sexta-feira, 30 de março de 2018

Livro recebido :: "Uma Vida Muito Boa"

Viva! Quero partilhar o novo livro da minha biblioteca: Uma Vida Muito Boa, de J.K. Rowling. Este livro é pequenino e irei lê-lo num instante, certamente. Penso que será uma leitura proveitosa e interessante.

Título: Uma Vida Muito Boa
Autora: J.K. Rowling
Editora: Editorial Presença
Ano: 2017
 
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Sinopse:
Quando J.K. Rowling foi convidada para fazer o discurso de abertura da cerimónia de formatura na Universidade de Harvard, escolheu falar aos jovens recém-formados sobre dois temas que muito preza: os benefícios do fracasso e a importância da imaginação. Ter a coragem de fracassar, disse ela, é tão essencial para uma vida boa como qualquer ato de sucesso; imaginarmo-nos no lugar de outras pessoas - em especial daquelas que são menos afortunadas que nós - é uma qualidade genuinamente humana que deve ser incentivada a todo o custo.
 
As histórias partilhadas por Rowling e as questões estimulantes que ela colocou aos jovens formados inspiraram desde então muitos outros a refletirem sobre o que significa viver uma «vida boa».
 
Abordando temas como o fracasso, as adversidades, a imaginação e a inspiração, este livro permanece tão relevante hoje como da primeira vez que J.K. Rowling proferiu estas palavras, há 9 anos. Ao ousar correr riscos, e talvez fracassar, e ao explorar o poder da nossa imaginação, todos nós podemos começar a viver de forma menos circunspecta e, ao fazê-lo, tornamo-nos mais abertos às oportunidades que a vida tem para nos dar.

terça-feira, 27 de março de 2018

Opinião :: Onde Cantam os Grilos | Maria Isaac

Título: Onde Cantam os Grilos
Autora: Maria Isaac
Editora: Cultura Editora
Ano: 2017
 
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Sinopse:
Ainda bebé, Formiga foi deixado num cesto nos degraus da casa da Herdade do Lago. 
 
O mistério da sua chegada é apenas mais um na longa história da herdade e das várias gerações dos Vaz, assombrada por lendas e maldições: uma fonte inesgotável de mistérios fascinantes para a imaginação do rapazinho cabeça de vento.
 
Deslumbrado pela vida da família que venera de forma atrapalhada, Formiga corre e trepa a árvores, encolhe-se, faz-se invisível, inventa um pouco de tudo para conseguir acompanhar conversas, descobrir mais um segredo.
 
Mas o último segredo que ele descobre revela-se demasiado grande para a curiosidade bem-intencionada de uma criança, e um erro seu acaba por destruir o único mundo que conhece e pôr fim à sua infância.
 
Mais de vinte anos depois, Formiga regressa à Herdade do Lago e escreve para um leitor invisível, relembrando tudo o que foi e que não deveria ter sido.
 
Uma história doce contada pela voz de um adulto que fala pela criança que foi um dia. 
 
Opinião: 
Este livro foi uma agradável surpresa. Não sabia o que esperar dele e houve tempos em que pensava que se tratava de uma fábula! Porém, logo no início apercebi-me de que Formiga é um homem que regressa à sua casa de infância e conta a sua vida e a da família nesse período de tempo; ele avisa que a história pode parecer uma tragédia e isso foi um aspecto que me fez ter mais curiosidade.
 
Ao longo do livro, notei que a história se passa em meados do século XX e fui conhecendo as pessoas que fizeram parte da vida de Formiga, bem como as suas tarefas na herdade, rotinas e relações. Formiga sempre me pareceu um menino ingénuo, vivendo naquele espaço limitado e desconhecendo alguns sentimentos, tanto os bons como os maus. Tudo o que conhecia era o que via e ouvia na herdade, ou o que as pessoas de lá lhe contavam.
 
A vida na herdade foi contada de uma forma que me aqueceu o coração! Tal como as personagens, sou uma pessoa do Norte e as minhas origens são de ambiente rural; por isso, em certos momentos imaginava os meus avós (que já cá não estão) a trabalhar no campo e nos animais, os meus pais e tios em crianças a brincar e a ajudar os mais velhos, a maneira de eles falarem (autenticamente à Norte!)... Senti uma proximidade caseira com as personagens!
 
