segunda-feira, 29 de março de 2021

Livro recebido :: "Zalatune"

Viva! Recentemente, recebi o livro Zalatune, de Nuno Gomes Garcia. Este livro é uma distopia que me parece ser muito cativante e pertinente, que aborda assuntos muito presentes na nossa sociedade.

Estou com muita curiosidade e espero ler o livro em breve!
 
Já conhecem?
Título: Zalatune
Autor: Nuno Gomes Garcia
Editora: Manuscrito
Ano: 2021

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Sinopse:
Em Ínsula, uma ilha perdida algures no Mediterrâneo, os estrangeiros são inimigos, a procriação é uma missão patriótica (e, por isso, todas as mulheres são obrigadas a ter pelo menos dois filhos), a pena capital foi reinstaurada e a Internet foi substituída por uma Intranet insular.

Naquele que parece ser um regime político verdadeiramente democrático, a vida do primeiro-ministro é acompanhada por câmaras 24 horas por dia, para garantir a total transparência do poder, e são os cidadãos que decidem o futuro do país, sentados no conforto do sofá, através de referendos
online. Em 2034, está na mão dos eleitores dar luz verde à decisão de construir um muro e expulsar de vez todos os imigrantes.

Só que o passado insiste em perseguir-nos e o desígnio traçado trinta anos antes por uma criança está prestes a cumprir-se: as pessoas estão a desaparecer e, para trás, deixam um único rasto, um pedaço de papel onde se lê «Parti para Zalatune». O que está a acontecer? Para onde vão as pessoas que desaparecem? Estará a existência de Ínsula condenada?

Numa trama viciante, Nuno Gomes Garcia apresenta-nos uma história que combina mistério, conspiração política, ódio visceral e ainda um amor proibido entre duas pessoas que deveriam detestar-se.

quinta-feira, 25 de março de 2021

Opinião :: Descansar | Alex Soojung-Kim Pang

Título: Descansar
Autor: Alex Soojung-Kim Pang
Editora: Temas e Debates
Ano: 2017

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Sinopse:
Para a maioria das pessoas, o excesso de trabalho tornou-se a norma. Muitas vezes, descansar significa passar os serões em frente da televisão ou gastar longas horas nas redes sociais. Mas nunca chegamos realmente a recarregar as nossas baterias. Quantas vezes olhamos para o trabalho e para o descanso como realidades opostas? E se, na verdade, eles fossem os parceiros fundamentais para uma vida mais produtiva e equilibrada? Em Descansar, o consultor de Silicon Valley, Alex Soojung-Kim Pang, mostra-nos uma forma de sermos mais produtivos e de nos sentirmos mais realizados em todos os domínios das nossas vidas.

Trabalhar melhor não significa passar mais horas a trabalhar. Significa trabalhar menos e descansar mais. Quer seja com a ajuda de pequenas sestas diárias, como fazia Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial, ou a passar uma semana sozinho numa cabana, como Bill Gates, ou ainda a dar longos passeios a pé ou a jogar um jogo, o «repouso intencional» é a chave para conseguirmos fazer mais e melhor. Recorrendo a exemplos fornecidos pela neurociência e por escritores, pintores e pensadores,
Descansar está repleto de sugestões para aproveitarmos ao máximo o nosso tempo de repouso: desde as horas de sono aos nossos passatempos e às férias. Está na hora de mudar a forma como trabalhamos, descansamos e nos divertimos.

Descansar mostra-nos um novo itinerário para encontrarmos uma energia e uma inspiração renovadas, e para fazermos mais trabalhando menos. Um dos principais cientistas de Silicon Valley demonstra que o sucesso não requer horas de trabalho mais longas e duras, exige antes que se trabalhe menos.

Opinião:
A capa simples mas sugestiva deste livro dá a ideia de que o assunto do mesmo tem a ver com o descanso de uma boas férias, na praia ou à beira de uma piscina, a apanhar sol e a beber um refresco. Não podia ser mais enganador!

