Título: Tríptico
Autora: Karin Slaughter
Editora: Topseller
Ano: 2013
Sinopse:
Quando Michael Ormewood, detetive
da Polícia de Atlanta, é chamado à cena de um homicídio num bairro
social, depara-se com uma das mortes mais brutais de toda a sua
carreira: o corpo de Aleesha Monroe jaz nas escadas de um prédio, numa
poça formada pelo seu próprio sangue e horrivelmente mutilado.
Enquanto incidente isolado, este
já seria um crime chocante. Mas quando se torna evidente que é apenas o
mais recente de uma série de ataques violentos, o Georgia Bureau of
Investigation é chamado a intervir, e Michael vê-se obrigado a trabalhar
com o agente especial Will Trent, com quem antipatiza de imediato.
Vinte e quatro horas mais tarde, a
violência a que Michael assiste todos os dias explode nas traseiras da
sua própria casa. Percebe-se então que talvez o mistério da morte de
Aleesha Monroe esteja indissoluvelmente ligado a um passado que se
recusa a ficar esquecido...
Opinião:
Este é o segundo livro que leio de Karin Slaughter. Do primeiro livro,
ficaram marcadas a forma explícita de a autora relatar os crimes e o
desenvolvimento da história, e também a linguagem forte, com algum calão
e palavrões.
O título Tríptico é uma analogia perfeita ao assunto do livro, estando este ser dividido em três partes.
De início, deparamo-nos com um crime macabro: o assassínio de uma prostituta, violada e mutilada, cujo pormenor mais relevante é o de a sua língua ter sido arrancada. Este crime relaciona-se com outros ataques violentos, de contornos semelhantes, principalmente com um crime que aconteceu cerca de vinte anos antes.
Na segunda parte, conhecemos John Shelley, recentemente libertado de uma condenação de vinte anos por ter violado e assassinado a jovem Mary Alice, nos anos 80. Nesta parte, acompanhamos também a (tentativa de) adaptação à sua nova vida de liberdade, recordando cruelmente as suas vivências na prisão.
A terceira parte, que abrange a maior parte do livro, é onde podemos seguir as investigações por parte de Michael Ormewood, Will Trent e Angie Polaski, além de que conhecemos melhor cada um deles e começamos a perceber as ligações que existem entre as personagens.
O título Tríptico é uma analogia perfeita ao assunto do livro, estando este ser dividido em três partes.
De início, deparamo-nos com um crime macabro: o assassínio de uma prostituta, violada e mutilada, cujo pormenor mais relevante é o de a sua língua ter sido arrancada. Este crime relaciona-se com outros ataques violentos, de contornos semelhantes, principalmente com um crime que aconteceu cerca de vinte anos antes.
Na segunda parte, conhecemos John Shelley, recentemente libertado de uma condenação de vinte anos por ter violado e assassinado a jovem Mary Alice, nos anos 80. Nesta parte, acompanhamos também a (tentativa de) adaptação à sua nova vida de liberdade, recordando cruelmente as suas vivências na prisão.
A terceira parte, que abrange a maior parte do livro, é onde podemos seguir as investigações por parte de Michael Ormewood, Will Trent e Angie Polaski, além de que conhecemos melhor cada um deles e começamos a perceber as ligações que existem entre as personagens.
Demorei demasiado tempo a ler este livro. De início, não me apercebi do impacto que esta história iria ter sobre mim, por isso não lhe prestei a devida atenção. Arrastei demasiado a leitura no início e no final senti a necessidade de o devorar! O criminoso é precocemente desvendado, mas tal não estragou o suspense, pois assim quis ver como é que os investigadores iriam descobrir! 🔎
As personagens são todas diferentes umas das outras, cada uma com a sua história de vida, problemas e obrigações. Mas adorei conhecer o que as ligava e o que as fazia amar-se ou odiar-se.
O que mais me marcou na história foi o facto de haver a possibilidade de alguém ser culpado de algo tão grave que o leva a passar a maior parte da sua vida na prisão, a sofrer todos os dias mental e fisicamente, e conseguir aguentar. Como é que se refaz uma vida perdida? Além disso, marcou-me também a narrativa macabra dos crimes que o verdadeiro culpado realizou, que me deixou angustiada e a desejar que aquilo parasse...
O livro vale realmente a pena ser lido! É viciante! 😉
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