Este ano tem sido muito estranho para todos nós. A pandemia mundial
surgiu repentinamente e privou-nos de inúmeras actividades, rotinas e
necessidades básicas, como um simples passeio à beira-mar sem
preocupações. A pandemia veio para ficar e tão cedo não nos iremos
livrar dela, a não ser que surja uma cura eficaz dentro de pouco tempo e
que todos nós sigamos as regras de segurança e de
higiene para nos protegermos a nós e aos outros.
Além das
actividades essenciais, também ficámos sem poder desfrutar de momentos
de cultura e de diversão, e hoje refiro-me em particular ao Festival da
Eurovisão.
Maio é o mês de Maria, do meu aniversário e da
Eurovisão. Nasci num dia eurovisivo e, desde que me lembro, assisto ao
festival com todo o fervor. Infelizmente, tal como muitos eventos, a
Eurovisão foi cancelada, mas todos os participantes e todas as canções
tiveram o direito de serem conhecidas e, para isso, houve o Eurovision
Shine a Light. A partir de casa de cada participante, cada um cantou Love Shine a Light, canção vencedora em 1997 de Katrina and the Waves, e enviou uma mensagem de
esperança.
O programa decorreu no Sábado, dia 16, mas nos dias em que deveriam ter sido as semi-finais, houve dois eventos no YouTube com as canções que deveriam ser ouvidas em cada semi-final.
O Eurovision Shine a Light foi um pequeno consolo para os eurofãs, porque todos os anos esta altura é sempre muito esperada! Contudo, pessoalmente, ficou uma sensação de insatisfação, de poderia ter havido mais... Não é de admirar: cada concorrente teve direito a poucos segundos de canção apresentada e outros tantos para falar, por isso pareceu aquele momento de votação em que só aparece um cheirinho da música e a seguir o cantor/grupo a enviar mensagem para serem votados. Pior ainda: não houve votação nem vencedor! O que é uma Eurovisão sem a adrenalina de saber quem é o vencedor do ano?!
Ainda assim, houve espaço para antigos concorrentes cantarem canções de outros tempos e gostei de recordar certos artistas, mas assim também não destacaram muito os deste ano...
O programa decorreu no Sábado, dia 16, mas nos dias em que deveriam ter sido as semi-finais, houve dois eventos no YouTube com as canções que deveriam ser ouvidas em cada semi-final.
O Eurovision Shine a Light foi um pequeno consolo para os eurofãs, porque todos os anos esta altura é sempre muito esperada! Contudo, pessoalmente, ficou uma sensação de insatisfação, de poderia ter havido mais... Não é de admirar: cada concorrente teve direito a poucos segundos de canção apresentada e outros tantos para falar, por isso pareceu aquele momento de votação em que só aparece um cheirinho da música e a seguir o cantor/grupo a enviar mensagem para serem votados. Pior ainda: não houve votação nem vencedor! O que é uma Eurovisão sem a adrenalina de saber quem é o vencedor do ano?!
Ainda assim, houve espaço para antigos concorrentes cantarem canções de outros tempos e gostei de recordar certos artistas, mas assim também não destacaram muito os deste ano...
Ao que parece, muitos cantores deste ano já confirmaram presença no próximo ano. Por um lado é bom, pois vê-se o esforço e o desejo de viver a verdadeira Eurovisão, mas certamente não será assim com todos. E aqueles que só se ficaram por este ano? Alguns deles nunca irão ser reconhecidos como concorrentes do ESC, sequer... É verdade que muitos caem no esquecimento, mas este ano vai acabar por ser um hiato na História da Eurovisão.
Sem me alongar na minha tristeza por este ano ser tão irreal, só desejo que para o ano haja finalmente o Festival em Roterdão, pois significa que tudo voltou ao normal ou, pelo menos, melhorou. O essencial é que esta pandemia abrande e acabe por passar. E que todos nós nos mantenhamos em segurança!
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