Antes de mais, quero dizer que as minhas apreciações relativamente à
primeira semi-final do Festival da Canção foram um pouco precipitadas e,
de certa forma, injustas. Ao ouvir as canções pela primeira vez não
fiquei agradada como esperava e talvez tenha sido por isso que fiz
comentários tão depreciativos. Voltei a ouvir todas as canções e, apesar
de continuar a não gostar muito de algumas, há outras que talvez tenham
potencial. Ainda assim, fiquei ansiosíssima por que chegasse este
Domingo para poder ouvir as outras canções. Lá no fundo, acreditei que
iria ser muito melhor. E felizmente foi!
A começar, tivemos David Gomes com uma canção em inglês. A música até
era boa, mas a voz ficou aquém das expectativas. Aquela melodia requeria
uma voz poderosa (como a do Fernando Daniel) e a do David não foi. Bem,
mas não foi um mau começo!
Estava particularmente curiosa em relação à canção interpretada pela
Lena d'Água. Fiquei agradada com a música e a voz dela até se adequou
ao género! Mas seria uma boa música para a Eurovisão?
A canção número três foi cantada por Beea (aka Beatriz Felício). Já
estava à espera de um fado com traços pop, mas sinceramente achei a
música estranha. Contudo, fiquei impressionada com a voz dela e achei-a
até parecida com a Ana Bacalhau (tanto a voz como a aparência)!
Chegou a vez do tão esperado Pedro Gonçalves. E que maravilha de
surpresa! A música é fresca, moderna e penso que faria furor na
Eurovisão! Foi logo a minha favorita!
De seguida, cantou Helena Kendall. Esta foi uma música mais calma, mais
amorosa e gostei muito! Recordou-me algumas canções da Eurovisão mais
antigas, cujos cantores se fizeram acompanhar igualmente de uma
guitarra. Não sei é se seria uma boa escolha para nos representar...
Depois veio a Celina da Piedade, que trouxe uma canção alegre, fresca e
que me fez lembrar imediatamente dos Flor-de-Lis, que tão bem nos
representaram em Moscovo, em 2009 (já?!). Uma música realmente bonita,
mas penso que não é melhor do que a Todas as Ruas do Amor, portanto
não a queria em Kiev...
A canção número sete foi interpretada por Jorge Benvinda, que faz parte
dos Virgem Suta. A música era bem-humorada e a letra era bastante
engraçada. Gostei muito da música, que até me lembrou certas bandas
inglesas que tocam este género, mas não sei se funcionaria na Eurovisão.
Os europeus não iriam perceber a graça da letra!
A última foi cantada por Inês Sousa. Vindo de Noiserv, já era de esperar
algo bastante calmo, e de facto foi. Gostei da música mas não, não daria na Eurovisão.
Assim terminou o desfile de canções. E nada me demoveu da minha
preferência! Mas temi quando chegou a hora das votações... O júri ficou marcado na semana passada pelas suas escolhas totalmente contrárias às
do público. E ontem não foi diferente. Já esperava outra desilusão
vinda do júri, mas fiquei na mesma pasmada quando vi as pontuações.
Felizmente, a votação do público valorizou as minhas preferidas e
levou-as ao topo, ou seja, passaram à final!
Assim, das canções finalistas, as minhas favoritas são: Don't Walk Away, do Pedro Gonçalves, Nova Glória, dos Viva La Diva, e Amar pelos Dois, do Salvador Sobral. Estas três são exemplos de géneros completamente distintos e qualquer uma representaria muito bem o nosso país.
Assim, das canções finalistas, as minhas favoritas são: Don't Walk Away, do Pedro Gonçalves, Nova Glória, dos Viva La Diva, e Amar pelos Dois, do Salvador Sobral. Estas três são exemplos de géneros completamente distintos e qualquer uma representaria muito bem o nosso país.
Agora é esperar pela final no próximo Domingo. Se uma destas passar, fico felicíssima!