Título: Zalatune
Autor: Nuno Gomes Garcia
Editora: Manuscrito
Ano: 2021
Sinopse:
Em Ínsula, uma ilha perdida algures no Mediterrâneo, os estrangeiros são
inimigos, a procriação é uma missão patriótica (e, por isso, todas as
mulheres são obrigadas a ter pelo menos dois filhos), a pena capital foi
reinstaurada e a Internet foi substituída por uma Intranet insular.
Naquele que parece ser um regime político verdadeiramente democrático, a vida do primeiro-ministro é acompanhada por câmaras 24 horas por dia, para garantir a total transparência do poder, e são os cidadãos que decidem o futuro do país, sentados no conforto do sofá, através de referendos online. Em 2034, está na mão dos eleitores dar luz verde à decisão de construir um muro e expulsar de vez todos os imigrantes.
Só que o passado insiste em perseguir-nos e o desígnio traçado trinta anos antes por uma criança está prestes a cumprir-se: as pessoas estão a desaparecer e, para trás, deixam um único rasto, um pedaço de papel onde se lê «Parti para Zalatune». O que está a acontecer? Para onde vão as pessoas que desaparecem? Estará a existência de Ínsula condenada?
Numa trama viciante, Nuno Gomes Garcia apresenta-nos uma história que combina mistério, conspiração política, ódio visceral e ainda um amor proibido entre duas pessoas que deveriam detestar-se.
Naquele que parece ser um regime político verdadeiramente democrático, a vida do primeiro-ministro é acompanhada por câmaras 24 horas por dia, para garantir a total transparência do poder, e são os cidadãos que decidem o futuro do país, sentados no conforto do sofá, através de referendos online. Em 2034, está na mão dos eleitores dar luz verde à decisão de construir um muro e expulsar de vez todos os imigrantes.
Só que o passado insiste em perseguir-nos e o desígnio traçado trinta anos antes por uma criança está prestes a cumprir-se: as pessoas estão a desaparecer e, para trás, deixam um único rasto, um pedaço de papel onde se lê «Parti para Zalatune». O que está a acontecer? Para onde vão as pessoas que desaparecem? Estará a existência de Ínsula condenada?
Numa trama viciante, Nuno Gomes Garcia apresenta-nos uma história que combina mistério, conspiração política, ódio visceral e ainda um amor proibido entre duas pessoas que deveriam detestar-se.
Opinião:
Não sou fã de distopias, mas este livro chamou-me a atenção pela sua sinopse. Fiquei bastante curiosa para conhecer Zalatune; no entanto, a leitura não me cativou como imaginava.
Não consegui embrenhar-me completamente na história e isso levou a que fizesse maioritariamente uma leitura superficial. Senti-me algumas vezes confusa, pois não conseguia entender algumas das ligações entre as personagens ou associar certos lugares ou situações. Apesar de tudo, penso que percebi a verdadeira mensagem que este livro pretende passar.
O livro é assustadoramente real, na medida em que retrata alguns dos governos que conhecemos e também situações do nosso dia-a-dia. Acho que a primeira imagem que nos vem à cabeça quando lemos o livro é o populismo e a manipulação de Trump, quando era presidente dos Estados Unidos da América. O ideal de um país perfeito e puro, a política do medo, o perigo das tecnologias, ... Tudo isso é abordado neste livro e leva-nos a reflectir bastante sobre o mundo em que hoje estamos.
Fiquei muito desiludida com o facto de não ter percebido, afinal, o que é ou onde fica Zalatune. E o final foi arrepiante para mim...
Apesar de a história decorrer em 2034 – e, se formos a ver, estamos mais próximos do que parece –, esta é muito presente e real.
Aconselho a leitura a quem gostar de distopias e/ou aprecie este tema. Vale a pena para reflectir sobre muitos aspectos, mas para mim não foi um livro que me marcasse tanto como gostaria.
Não sou fã de distopias, mas este livro chamou-me a atenção pela sua sinopse. Fiquei bastante curiosa para conhecer Zalatune; no entanto, a leitura não me cativou como imaginava.
Não consegui embrenhar-me completamente na história e isso levou a que fizesse maioritariamente uma leitura superficial. Senti-me algumas vezes confusa, pois não conseguia entender algumas das ligações entre as personagens ou associar certos lugares ou situações. Apesar de tudo, penso que percebi a verdadeira mensagem que este livro pretende passar.
O livro é assustadoramente real, na medida em que retrata alguns dos governos que conhecemos e também situações do nosso dia-a-dia. Acho que a primeira imagem que nos vem à cabeça quando lemos o livro é o populismo e a manipulação de Trump, quando era presidente dos Estados Unidos da América. O ideal de um país perfeito e puro, a política do medo, o perigo das tecnologias, ... Tudo isso é abordado neste livro e leva-nos a reflectir bastante sobre o mundo em que hoje estamos.
Fiquei muito desiludida com o facto de não ter percebido, afinal, o que é ou onde fica Zalatune. E o final foi arrepiante para mim...
Apesar de a história decorrer em 2034 – e, se formos a ver, estamos mais próximos do que parece –, esta é muito presente e real.
Aconselho a leitura a quem gostar de distopias e/ou aprecie este tema. Vale a pena para reflectir sobre muitos aspectos, mas para mim não foi um livro que me marcasse tanto como gostaria.