Vita Apparatus conta como Yvo Amorim se tornou o próprio mistério.
Ao explorar o passado encoberto dos seus pais, descobre a existência de Vita Apparatus - a máquina da vida. A máquina onde mora um clone seu. Adormecido. Yvo decide ativá-lo, batizá-lo “Sombra” e incuti-lo de se ocupar com a parte desagradável da sua vida. O plano perfeito para Yvo. Desumano para Sombra.
Este é um romance sobre a luta da mente humana. A coragem do pensamento. A dignidade da ação. Mas, sobretudo, este é o romance sobre o fevereiro que durará para sempre.
Opinião:
Parti para esta leitura com bastante curiosidade e sem saber ao certo o
que encontrar, já que a sinopse revela um tema diferente do que é, para
mim, normal ler em livros.
A história centra-se em Yvo, o filho da máquina da vida, que descobre a sua origem e, sabendo da existência de um clone seu adormecido, trá-lo à vida. O propósito é facilitar a vida de Yvo, uma vez que se desdobra em dois e assim é capaz de desenvolver a melhor ideia da sua vida, continuando com a sua rotina. Mas será que consegue?
Não sendo propriamente um género literário que aprecie muito, este livro conseguiu surpreender-me. Além de conhecer a personagem e a sua história, gostei da abordagem moral por detrás da mesma.
Quem nunca desejou poder ser mais que um para conseguir ter tempo de
fazer tudo aquilo que gosta ou que tem de fazer? E se realmente
tivéssemos um clone, um ser humano, que nos fosse útil e fizesse o que
lhe pedíssemos, será que ele teria uma vida própria?
Uma identidade?
São estas questões que são levantadas neste livro e às quais se tenta chegar às respostas.
O livro tem também partes mais fantasiosas e o final faz desejar a continuação.
Gostei da história pela reflexão que me permitiu fazer e acho que é um livro muito bom e muito bem escrito.
Assim que houver sequela, gostaria de a ler! 🙂
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