Título: Maré de Sorte
Autora: Agatha Christie
Editora: RBA Coleccionables
Ano: 2008 (1.ª edição de 1948)
Sinopse:
Gordon Cloade morre num bombardeamento nazi durante a Segunda Guerra
Mundial e todos os seus bens passam para as mãos da sua jovem mulher
Rosaleen. Mas a família de Gordon precisa desesperadamente de dinheiro e
não está nada de acordo com esta decisão. Felizmente, o detective belga
Hercule Poirot toma conta da situação e resolve o problema... mas de
forma pouco comum em Agatha Christie.
Opinião:
Este caso desenvolvido por Agatha Christie é dos mais intrincados que já
li dela. Para se perceber bem a história, existe um prólogo, que relata
a notícia da morte de Gordon Cloade, que era casado com Rosaleen
Cloade, uma jovem de vinte e poucos anos e que enviuvou pela segunda
vez, pois antes fora casada com Robert Underhay.
Dois anos corridos, e depois de a família Cloade estar na penúria e de cravar dinheiro a Rosaleen, surge repentinamente um tal de Enoch Arden, dizendo que Robert Underhay está vivo. Entretanto surgem chantagens e os crimes acontecem, e é aí que Hercule Poirot entra em acção.
O livro é bastante desenvolvido (a própria obra contém dois livros) e há sempre pormenores a revelar. Fiquei muito empolgada com a leitura e ainda mais na altura de descobrir o que realmente aconteceu. Eu comecei a desconfiar de várias pessoas e estava mesmo a acreditar que tinha descoberto, mas houve uma reviravolta que mudou tudo.
Hercule Poirot desvenda o mistério de uma forma inusitada; e penso que isso revela o estado psicológico das personagens que o ouviram. E por falar em psicológico, o epílogo surpreendeu-me pela negativa. Das duas, uma: essas três páginas poderiam não existir ou poderia haver uma continuação para saber o que iria advir daquilo, pois é revoltante...
Não obstante, todo o livro foi surpreendente e bastante complexo. É preciso estar atento à leitura para não escapar nada, mas Agatha Christie sabe como manter o leitor agarrado ao livro até ao final!
Dois anos corridos, e depois de a família Cloade estar na penúria e de cravar dinheiro a Rosaleen, surge repentinamente um tal de Enoch Arden, dizendo que Robert Underhay está vivo. Entretanto surgem chantagens e os crimes acontecem, e é aí que Hercule Poirot entra em acção.
O livro é bastante desenvolvido (a própria obra contém dois livros) e há sempre pormenores a revelar. Fiquei muito empolgada com a leitura e ainda mais na altura de descobrir o que realmente aconteceu. Eu comecei a desconfiar de várias pessoas e estava mesmo a acreditar que tinha descoberto, mas houve uma reviravolta que mudou tudo.
Hercule Poirot desvenda o mistério de uma forma inusitada; e penso que isso revela o estado psicológico das personagens que o ouviram. E por falar em psicológico, o epílogo surpreendeu-me pela negativa. Das duas, uma: essas três páginas poderiam não existir ou poderia haver uma continuação para saber o que iria advir daquilo, pois é revoltante...
Não obstante, todo o livro foi surpreendente e bastante complexo. É preciso estar atento à leitura para não escapar nada, mas Agatha Christie sabe como manter o leitor agarrado ao livro até ao final!
Sem comentários:
Enviar um comentário