Neste livro, Alex Soojung-Kim Pang aborda o assunto do descanso da mesma forma que o trabalho; para haver trabalho proveitoso, tem de existir descanso regular. E como podemos alcançar isso, quando muitas vezes parece que o trabalho nos suga todo o tempo do nosso dia? Bem, adoptando técnicas de distracção que nos façam esquecer o trabalho e focar a nossa atenção naquilo que nos dá mais gozo, além de valorizar o sono (profundo).

O autor recorre a inúmeros exemplos de cientistas, escritores e figuras públicas de renome e grandes feitos que têm um horário definido de descanso e com actividades de lazer completamente distintos do seu trabalho. Essas pessoas são o exemplo de que a disciplina de uma rotina certa de trabalho e descanso dá bons resultados; tanto dá azo à criatividade como também dá mais energia para realizar um trabalho melhor.

Destaco também a importância do sono relativamente à saúde do cérebro, pois pode evitar ou retardar doenças a longo prazo.

Gostei muito de ler este livro, pois aprendi algumas ferramentas que posso utilizar na minha vida para poder descansar melhor e não me sentir esgotada, quando às vezes parece que não fiz nada durante o dia.

E termino esta minha opinião com uma nota: ócio não é o mesmo que preguiça! 😉

quinta-feira, 18 de março de 2021

Aniversário :: 5 Anos de Momentos Literários

Hoje o blogue comemora cinco anos!

Já foi há cinco anos que decidi criar este blogue, para partilhar o meu amor pelos livros e também alguma parte de mim. Foram anos de bastantes leituras, apesar de ultimamente andar mais parada.

Mas para celebrar este marco e animar um pouco esta casa, decidi fazer um passatempo para quem me segue. Por isso, tenho três livros para oferecer a três vencedores: Onde as Cores têm Sabor, de Ricardo Tomaz Alves, Deuses de Dois Mundos – O Livro da Traição, de PJ Pereira, e Gravar as Marcas, de Veronica Roth.


Para se habilitaram a ganhar um deles, apenas precisam de:
➡️ Seguir o blogue no Blogger;
➡️ Comentar esta publicação do blogue com o nome/nickname de seguidor e para qual/quais livro/s gostariam de concorrer.
 
Opcional:
👐 Seguir o blogue no Facebook;
👐 Seguir o blogue no Instagram;
👐 Partilhar o passatempo nas redes sociais.

⚠️ O passatempo decorre até às 23h59 de 04 de Abril de 2021, é válido apenas em território português e os vencedores serão sorteados de entre todas as participações válidas. Os participantes poderão concorrer para todos os livros, mas cada participante só poderá ganhar um livro. Os vencedores terão de me fornecer os seus dados (nome e morada) para posteriormente lhes enviar os livros. Não me responsabilizarei por possíveis extravios ou danos.

sexta-feira, 12 de março de 2021

Música :: Final do Festival da Canção 2021

Chegou a aguardada final do Festival da Canção (FC)! Admito: no início não ouvi as canções com atenção e julguei tudo como sendo fraco ou mediano, mas afinal os meus ouvidos e a minha vontade não estavam para lá virados e rebaixei um dos melhores, ou talvez mesmo o melhor Festival da Canção destes últimos anos! Houve qualidade e variedade de canções, houve artistas de renome e outros não tão conhecidos, houve bom humor na apresentação e houve homenagens musicais magníficas. Adorei!
 
O programa começou com uma introdução musical dos apresentadores alusiva ao Playback de Carlos Paião. Foi muito bom!
 
Seguidamente, foram apresentadas as canções finalistas. No cômputo geral, todos se saíram melhor e tiveram prestações mais elaboradas e com menos nervosismo, que só ajudou. Continuou a faltar a plateia, mas teve de ser assim.
 
 
Após as actuações, seguiram-se mais homenagens, desta vez a Carlos do Carmo, com Dino D'Santiago a cantar Os Putos, numa sonoridade bem diferente da original, mas incrível. Também os Clã, o Filipe Sambado e a Cláudia Pascoal revisitaram o disco de 1971 que José Mário Branco e Sérgio Godinho gravaram em Paris. Foram actuações magníficas e eu fiquei encantada especialmente com a última, quando Sérgio Godinho se juntou aos artistas.
 
Elisa, que venceu o Festival de 2020, também regressou com a canção vencedora, com uma melodia diferente e letra adaptada à nossa nova realidade. Foi emocionante.
 

