Romance “Floriano Encapsulado” tumultua questões centrais da adolescência
Assinado por Frederico Feitoza, livro é publicado pela Chiado Books
Título: Floriano Encapsulado
Autor: Frederico Feitoza
Editora: Chiado Books
Ano: 2019
Comprar: Chiado Books
Sobre o livro:
Com uma temática voltada à sociabilidade na escola em tempos de médias sociais, amadurecimento e os mais recentes perigos da adolescência, o romance “Floriano Encapsulado” é o novo lançamento da Chiado Books. Assinado pelo escritor brasileiro Frederico Feitoza, o livro mescla humor ácido e cultura pop, num estilo coloquial, mas intenso.
O grande tema abordado na obra é o bullying e as suas consequências catastróficas para os estudantes de uma escola particular, incluindo aí a delicada pauta do suicídio entre adolescentes. O protagonista, Floriano, é um garoto isolado e de poucos amigos, viciado em shopping centers e videogames. Sabe-se de antemão que já passou por tratamentos psiquiátricos, mas nunca obteve um diagnóstico preciso. Por conta do seu comportamento repetitivo e aparência desleixada, é alvo de discriminação por parte dos colegas. E é a sua resposta às constantes pressões sociais que compõe o elemento misterioso e perturbador do texto. Especialmente quando o palhaço da escola, Roberto Salomão, surge interessado em forçar uma nova amizade.
O livro é bem-humorado, mas explora a fundo o selvagem microcosmo da hora do recreio numa escola de classe média e a dinâmica dos seus afetos: Mabel, a única amiga de Floriano, que é chamada de Sapatuxa porque “age como garoto”, Emanuel, apelidado de “gordinha”, e que não sabe bem se deseja ser menino para sempre, as irritantes Amandas do 1.º B, a “paraíba” Regina George from Taquaritinga... A princípio o leitor parece exposto a uma história inocente sobre apelidos e grosserias na escola, mas aos poucos o livro converte-se num intenso suspense que envolve a ida de adolescentes de classe média à periferia (não fica muito clara qual é, mas inspira-se na geografia do Distrito Federal) e aos desafios sedutores e perigosos que eles propõem entre si.
A ideia para o livro surgiu enquanto o autor lecionava um curso de comunicação e cultura na Universidade Católica de Brasília, onde trabalhou por quatro anos. Inspirado por uma onda de suicídios que aconteceu num shopping center da cidade, o Pátio Brasil, durante os anos 2000, resolveu criar um texto que abordasse a temática, de forma a consciencializar não só os adolescentes, mas os leitores adultos e também educadores.
O autor afirma que o livro foi escrito após a sua mudança para Berlim, na Alemanha, durante o verão de 2018.
— Acredito que seja um suspense sobre como os jovens podem reagir à atmosfera cínica e isolante da vida em sociedade no início dos anos 2010, em uma cidade qualquer do Brasil, mas é também um texto escrito com muita ternura sobre como encontrar amor em meio aos destroços sentimentais do dia a dia. É tanto literatura juvenil quanto jovem adulta — ressalta.
O grande tema abordado na obra é o bullying e as suas consequências catastróficas para os estudantes de uma escola particular, incluindo aí a delicada pauta do suicídio entre adolescentes. O protagonista, Floriano, é um garoto isolado e de poucos amigos, viciado em shopping centers e videogames. Sabe-se de antemão que já passou por tratamentos psiquiátricos, mas nunca obteve um diagnóstico preciso. Por conta do seu comportamento repetitivo e aparência desleixada, é alvo de discriminação por parte dos colegas. E é a sua resposta às constantes pressões sociais que compõe o elemento misterioso e perturbador do texto. Especialmente quando o palhaço da escola, Roberto Salomão, surge interessado em forçar uma nova amizade.
O livro é bem-humorado, mas explora a fundo o selvagem microcosmo da hora do recreio numa escola de classe média e a dinâmica dos seus afetos: Mabel, a única amiga de Floriano, que é chamada de Sapatuxa porque “age como garoto”, Emanuel, apelidado de “gordinha”, e que não sabe bem se deseja ser menino para sempre, as irritantes Amandas do 1.º B, a “paraíba” Regina George from Taquaritinga... A princípio o leitor parece exposto a uma história inocente sobre apelidos e grosserias na escola, mas aos poucos o livro converte-se num intenso suspense que envolve a ida de adolescentes de classe média à periferia (não fica muito clara qual é, mas inspira-se na geografia do Distrito Federal) e aos desafios sedutores e perigosos que eles propõem entre si.
A ideia para o livro surgiu enquanto o autor lecionava um curso de comunicação e cultura na Universidade Católica de Brasília, onde trabalhou por quatro anos. Inspirado por uma onda de suicídios que aconteceu num shopping center da cidade, o Pátio Brasil, durante os anos 2000, resolveu criar um texto que abordasse a temática, de forma a consciencializar não só os adolescentes, mas os leitores adultos e também educadores.
O autor afirma que o livro foi escrito após a sua mudança para Berlim, na Alemanha, durante o verão de 2018.
— Acredito que seja um suspense sobre como os jovens podem reagir à atmosfera cínica e isolante da vida em sociedade no início dos anos 2010, em uma cidade qualquer do Brasil, mas é também um texto escrito com muita ternura sobre como encontrar amor em meio aos destroços sentimentais do dia a dia. É tanto literatura juvenil quanto jovem adulta — ressalta.
Sinopse:
UM RETRATO TERNO E ASSOMBROSO DAS ARMADILHAS DA ADOLESCÊNCIA.
Floriano, o “Assacínico”, é um mistério em plena luz. Habituado aos
diagnósticos imprecisos de seu psiquiatra, é de poucos amigos. Aos 14
anos e cansado de lidar com o bullying constante, tem uma surpresa: o
maior palhaço da hora do recreio, Roberto Salomão, aproxima-se para o
que parece o início de uma amizade suspeita. Ele curte sertanejo
universitário, namora a estonteante Regina George from Taquaritinga e
vem do perigoso Conjunto Ceilópolis. Resta saber se Floriano acredita
nesta nova amizade ou se tudo não passa de um de seus mórbidos planos
contra os “otários” da escola. Acompanhe nesta jovem novela o desenrolar
de um perigoso esquema de bullyings e desafios que custará vidas.
Sobre o autor:
Frederico Feitoza, 38 anos, é escritor e jornalista. Pesquisador na área de Mídia e Psicanálise, foi professor durante quatro anos no curso de Comunicação da Universidade Católica de Brasília. A cultura jovem do Distrito Federal inspirou-o a escrever “Floriano Encapsulado”, especialmente as histórias que ouviu sobre uma curta, mas enigmática onda de suicídios num shopping center da cidade. Hoje vive em Berlim, onde se dedica à aprendizagem da língua alemã e à produção literária. A sua luta de todos os dias é contra o desamor no mundo neoliberal.
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