A final do Festival da Canção poderia ter sido muito bem uma final da
Eurovisão! Penso que foi a melhor gala de Festival de sempre! E digo
isto só pelo número de abertura que foi incrível! A chegada dos
apresentadores ao som de três músicas eurovisivas com
letras originais (quase de certeza que o Palmeirim teve mão naquilo) e a
aparecer no ecrã, foi um belo momento de karaoke cá em casa! 😃 A
sério, foi espectacular.
Logo de seguida, ouviram-se as músicas finalistas:
Logo de seguida, ouviram-se as músicas finalistas:
Os Calema estiveram mais descontraídos mas senti-lhes uma ligeira
pressão para fazer boa figura; como eram um dos favoritos e não estavam
propriamente bem classificados, eles esforçaram-se por brilhar... No
entanto, achei que exageraram nas vozes... e o falsete
foi arriscado! Só me lembrei do falhanço do Isaiah da Austrália de 2017!
Ai musiquinha, musiquinha... Nunca vou conseguir gostar de ti... Se bem
que a voz da Mariana Bragada é muito boa e acho que se sobressaiu mais
desta vez.
Não notei grandes alterações porque a voz dele é quase perfeita! 😀 O
Matay foi muito apoiado, mas de certeza que a claque queria tentar
destacar-se perante os tubarões (aka Osíris team)...
Ai, adoro! Adorei! É mesmo preciso saber escutar e assistir a isto para
se aprender a gostar. E ainda foi melhor do que na semi-final!
Também achei que o NBC esteve mais à vontade, de tal forma que por vezes a voz não saiu tão bem. Mas adoro a música e mereceu
estar ali.
A música não se destacou muito, mas gostei. E gostei mais da mensagem
que passaram através das pinturas faciais: as bandeiras de Israel,
Colômbia, Venezuela e Brasil, países que desejam paz.
ESPECTÁCULO! Este poderia ter sido o espectáculo da final da
Eurovisão! Viram o público ao rubro do início ao fim? Que loucura! E
desta vez eles mudaram a indumentária e acrescentaram adereços, que a mim
fizeram alusão aos anjos e aos diabos do céu, para onde
ele tentou ligar. 😀 Por sua vez, o coro desapareceu 🙏 e a
actuação só ficou a ganhar! O vencedor estava escolhido.
A música é boa e a Ana Cláudia melhorou e puxou pela actuação, mas ficou
ofuscada pelo brilharete do Conan e isso foi a sua maior desvantagem.
Depois do desfile, apareceu o Armando Gama a cantar a música com que nos representou em 1983. Mais tarde, houve Pressão no Ar com humor ao Vasco Palmeirim, que deu mote à actuação da Anabela. Ainda houve a surpresa com a Vânia Fernandes e a música daquele saudoso ano de 2008. Todas tiveram arranjos diferentes, mas sinceramente achei-os demasiado básicos. Apesar disso, ficaram bem.
Não podia, obviamente, faltar a Cláudia Pascoal e a Isaura, apresentando cada uma os seus últimos trabalhos e cantando a canção do ano passado.
As votações chegaram e não me lembro de ter havido escolha tão unânime como esta: o Conan Osíris arrecadou 12 pontos de todos os júris, excepto o do Algarve que lhe deu 10. Eis o vencedor!
Os Telemóveis escangalharam o
melhor Festival da Canção de sempre e em Maio vai escangalhar em Telavive, em Israel! Mal posso esperar! 😉
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