No final, as tão esperadas votações revelaram que quem vai representar Portugal na Eurovisão serão os The Black Mamba. Penso que não era o mais desejado para tal, pois não obteve os 12 pontos nem do júri nem do público, mas eles tinham uma das melhores músicas e é mais do que justo serem eles a representar o nosso país.

Pela primeira vez, Portugal será representado com uma canção totalmente em inglês. Todo o universo eurovisivo já se manifestou em relação a isso, pois estava a contar com uma canção em português, e muitos portugueses já criticaram esta escolha. No meu caso, fiquei de certa forma contente por levarmos algo diferente do que nos caracteriza à Eurovisão. Nem se coloca a questão da nossa tradição e cultura, pois lá vão os tempos em que o nosso Festival pedia música festivaleira, com fado, pop, guitarra portuguesa e um refrãozinho em inglês só para dar o ar de sua graça no estrangeiro. Sim, a Eurovisão é interessante por mostrar sonoridades diferentes, idiomas distintos e variedade, e agora volta-se tudo para o inglês, mas em Portugal faz-se imensa música em inglês, em francês, em espanhol, que vai do pop ao rock, do fado à electrónica, e tudo isso é bom. Aliás, o que mostra a qualidade do que é português são os artistas, porque a música é universal! E os The Black Mamba são muito bons profissionais, que têm canções muito boas e algumas bem conhecidas.

Do que já ouvi por alto de alguns concorrentes deste ano, as canções são mais do mesmo e penso que não gostei propriamente de nenhuma, mas isso há-de mudar certamente em Maio. Por isso, Portugal vai levar uma óptima canção e irá destacar-se pela qualidade!

sexta-feira, 5 de março de 2021

Música :: 2.ª Semi-final do Festival da Canção 2021

No passado dia 27 de Fevereiro, decorreu a segunda semi-final do Festival da Canção (FC). Ao contrário da primeira, penso que esta teve mais variedade musical e foi bastante melhor. Dito isto, estas foram as minhas apreciações:
 
Da Chic tem uma onda muito disco que eu admiro, mas não gosto muito desta aposta para a Eurovisão.

Gosto deste género com sotaque doce do Brasil, e seria interessante levar algo diferente para a Eurovisão, mas não me encheu as medidas.
 
Uma música num estilo diferente do que se costuma ouvir na Eurovisão. Talvez fizesse sucesso.
 
Não gostei muito desta música, não sou fã deste estilo musical, mas o intérprete esteve bem no seu registo.
 
Joana Alegre tem uma voz límpida e que parece sair sem o menor esforço! A melodia é tão fresca e leve que sabe bem ouvir.
 
Gostei da onda 80's do Pedro e da sonoridade da música, mas será que iria destacar-se na Eurovisão? E aquele penteado, no way!
 
Gosto muito da mistura de pop com guitarra portuguesa, penso que dá sempre um ar interessante a uma música, e gostei bastante desta.
 
Adorei a canção da Carolina. É um pouco melancólica e parece ser a sequela trágica de A Vida Toda, mas gostei muito.
 
Gostei desta música, pois lembra-me Depeche Mode, mas seria uma aposta bastante diferente do que se ouve na Eurovisão.
 
Esta actuação fez-me lembrar a do Duncan Laurence, que venceu a Eurovisão em 2019. Gostei mesmo muito, mas espero que não seja considerada mais do mesmo.

Foi também altura de recordar canções que passaram pelo FC e desta vez foi recordado o top 3 de 1971. Adorei a homenagem às canções de Paulo de Carvalho feita pelo filho Agir, mas fiquei desiludida por se ter ignorado a canção que nos representou nesse ano na Eurovisão e ficou no melhor lugar que Portugal alcançou até então. Menina foi das melhores canções que Portugal levou à Eurovisão e eu emociono-me sempre que revejo a actuação da Tonicha. A música é maravilhosa!

Por fim, quem passou à final foi: Eu.Clides, Joana Alegre, Pedro Gonçalves, Carolina Deslandes e NEEV. Tirando o Eu.Clides, concordo com os finalistas e estou ansiosa por conhecer quem nos vai representar em Roterdão!