Essa proximidade fez com que eu reagisse mais emotivamente à descoberta de alguns segredos deles. Sim, esperava acontecimentos trágicos, mas nunca imaginei que fosse o que foi. E isso deixou em mim alguma tristeza e pena, principalmente por Formiga; a criança ingénua descobriu abruptamente o lado amargo da vida. E tirou daí várias lições, que também partilha connosco.
 
De facto, foi um livro encantador, apesar do desfecho que teve. Adorei o carinho que me fez sentir pelas personagens e o bem que me soube ler a história. Aconselho muito a que a leiam também!

sábado, 24 de março de 2018

Livro recebido :: "O Fabricante de Bonecas de Cracóvia"

Olá! Tenho aqui para mostrar um livro que chegou recentemente à minha estante: O Fabricante de Bonecas de Cracóvia, de R. M. Romero. Já desde que ouvi falar dele que tenho vontade de o ler, e agora que o tenho em mãos a vontade é ainda maior! A história ocorre na época da Segunda Guerra Mundial e isso é um dos aspectos que mais me despertou interesse; outro é, sem dúvida, a capa, que é lindíssima! 😍

Título: O Fabricante de Bonecas de Cracóvia
Autora: R. M. Romero
Editora: Editorial Presença
Ano: 2017
 
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Sinopse:
Há guerra. Há dor. Mas há magia e há esperança.
 
Cracóvia, Polónia, 1939. Por magia, uma boneca chamada Karolina adquire vida numa loja de brinquedos e torna-se amiga do amável e discreto Fabricante de Bonecas, que é também o proprietário da loja.
 
Quando a ocupação nazi começa a oprimir a cidade, Karolina e o Fabricante de Bonecas têm de recorrer à magia para salvar, custe o que custar, os seus amigos judeus dos perigos iminentes que pairam sobre eles.
 
Reunindo uma atmosfera de magia, história, tradições e cultura local,  esta impressionante narrativa fala-nos de como encontrar a esperança e a amizade nos lugares mais tenebrosos.

domingo, 18 de março de 2018

Opinião :: Duas Mulheres, Dois Destinos | Lesley Pearse

Título: Duas Mulheres, Dois Destinos
Autora: Lesley Pearse
Editora: Edições ASA
Ano: 2017

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Sinopse:
Na primavera de 1935, em Londres, duas jovens observam enquanto a polícia retira o cadáver de um homem de um lago. Elas vêm de mundos completamente diferentes. Ruby é filha de uma prostituta alcoólica e só conhece a pobreza e o abandono. Verity, de boas famílias, vive com todo o conforto que o privilégio garante. Mas, nesse dia, começa entre ambas uma amizade que perdurará ao longo do tempo.
 
O destino, porém, não tardará a mostrar quão traiçoeiro pode ser: ao passo que Ruby encontra, por fim, um lar onde é amada e acarinhada, Verity sofre revés atrás de revés, e um terrível segredo do passado ameaça destruí-la. A Grã-Bretanha prepara-se para a guerra, a conjuntura é turbulenta. Apesar disso, ambas continuam presentes na vida uma da outra… até ao dia em que uma delas profere as palavras: "Morreste para mim".

Num país dilacerado pela guerra, poderá a amizade sobreviver?
 
Duas Mulheres, Dois Destinos é um romance épico que nos fala de lealdade, amor, e da força dos laços de amizade perante as mais duras adversidades. Como sempre, Lesley Pearse não desilude…

Opinião:
Mais um livro lido desta autora que tenho vindo a acompanhar e tenho gostado. O género de história é semelhante aos outros que já li, mas o que me cativa mais são as diferentes épocas em que acontecem. Neste caso, desenrolou-se em plena Segunda Guerra Mundial, no Sul de Inglaterra.
 
As duas protagonistas são duas meninas que se conhecem por acaso e criam amizade, apesar das diferenças de estrato social. Entre elas vão descobrindo coisas sobre a vida e complementando as falhas uma da outra. Apesar do que lhes acontece mais tarde, é bom acompanhar toda a evolução da relação que têm, tendo sempre em segundo plano a evolução da guerra.
 
Este não foi de todo o melhor livro que li da autora, pois não me levou a reacções de extrema ansiedade, felicidade ou espanto; houve momentos de algum suspense mas que não tiveram nenhum efeito em mim. Nesse aspecto, a história foi muito monótona. Além disso, esperava um pouco mais de trama e não tanto final feliz, já que decorria uma guerra. Se bem que nem tudo tem de correr mal, não é? Tirando isso, gostei da história.
 
