneiros ou – numa tentativa de sobrevivência – tornar-se prostituta
no bordel do campo.
Do outro lado do arame farpado, Karl Müller, oficial das SS, espera alcançar a glória militar que o seu pai acalenta. Porém, o encontro com Marijke muda radicalmente o seu destino.
Buenos Aires, 1977. Está-se em plena Guerra Suja, num cenário de repressão implacável sobre os dissidentes do regime que vigora então na Argentina. Luciano Wagner está detido numa cela, sem esperança de algum dia escapar ao cativeiro político.
Da Holanda à Alemanha, até à Argentina, A Holandesa é um romance soberbo que narra a história de três pessoas que partilham um segredo sombrio e que faz um relato impressionante de dois dos regimes mais violentos e repressivos da história moderna.
Um livro que fala de amor, da ténue linha entre o bem e o mal, e da resiliência de pessoas comuns para perseverarem e fazerem o impensável em circunstâncias insólitas.
Do outro lado do arame farpado, Karl Müller, oficial das SS, espera alcançar a glória militar que o seu pai acalenta. Porém, o encontro com Marijke muda radicalmente o seu destino.
Buenos Aires, 1977. Está-se em plena Guerra Suja, num cenário de repressão implacável sobre os dissidentes do regime que vigora então na Argentina. Luciano Wagner está detido numa cela, sem esperança de algum dia escapar ao cativeiro político.
Da Holanda à Alemanha, até à Argentina, A Holandesa é um romance soberbo que narra a história de três pessoas que partilham um segredo sombrio e que faz um relato impressionante de dois dos regimes mais violentos e repressivos da história moderna.
Um livro que fala de amor, da ténue linha entre o bem e o mal, e da resiliência de pessoas comuns para perseverarem e fazerem o impensável em circunstâncias insólitas.
Autor: Matthew Klein
Editora: Editorial Estampa
Ano: 2008
Comprado na feira por 3€
Sinopse:
Timothy van Bender, formado em Yale e dono de uma empresa em Palo Alto,
tem uma vida mágica: os negócios correm bem, a mulher, Katherine, é bela
e encantadora, e a secretária, Tricia, cumprimenta-o todas as manhãs
com um sorriso galanteador.
Subitamente, tudo muda. Um dia Timothy acorda e descobre que perdeu vinte e quatro milhões de dólares numa má aposta na bolsa. À beira da bancarrota, recebe uma chamada da mulher, dizendo-lhe adeus, antes de se atirar de um precipício. Nem a polícia local nem Timothy conseguem acreditar o sucedido. Começam os problemas. Enquanto a polícia investiga o empresário, este tenta descobrir os segredos da sua falecida mulher. Porém, quando Tricia lhe bate à porta, afirmando ser a sua mulher, revelando segredos que só Katherine podia saber, Timothy perde-se num labirinto sem saber em quem ou no que acreditar. Terá ele outra oportunidade para ser feliz ou estará enredado numa teia que o levará à morte?
Subitamente, tudo muda. Um dia Timothy acorda e descobre que perdeu vinte e quatro milhões de dólares numa má aposta na bolsa. À beira da bancarrota, recebe uma chamada da mulher, dizendo-lhe adeus, antes de se atirar de um precipício. Nem a polícia local nem Timothy conseguem acreditar o sucedido. Começam os problemas. Enquanto a polícia investiga o empresário, este tenta descobrir os segredos da sua falecida mulher. Porém, quando Tricia lhe bate à porta, afirmando ser a sua mulher, revelando segredos que só Katherine podia saber, Timothy perde-se num labirinto sem saber em quem ou no que acreditar. Terá ele outra oportunidade para ser feliz ou estará enredado numa teia que o levará à morte?
Autor: António Oliveira e Castro
Editora: Editorial Estampa
Ano: 2008
Comprado na feira por 3€
Sinopse:
Este não é um romance histórico. A história que aqui se conta não passa
de uma ficção apoia da em personagens, algumas delas verídicas, que
construíram a história comum das nações irmãs: Angola, Cabo Verde,
Portugal e São Tomé. A acção decorre entre 1540 e 1975, socorrendo-se o
autor de episódios, verdadeiros uns, imaginados outros, a que
acrescenta sal e jindungo, crente de que o presente é consequência de
todo um passado de amores e ódios e o futuro passa pela defesa desta
cultura mestiça, crioula, sem a qual deixaremos de ser quem somos:
diferentes.
A história é percorrida por um herói, Flávio Mancini,
obcecado com a procura do elixir da eterna juventude, droga que o Homem
busca, desde sempre, para contrariar a decrepitude do corpo e da mente.
Sonhador incurável, o veneziano tem a certeza que o licor único se
encontra em Angola, escondido algures nas florestas do reino do Congo.
Será que Mancini encontra a divina especiaria? Talvez sim e talvez não. Depende do ponto de vista do leitor.
Será que Mancini encontra a divina especiaria? Talvez sim e talvez não. Depende do ponto de vista do leitor.
Autor: Francisco Duarte Azevedo
Editora: Editorial Planeta
Ano: 2011
Comprado na feira por 3€
Sinopse:
No dia em que o instituto de jazz de uma universidade de Newark alberga a
palestra de um escritor português sobre literatura policial, o mítico
trompete verde de Miles Davis é inexplicavelmente roubado da vitrina
onde se encontrava em exposição.
Um detective português imigrado na Grande Maçã é arrastado da sua rotina de investigar infidelidades e delitos menores para um caso que lhe aviva memórias de que se quer libertar e se vai revelando cada vez mais complicado e perigoso, até envolver toda a teia de máfias, gangues locais e corrupção que detém na realidade o poder sobre a grande metrópole.
Levando-nos ao coração da comunidade portuguesa de Newark, com a sua geografia e códigos próprios, as suas personagens características e o seu temperamento peculiar, O Trompete de Miles Davis é, mais do que uma história policial, um romance que vai em crescendo como uma música de jazz e nos deixa, no final, com a certeza da descoberta de uma nova voz na ficção portuguesa e um conjunto de personagens que, entre o divertido e o sério, não nos abandonarão mais.
Um detective português imigrado na Grande Maçã é arrastado da sua rotina de investigar infidelidades e delitos menores para um caso que lhe aviva memórias de que se quer libertar e se vai revelando cada vez mais complicado e perigoso, até envolver toda a teia de máfias, gangues locais e corrupção que detém na realidade o poder sobre a grande metrópole.
Levando-nos ao coração da comunidade portuguesa de Newark, com a sua geografia e códigos próprios, as suas personagens características e o seu temperamento peculiar, O Trompete de Miles Davis é, mais do que uma história policial, um romance que vai em crescendo como uma música de jazz e nos deixa, no final, com a certeza da descoberta de uma nova voz na ficção portuguesa e um conjunto de personagens que, entre o divertido e o sério, não nos abandonarão mais.
Também foste ou ainda vais à feira do livro? Que livros compraste ou gostarias de comprar? 😉
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