Título: Gravar as Marcas
Autora: Veronica Roth
Editora: HarperCollins Portugal
Ano: 2017
Sinopse:
Numa galáxia dominada pela corrente, todos têm um dom.
CYRA é a irmã do tirano cruel que governa o povo de Shotet. O
dom-corrente de Cyra confere-lhe dor e poder, que o irmão explora,
usando-a para torturar os seus inimigos. Mas Cyra é muito mais do que
uma arma nas mãos do irmão; é resistente, veloz e mais inteligente do
que ele pensa.
AKOS é filho de um agricultor e do oráculo de Thuvhe, a nação-planeta mais gelada. Protegido por um dom-corrente invulgar, Akos possui um espírito generoso e a lealdade que dedica à família é infinita. Após a captura de Akos e do irmão, por soldados Shotet inimigos, Akos tenta desesperadamente libertar o irmão, com vida, custe o que custar. Então, Akos é empurrado para o mundo de Cyra, onde a inimizade entre ambas as nações e famílias aparenta ser incontornável. Ajudar-se-ão mutuamente a sobreviver ou optarão por se destruir um ao outro?
Da autoria de Veronica Roth, Gravar as Marcas é um retrato deslumbrante do poder da amizade e do amor, numa galáxia repleta de dons inusitados.
Opinião:
Não criei grandes expectativas em relação a esta leitura, uma vez que
não sou fã deste género literário, mas cedo percebi que iria gostar
desta história.
Nesta galáxia, onde existem diferentes planetas e povos, todos têm um dom-corrente e alguns são predestinados. Além disso, caracterizam-se
por serem lutadores, tendo inclusivamente escolas de combate, e ao longo
do livro testemunhamos vários confrontos.
Através das personagens principais, Akos e Cyra, conhecemos as suas vidas, as suas ligações e o que acontece nestes mundos distintos.
Através das personagens principais, Akos e Cyra, conhecemos as suas vidas, as suas ligações e o que acontece nestes mundos distintos.
Pensei que me ia custar a interiorizar todos os neologismos criados pela autora (quer os nomes das personagens, quer os elementos que fazem parte da galáxia), contudo achei-os bastante originais e aceitei-os bem. A história em si também foi agradável; gostei das diferenças entre Akos e Cyra e das suas particularidades, pois acabam por se complementar um ao outro. Entre eles surgiu uma relação de amizade que vale a pena conhecer.
Todavia, o final manteve-me em suspenso, ou seja, senti que a história não estava completa e isso desiludiu-me um pouco. Porém, mais tarde descobri que o segundo volume irá ser publicado no próximo ano. Se tiver oportunidade, irei querer ler.
Em suma, este foi um bom livro. Apesar de a história não me ter marcado muito, confesso que foi uma agradável surpresa.
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