O que mais gostei no livro foi da alusão que me fez da situação que vivemos actualmente. Queiramos admitir ou não, o mundo vive sob uma guerra mundial. Veja-se o exemplo da Síria, que é o país mais fustigado e não vê paz há sete anos. Infelizmente, muitos outros continuam a sofrer bombardeamentos, ataques e carnificinas quase diariamente. E o que tem isto a ver com o livro? Bem, ao longo do livro, existem vários episódios de ataques aéreos que causaram destruição, mortes e medo na população, coisas que já li recentemente nos livros que relatam o que se vive na Síria (como partilhei aqui e aqui). Além disso, há menção do estado da guerra nos outros países do mundo, que resulta numa interessante fonte de informação histórica (e eu adoro quando há História no meio da história!). Apesar de a história ser ficcional, a Segunda Guerra existiu e infelizmente continua a não haver tréguas nas actuais.
 
Mas, guerras à parte e voltando ao livro, foi uma história bonita, contudo não foi a mais fascinante que já li. Mesmo assim, não deixou de ser agradável de ler.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Livro recebido :: "Sob a pele"

Olá! Este é o livro que vos vou mostrar hoje: Sob a pele, de Nora Roberts. Pela sinopse, notei que a história é um género de romance de que costumo gostar bastante, mas neste caso destaco o facto de este livro ser de bolso, logo mais portátil e leve, e de ter folhas amareladas e um tipo de letra e espaçamento que eu adoro! 😍 Estou cheia de vontade de o ler!

Título: Sob a Pele
Autora: Nora Roberts
Editora: Halequin
Ano: 2017 (87.ª edição)

Sinopse:
Apesar de estar a ser perseguida por um "admirador" obcecado, Chantel O'Hurley não queria que nenhum detective privado lhe dissesse o que tinha de fazer. Por outro lado, Quinn Doran irritava-se por ter de fazer de ama-seca de uma estrela de nariz empinado. Mas assim que viu aquela loura distante, percebeu de imediato o quão fácil era ficar obcecado por uma mulher como Chantel...

domingo, 11 de março de 2018

Opinião :: A Voz do Silêncio | Helena P. Blavatsky


Título: A Voz do Silêncio
Autora: Helena Petrovna Blavatsky
Editora: Marcador
Ano: 2017 (4.ª edição)
 
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Sinopse:
A Voz do Silêncio é uma verdadeira inspiração divina. Uma obra-prima que inspirou Lev Tolstói, James Joyce, Aldous Huxley, Carl Jung, Albert Einstein, Mahatma Gandhi, Jiddu Krishnamurti, Wassily Kandinsky, entre outros.
 
O texto traça, em linguagem poética e elevada, um panorama do caminho que leva à iluminação fazendo diversas recomendações práticas aos aspirantes que o desejam seguir. 
 
Ensina-nos a ouvir tudo o que vem do seu interior como um verdadeiro guia para a vida, numa viagem de autoconhecimento, onde é necessário ser perseverante e subir com força e fé os degraus do caminho. 
 
É uma obra-prima da literatura espiritual que ilumina e inspira os buscadores da verdade até aos dias de hoje.
 
Opinião: 
Considero este livro uma boa fonte de informação acerca das filosofias do Oriente e um óptimo guia para quem estiver afim de as seguir.
 
No meu caso, que li o livro de uma assentada, fiquei com breves noções do processo da descoberta interior, mas acredito que esta obra deve ser consultada com calma, com tempo e muita vontade de absorver as suas palavras.
 
Os textos estão muitas vezes escritos em frases soltas e os ensinamentos dirigem-se ao próprio leitor. Vão aparecendo vários termos em sânscrito e outras expressões próprias que possuem explicação mais detalhada no final do livro.
 
Mais do que seguir esta filosofia, acho bom ler este livro para se adquirir conhecimento em relação a tradições espirituais tão diferentes do que estamos habituados.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Livro recebido :: "A Rapariga das Laranjas"

Viva! Hoje mostro-vos um livro pequeno mas que, pelo que já me disseram, é muito bonito! Trata-se de A rapariga das laranjas, de Jostein Gaarder. Quem já leu?

