Autora: Maria Teresa Maia Gonzalez
Editora: Pi
Ano: 2010 (1.ª edição de 1994)
Sinopse:
Foi já há quinze anos que A Lua de Joana foi publicada. Com mais de 300 000 exemplares vendidos nas suas inúmeras edições, com traduções em seis países, impôs-se como uma referência incontornável na literatura juvenil portuguesa e mundial. Um livro que não envelhece, como não envelhece a sua história, a sua clareza, a sua delicadeza. Aqui se apresenta uma edição limitada, com um prefácio inédito de Maria Teresa Maia Gonzalez, em que se espera comemorar os primeiros de muitos quinze anos de livros e leitores.
Opinião:
Desde mais nova que ouvia muitas vezes falar do livro A Lua de Joana
como sendo um livro de leitura obrigatória, mas nunca o chegara a ler.
Mais recentemente, a vasculhar livros da minha irmã, encontrei este e
mais alguns que pus de parte para ler, e finalmente peguei nele para o
conhecer.
Digo finalmente, por ser um livro com um tema muito forte e actual, apesar de ter sido publicado nos anos 90, altura em que eu nasci. No entanto, não gostei do livro da forma que imaginava que iria gostar.
Digo finalmente, por ser um livro com um tema muito forte e actual, apesar de ter sido publicado nos anos 90, altura em que eu nasci. No entanto, não gostei do livro da forma que imaginava que iria gostar.
Este livro é um conjunto de cartas que Joana escreveu para a sua amiga Marta, que morreu de uma overdose. Nelas, Joana desabafa e conta-lhe tudo o que se passa na sua família, na de Marta e com os seus amigos.
Inicialmente, gostei de ir lendo as cartas que ela lhe escrevia, pois era um refúgio para Joana desabafar os sentimentos de tristeza e frustração relativamente à sua partida. No entanto, o livro chegou a um ponto em que houve uma mudança brusca e, honestamente, expectável, que me desiludiu um bocado.
O livro aborda o assunto das drogas, dos problemas familiares e das experiências que os jovens têm, que por vezes não são as melhores. Penso que é bom falar disso abertamente e, sendo um livro com quase trinta anos, é bastante actual e pertinente. Mas o facto de o livro (ou melhor, a vida de Joana) ter descambado tão repentinamente, acabou por me desiludir.
Para mim, foi um livro de 3 estrelas. Já vi opiniões medianas e outras excelentes, mas não deixes de o ler, se ainda não o fizeste.
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