Título: O Carteiro de Pablo Neruda
Autor: Antonio Skármeta
Editora: Círculo de Leitores
Ano: 1997 (1.ª edição de 1985)
Sinopse:
Mario Jiménez, jovem
pescador, decide abandonar o seu ofício para se converter em carteiro da
Ilha Negra, onde a única pessoa que recebe e envia correspondência é o
poeta Pablo Neruda. Mario admira Neruda e espera pacientemente que algum
dia o poeta lhe dedique um livro ou aconteça mais do que uma brevíssima
troca de palavras ou o gesto ritual da gorjeta. O seu desejo ver-se-á
finalmente realizado e entre os dois vai estabelecer-se uma relação
muito peculiar. No entanto, a conturbada atmosfera que se vive no Chile
daquela época precipitará um dramático desenlace…
Através de uma história tão original como sedutora, Antonio Skármeta consegue traçar um intenso retrato da convulsa década de setenta no país andino, assim como uma recriação poética da vida de Pablo Neruda.
Através de uma história tão original como sedutora, Antonio Skármeta consegue traçar um intenso retrato da convulsa década de setenta no país andino, assim como uma recriação poética da vida de Pablo Neruda.
Opinião:
Este livro foi-me aconselhado ler pela minha irmã e, sem saber o que esperar dele, comecei a ler.
O livro fala do jovem Mario Jiménez que decidiu mudar de profissão e tornou-se carteiro, mas um carteiro especial, pois entregava correspondência na Ilha Negra e apenas a um morador: Pablo Neruda. Com tamanho privilégio, Mario começou a tentar captar a atenção do poeta e em pouco tempo surgiu uma boa amizade. Portanto, a história baseia-se na relação entre os dois homens e na evolução da vida de ambos, tendo em conta também a conjuntura do país deles.
O livro é bastante rico em figuras de estilo, particularmente em metáforas; aliás, as metáforas foram essenciais para o começo desta amizade entre o poeta e o carteiro. Com muito humor e muitas metáforas, Pablo Neruda ajudou Mario a conquistar a jovem Beatriz González e a enfrentar a futura sogra, Dona Rosa. Por sua vez, Mario ajudou Neruda a recordar a sua Ilha Negra, quando se encontrava a viver em Paris, e celebrou a sua conquista do Prémio Nobel da Literatura.
Esta é uma obra que vale a pena conhecer por se tratar de uma relação pouco provável mas muito próxima, além de ser bastante bem humorada e ter episódios engraçados. Nela, valoriza-se a amizade e, de uma forma especial, valorizam-se as palavras. É também um retrato do Chile dos anos 70 e uma forma de conhecer um pouco melhor o poeta chileno Pablo Neruda.
Por ser um livro pequeno e muito bem escrito, este é um livro que se lê rapidamente mas que proporciona um óptimo momento de leitura.
O livro fala do jovem Mario Jiménez que decidiu mudar de profissão e tornou-se carteiro, mas um carteiro especial, pois entregava correspondência na Ilha Negra e apenas a um morador: Pablo Neruda. Com tamanho privilégio, Mario começou a tentar captar a atenção do poeta e em pouco tempo surgiu uma boa amizade. Portanto, a história baseia-se na relação entre os dois homens e na evolução da vida de ambos, tendo em conta também a conjuntura do país deles.
O livro é bastante rico em figuras de estilo, particularmente em metáforas; aliás, as metáforas foram essenciais para o começo desta amizade entre o poeta e o carteiro. Com muito humor e muitas metáforas, Pablo Neruda ajudou Mario a conquistar a jovem Beatriz González e a enfrentar a futura sogra, Dona Rosa. Por sua vez, Mario ajudou Neruda a recordar a sua Ilha Negra, quando se encontrava a viver em Paris, e celebrou a sua conquista do Prémio Nobel da Literatura.
Esta é uma obra que vale a pena conhecer por se tratar de uma relação pouco provável mas muito próxima, além de ser bastante bem humorada e ter episódios engraçados. Nela, valoriza-se a amizade e, de uma forma especial, valorizam-se as palavras. É também um retrato do Chile dos anos 70 e uma forma de conhecer um pouco melhor o poeta chileno Pablo Neruda.
Por ser um livro pequeno e muito bem escrito, este é um livro que se lê rapidamente mas que proporciona um óptimo momento de leitura.
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