Título: A Rapariga das Laranjas
Autor: Jostein Gaarder
Editora: Editorial Presença
Ano: 2011 (6.ª edição)

Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Será possível um pai, falecido demasiado cedo, falar com o filho, através de uma carta? Esta é a experiência por que o protagonista desta história, Georg, de 15 anos, vai passar. Georg e o pai vão dialogar e manter finalmente a conversa de adultos que não puderam ter. Na carta, o pai de Georg fala-lhe de uma bela rapariga carregada com um saco de laranjas a quem procura incansavelmente, enquanto imagina a razão que a leva a atribuir um valor tão grande às laranjas que ele, desastradamente, fez rolar pelo chão num primeiro encontro. A Rapariga das Laranjas é um romance sob a forma de uma belíssima carta de amor de um pai que sabe não poder acompanhar o crescimento do seu filho e lhe quer transmitir o seu amor à vida e ao mistério insondável que ela encerra. Do autor do grande bestseller internacional O Mundo de Sofia.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Música :: Final do Festival da Canção 2018


Este ano, a Final do Festival da Canção (FC) teve lugar na cidade de Guimarães, cidade berço de Portugal e que há uns anos foi capital europeia da cultura. Como nortenha e vizinha da terra, foi um orgulho assistir à descentralização deste evento que me fascina tanto.
 
O palco do FC estava magnífico e parecia já digno de uma Eurovisão: amplo, colorido e luminoso! E com aquela dupla de apresentadores tão enérgica e bem disposta (Filomena Cautela e Pedro Fernandes), bem que arrumavam Petra Mede e Måns Zelmerlöw a um canto! Ou quase...😂
 
A abertura do certame foi original e moderna, cujos efeitos fizeram obviamente lembrar a actuação vencedora do supracitado Måns. Já agora, repararam na música de fundo? Sim, era Sax, de Fleur East, uma música que eu adoro, mas por acaso não vos faz lembrar nada? Já que estamos numa onda de plágios, queiram ouvir What's the Pressure, de Laura Tesoro, que representou a Bélgica em 2016, e tirem as vossas conclusões. Eu cá não sou de intrigas, mas... 
 
A entrada dos apresentadores foi um pouco teatral mas muito divertida; lá está, parecia mesmo a Eurovisão! Até só faltava o Jon Ola Sand estar lá e dizer let the show begin! Ah, espera lá, foi o que aconteceu! Let the Festival da Canção begin! 
 
No geral, as músicas subiram na minha consideração; fiz questão de as ouvir de novo ao longo da semana e aprendi a apreciá-las. A maioria das actuações desta noite foram melhores, mas houve outras que correram menos bem: ou a voz não se sobressaía, ou parecia soar fora de tempo, ou não mostrava tanta segurança. Contudo, notei que muitos intérpretes já levavam o espírito leve e cantaram de forma mais descontraída. Agora, posso dizer que as minhas favoritas, por ordem de actuação, eram: Para Sorrir eu Não Preciso de Nada, (sem título), Pra te Dar Abrigo e O Jardim.

Findas as actuações, chegou o momento das homenagens, que recaíram sobre as Doce e Simone de Oliveira. Adorei ouvir as quatro cantoras que recordaram as mais marcantes músicas das Doce, com uma sonoridade disco que eu tanto adoro!
Mas o momento alto foi a homenagem à Simone. Num vestido verde, tal como Simone há 49 anos, entrou a Aurea e arrebatou com tudo a cantar Sol de Inverno. Caramba, quis logo que fosse ela a representar Portugal! Depois entrou a Marisa Liz que também me emocionou. E quando já não se contava com mais nada, apareceu a própria Simone, num vestido vermelho particularmente jovial, que cantou a Desfolhada. Foi épico! Avassalador!


Lindo foi também o momento em que a Luísa Sobral cantou uma música que fará parte do próximo disco dela. Maria do Mar é linda! Toda a música, todo os sons, toda a letra me encantou. E eu que não costumo gostar muito das músicas dela, esta apaixonou-me logo no início.


A derradeira parte chegou e ficámos a conhecer as votações. Tanto as do júri como as do público não me surpreenderam, mas desta vez foi muito renhido até ao último segundo. E acabou por vencer a Cláudia Pascoal, com O Jardim. Fazia parte das minhas favoritas, por isso fiquei agradada! Acho que vamos ser bem representados.


Espero que tudo corra bem na Eurovisão, tanto à Cláudia como aos concorrentes e a todo o concurso em geral. Será certamente um evento inesquecível para todos nós!