segunda-feira, 1 de junho de 2020

Divulgação :: Pesadelos Despertos | Rúben Martins

"Pesadelos Despertos": da curiosidade, à loucura
ou à possibilidade de o irreal se tornar real

Pesadelos Despertos, assim se intitula a primeira obra que Rúben Martins lança motivado por, segundo ele, «poder contribuir para que o leitor se desligue de tudo o resto». Atraído pela literatura que aborda mistério, supense, terror e fantasia, o nosso autor aventurou-se neste campo e apresenta-nos um livro que, através de cinco contos, explora o medo que, refere, «está presente em cada um de nós». A não perder, com chancela Chiado Books.

Título: Pesadelos Despertos
Autor: Rúben Martins
Editora: Chiado Books
Ano: 2019


Sinopse:
Cinco histórias que desafiam a razão, o medo e o receio do ser humano. A curiosidade, o lado negro de cada um, a sensação de isolamento, seres sombrios e mitológicos que se cruzam connosco e nos fazem viver os piores pesadelos. Locais assombrados há muito esquecidos que guardam histórias nunca antes contadas.
Conheça os segredos de Twin Falls, uma cidade onde o mal prevalece à espreita em cada esquina. Tranque as portas e janelas da sua casa, sente-se confortável, e mergulhe neste mundo onde os pesadelos não são um sonho, mas sim uma realidade!

➺ O que o levou a escrever esta Obra?
Rúben Martins (RM): Desde muito cedo que me interessei por este género literário. O mistério/suspense/terror/fantasia sempre me chamou bastante a atenção, mantinha-me preso à leitura do início ao fim. Li muito de Stephen King, Allan Poe, H.P Lovecraft, Dan Brown, J.R. Tolkien, entre muitos outros. Recordo-me de entre os meus dez e quatorze anos, ficar na rua até tarde com os meus amigos e contarmos histórias que nos faziam ir depois para casa sempre a olhar por cima do ombro. É esse o tipo de sentimento que procuro no leitor. Criar o medo de uma forma mais psicológica, colocando-o na pele da personagem que vive a história. O gosto em contar histórias, e poder contribuir para que naquele instante o leitor se desligue de tudo o resto, é algo que me dá bastante prazer.

➺ O que pode o leitor esperar?
RM: Este livro trata-se de um conjunto de cinco contos, com situações e personagens bastante distintas. Exploro a curiosidade que existe dentro de cada um, a loucura, a dúvida, a materialização dos sonhos, e a possibilidade do que é irreal se tornar real. Pode ser uma obra em certo ponto "negra", e que explora o psicológico das personagens. O medo está presente em cada um de nós, e pode tomar diversas formas.

➺ Como foi o processo criativo?
RM: Grande parte das minhas histórias têm como ideia base algo que experienciei, pessoas que conheço ou conheci, ou locais que visitei. A curiosidade de Sally, tem como personagem principal um tipo de pessoa que todos nós conhecemos, temos até um nome engraçado para a classificar, ''a coscuvilheira''. O que acontece quando uma pessoa com essa característica se depara com algo que não está à espera? No conto ''O espantalho'', o local é real. Durante muitos anos, os meus avós viveram no meio do campo, e era comum que eu passasse alguns dias das férias de Verão com eles. Num desses anos, ao explorar pela zona, eu e o meu primo descobrimos uma casa abandonada onde existia um espantalho no campo que ficava nas traseiras da mesma. Quanto ao último conto do livro, ''Benock'', ele teve como inspiração um pesadelo que tive por algumas vezes enquanto criança.

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