Título: A Dama das Camélias
Autor: Alexandre Dumas (filho)
Editora: Ediclube
Marguerite Gautier,
cortesã, é uma amante sustentada por alguns dos homens mais ricos de
Paris. O seu hábito de levar sempre uma camélia branca quando vai à
ópera ou ao teatro vale-lhe a alcunha de «Dama das Camélias». Vive uma
vida de luxo e dissipação, mas no seu coração escondem-se as sombras de
uma melancolia discreta e persistente. Até que conhece o jovem idealista
Arman Duval, cuja paixão intensa lhe devolve a fé no amor... Mas será
possível amar contra todos os preconceitos e convenções? Acima de tudo,
será possível amar quando o amor pode custar a própria vida de quem ama?
Marguerite Gautier, que Verdi transformou na Violetta Valery de La
Traviata, e a quem deram rosto actrizes como Greta Garbo e Sarah
Bernhardt, é um dos ícones da feminilidade no século XIX. A Dama das Camélias é, ainda hoje, uma das mais comoventes e originais histórias de amor da literatura universal.
Opinião:
Li este livro por me ter encantado com a capa: livro de bolso, de capa
dura azul e com linhas douradas. Mesmo sem sinopse, avancei na
descoberta desta história.
A história é o relato de um caso que se passou com o narrador. Depois de este ter adquirido um livro num leilão de penhoras, um jovem chamado Armand Duval entrou em contacto com ele, dizendo ser quem ofereceu o livro à tão cobiçada cortesã Marguerite Gautier, mulher jovem que acabou doente e sem nada. Visivelmente emocionado e abalado, Armand contou a sua história de amor com Marguerite.
A leitura foi interessante mas a história não foi particularmente especial. O romance entre Armand e Marguerite foi intenso e imprevisível, mas também teve muitas inseguranças e preconceitos. O desfecho foi inevitável e esperava que tivesse outro final, talvez mais impactante.
Como fiquei um pouco desiludida com a história, fui procurar mais informação sobre o livro e o autor. Aí sim, fiquei mais surpreendida. Alexandre Dumas, filho, escreveu este livro com um cunho autobiográfico, ou seja, baseando-se no romance que ele próprio viveu com uma cortesã (Marie Duplessis) que teve um fim precoce e trágico, morrendo aos 23 anos.
Tendo em conta que a história se baseia em factos, gostei mais do livro e fiquei mais tocada com o romance. Perante os preconceitos e os entraves da família e da sociedade, Armand e Marguerite lutaram para viver o amor que sentiam um pelo outro, mesmo sabendo o que o futuro lhes reservava.
Gostei também de conhecer o motivo por Marguerite ser conhecida por Dama das Camélias, aspecto que se lê no início do livro.
Em suma, gostei de ler este clássico literário, apesar de não o ter adorado. É um livro relativamente rápido de ler e proporciona uma leitura agradável.
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