Título: O Livreiro de Paris
Autora: Nina George
Editora: Editorial Presença
Ano: 2017
Sinopse:
Jean Perdu é proprietário de um negócio tão especial quanto extraordinário: a Farmácia Literária, uma livraria instalada num barco atracado no rio Sena, em Paris. Ao invés de vender medicamentos, receita livros como remédio para os males da alma. Porém, embora saiba aliviar a dor dos outros, não consegue atenuar a sua própria dor. O que Monsieur Perdu não sabe é que a descoberta de uma carta do seu passado está prestes a mudar-lhe o destino. Depois de a ler, Jean encontra-se numa encruzilhada: continuar uma existência sombria e dolorosa ou embarcar numa viagem ao Sul de França, até à Provença, ao encontro da reconciliação com o passado e da beleza da vida.
Opinião:
Jean Perdu é proprietário de um negócio tão especial quanto extraordinário: a Farmácia Literária, uma livraria instalada num barco atracado no rio Sena, em Paris. Ao invés de vender medicamentos, receita livros como remédio para os males da alma. Porém, embora saiba aliviar a dor dos outros, não consegue atenuar a sua própria dor. O que Monsieur Perdu não sabe é que a descoberta de uma carta do seu passado está prestes a mudar-lhe o destino. Depois de a ler, Jean encontra-se numa encruzilhada: continuar uma existência sombria e dolorosa ou embarcar numa viagem ao Sul de França, até à Provença, ao encontro da reconciliação com o passado e da beleza da vida.
Opinião:
O que mais me chamou a atenção ao conhecer o livro foi a Farmácia
Literária: acredito que muitos livrólicos fossem adorar entrar naquela
farmácia, quer para lhes serem receitados livros, quer para conhecerem
Jean Perdu.
Criei uma certa empatia com este livreiro, pois ele detém um conhecimento vasto em literatura, gosta de gatos e leva uma vida pacata. No entanto, percebe-se logo de início que há algo que o preocupa e o mói por dentro: aos poucos fui descobrindo o seu passado e acompanhando o presente... e achando que, de alguma forma, ele faz jus ao seu apelido! 😉
A leitura levou-me à viagem de Perdu pela França: fui imaginando o rio, as montanhas, as casas e também as cores, os sabores e os cheiros. De igual modo, fui conhecendo melhor o passado amoroso de Perdu.
Agradou-me a abordagem que a autora fez à morte e ao luto. O assunto é complexo e difícil de gerir quando, de repente, nos vemos nessa situação. Penso que a forma como a personagem acaba por lidar com o luto é viável, bonita e pode mesmo ser uma ajuda a um leitor enlutado.
A escrita é muito boa, informal e consegue activar os nossos sentidos. Senti-me a viajar com Perdu pelas belas paisagens francesas e até fiquei a conhecer alguns pratos típicos: o livro traz algumas receitas que parecem ser deliciosas! Além disso, traz também uma lista de livros a ler quando estivermos doentes. Ficamos assim com um óptimo farmacêutico em casa!
Leiam este livro: é encantador!