Título: Chocolate
Autora: Joanne Harris
Editora: Edições ASA
Ano: 1999
Sinopse:
A aldeia de Lansquenet-sur-Tannes tem duas novas moradores: Vianne
Rocher, jovem mãe solteira, e a sua filha Anouk. Ambas correram mundo e
querem agora estabelecer-se, pelo que Vianne pensa montar um negócio. Um
negócio aromático e guloso mas, naquelas paragens, pouco comum: uma
chocolataria com o nome de La Céleste Praline.
Para a aldeia, La Céleste Praline e a sua encantadora proprietária são
um sopro de ar fresco frente à tirania de Francis Reynaud, um jovem
padre de uma austeridade a raiar o fanatismo, que não oculta o seu
desagrado por um comércio demasiado sofisticado e "tentador", e que vê
em Vianne um desafio à sua autoridade. Frente a ele, a jovem Vianne só
pode apelar à alegria de viver das gentes de Lansquenet...
Chocolate é um repertório de sabores, descritos de uma maneira tão viva
que quase se sentem; é também uma galeria de personagens ternos e
cruéis, amáveis e odiosos, sempre intensos e credíveis. Mas é sobretudo
um romance tão ameno, tão rico e variado, que deixará nos seus leitores
uma impressão imorredoira.
Opinião:
Este é o segundo livro que leio de Joanne Harris e, tal como Cinco Quartos de Laranja, Chocolate tem um título sugestivo que me fez
imaginar que fosse, de certa forma, semelhante ao primeiro.
Neste livro, encontramos Vianne Rocher, que se muda para Lansquenet-sur-Tannes com a filha e, lá, abre uma chocolateria. Os habitantes da aldeia não aceitam a chegada das novas residentes, principalmente o padre Reynaud, e, ao longo do livro, constatamos as divergências culturais e religiosas entre eles. As pessoas dessa aldeia são muito ligadas às tradições e, ainda para mais na altura do Advento, elas acham uma afronta e um atentado ao sacrifício pascal.
A minha leitura foi lenta mas agradável. Ando numa onda de ler pouco de cada vez e este livro esteve a ser lido quase durante um mês. Contudo, quando cheguei à parte final, houve um certo suspense que fez com que eu não parasse de ler até chegar ao fim. De facto, o final foi emotivo e encantador. Quanto à história em si, foi um romance bonito que fez ver o valor dos sentimentos e do interior de alguém, em vez de se julgar pela aparência.
O livro está repleto de sinestesias e a referência constante ao chocolate faz-nos água na boca. Em jeito de curiosidade, foi editado posteriormente um livro, da mesma autora e cujo título é O Livro do Chocolate, com receitas de doces mencionados nesta obra. Eu não conheço o livro, mas deve ser interessante replicar certas receitas!
Em suma, gostei de ler este livro e gostaria de o ter lido com mais avidez desde o início. Sinto que não me embrenhei tanto na história como gostaria, mas gostei do que li e do que senti ao ler.
Neste livro, encontramos Vianne Rocher, que se muda para Lansquenet-sur-Tannes com a filha e, lá, abre uma chocolateria. Os habitantes da aldeia não aceitam a chegada das novas residentes, principalmente o padre Reynaud, e, ao longo do livro, constatamos as divergências culturais e religiosas entre eles. As pessoas dessa aldeia são muito ligadas às tradições e, ainda para mais na altura do Advento, elas acham uma afronta e um atentado ao sacrifício pascal.
A minha leitura foi lenta mas agradável. Ando numa onda de ler pouco de cada vez e este livro esteve a ser lido quase durante um mês. Contudo, quando cheguei à parte final, houve um certo suspense que fez com que eu não parasse de ler até chegar ao fim. De facto, o final foi emotivo e encantador. Quanto à história em si, foi um romance bonito que fez ver o valor dos sentimentos e do interior de alguém, em vez de se julgar pela aparência.
O livro está repleto de sinestesias e a referência constante ao chocolate faz-nos água na boca. Em jeito de curiosidade, foi editado posteriormente um livro, da mesma autora e cujo título é O Livro do Chocolate, com receitas de doces mencionados nesta obra. Eu não conheço o livro, mas deve ser interessante replicar certas receitas!
Em suma, gostei de ler este livro e gostaria de o ter lido com mais avidez desde o início. Sinto que não me embrenhei tanto na história como gostaria, mas gostei do que li e do que senti ao ler.