Título: Regresso a Casa
Autor: José Luís Peixoto
Editora: Quetzal
Ano: 2020
Sinopse:
Intimidade, confissões, família, memória e pacificação: assim é o novo livro de poemas de José Luís Peixoto.
O novo livro de José Luís Peixoto fala-nos das quatro paredes de uma casa - e de todas as suas recordações em tempo de pandemia. Evoca a solidão, o isolamento, as portas fechadas, mas também a solidariedade das recordações: a mãe, o pai, os aromas, a família, a aldeia, o amor. Há espaço para a recordação da infância como para a peregrinação pelo mundo inteiro, como um Ulisses em viagem perpétua, rodeado de objetos próximos e voltado para dentro, para o lugar onde se regressa sempre: a casa.
O novo livro de José Luís Peixoto fala-nos das quatro paredes de uma casa - e de todas as suas recordações em tempo de pandemia. Evoca a solidão, o isolamento, as portas fechadas, mas também a solidariedade das recordações: a mãe, o pai, os aromas, a família, a aldeia, o amor. Há espaço para a recordação da infância como para a peregrinação pelo mundo inteiro, como um Ulisses em viagem perpétua, rodeado de objetos próximos e voltado para dentro, para o lugar onde se regressa sempre: a casa.
Opinião:
Mal este livro chegou a minha casa, não resisti sem o ler. Apesar de não
ser grande fã de poesia, houve qualquer coisa que me chamou a atenção
para este livro. Talvez por ser o primeiro livro que leio de José Luís
Peixoto, a curiosidade foi maior e li-o com avidez.
A obra é pequena (pouco mais de 100 páginas) e nela encontramos poemas escritos durante a quarentena, que todos vivemos este ano, repletos de memórias sobre a família, sentimentos e as suas viagens pela Ásia.
A obra é pequena (pouco mais de 100 páginas) e nela encontramos poemas escritos durante a quarentena, que todos vivemos este ano, repletos de memórias sobre a família, sentimentos e as suas viagens pela Ásia.
Um dos poemas de que mais gostei. |
Regresso a Casa é o título ideal para esta obra. Numa altura em que a casa é, mais do que nunca, um lugar de conforto e de protecção, a verdade é que, como escreve o autor, «um nómada de quarentena nunca pára de viajar». E qual é realmente a nossa casa? São aquelas paredes que nos abrigam ou o lugar que consideramos como lar?
Este é um livro que se lê muito bem, mas convém absorver todas as palavras escritas. É um livro para reflectir e deixar-se levar. Simplesmente adorei.
Tenho de ler outros livros do autor. ❕
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