quinta-feira, 29 de novembro de 2018

A ler :: A Herança do Vazio | Kiran Desai

Olá! Ultimamente, a minha vontade de ler não tem andado muito elevada. Tenho lido um pouco diariamente, mas o livro que estou a ler de momento não puxa muito por mim e está a ser uma leitura mais calma.
 
O livro é A Herança do Vazio, de Kiran Desai, e foi o vencedor do Man Booker Prize em 2006. A autora é indiana e a história decorre principalmente na Índia, mas também nos Estados Unidos da América. É um livro que se baseia nos problemas sociais, como a imigração, o racismo, etc.
 
Apesar de no início me ter custado um pouco a arrancar na leitura, agora até estou a gostar mais de o ler.
 
Quem já leu ou ouviu falar neste livro?

Título: A Herança do Vazio
Autora: Kiran Desai
Editora: Porto Editora
Ano: 2007

Sinopse:
No nordeste dos Himalaias, numa casa isolada no sopé do monte Kanchenjunga, vive Jemubhai, um velho juiz amargurado, que tudo o que quer é reformar-se em paz, na companhia da única criatura a quem é capaz de dar algum afecto, a cadela Mutt. No entanto, a chegada inesperada da neta órfã, Sai, vai abalar o seu sossego, obrigando-o a remexer as suas memórias e a repensar a sensação de estranheza na própria pátria. Tudo isto se acentuará com o romance entre Sai e Gyan, o seu explicador de matemática, um nepalês que se envolve numa revolta que alterará inquestionavelmente a vida de Jemubhai. 
 
A serenidade da vida do juiz contrasta com a existência do filho do seu cozinheiro, Biju, que saltita sucessivamente de restaurante em restaurante, em Nova Iorque, à procura de emprego, numa fuga constante aos Serviços de Imigração. Julgando que o filho leva uma vida boa e que acabará por vir resgatá-lo, o cozinheiro vai arrastando os seus dias. 
 
Neste magnífico romance, vencedor do Booker Prize 2006, Desai como que cria uma tapeçaria em que todas as personagens partilham uma herança comum de impotência e humilhação. E, com uma mestria sublime, consegue, ao longo de toda esta poderosa saga familiar, deixar sempre em aberto um desfecho de esperança ou de traição. 
 
Numa escrita inesgotavelmente rica e complexa, com rasgos de exotismo, a autora retrata temas tão actuais como a globalização, o colonialismo, o racismo, o abismo entre pobres e ricos e a imigração.

domingo, 25 de novembro de 2018

Música :: Junior Eurovision Song Contest 2018


 
A edição deste ano da Eurovisão Júnior (JESC) decorreu em Minsk, na Bielorrússia, e contou com mais uma presença portuguesa na competição: Rita Laranjeira, com a canção Gosto de Tudo (Já Não Gosto de Nada). Depois de a ter ouvido algumas vezes, fiquei a gostar dela, pois ficou-me no ouvido! Apesar disso, não achei que fôssemos longe com ela; ainda assim, é melhor que a do ano passado.


Assisti mais uma vez ao certame e adorei a arena, os efeitos, os postcards e as actuações. Das poucas vezes que vi o concurso, achei que foi a melhor edição e esteve ao nível de uma grande Eurovisão dos grandes! 😉

Ao ouvir o rol de canções, gostei de algumas em particular: da França (a miúda era mesmo querida, tal como a música!), da Polónia (além de a Roksana me fazer lembrar a Avril Lavigne, a música até foi boa), da Arménia (mais pelo ritmo e pela pinta do miúdo) e de Israel (a melodia era maravilhosa - adorei!). Também gostei de outras, mas não me marcaram tanto.

Ao ver as votações do júri, fiquei admirada ao ver a Austrália no topo, mas ainda bem que os votos do público vieram alterar tudo; não só por valorizar a música francesa e colocá-la em segundo lugar, como também por nos dar os únicos pontos que conseguimos e não nos deixar no fim da tabela!



No fim das contas, ganhou a Polónia. Fiquei contente com o resultado, mas com pena de Portugal não ter ficado em melhor posição. Talvez para o ano! 😊

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Opinião :: Morte nas Nuvens | Agatha Christie

Título: Morte nas Nuvens
Autora: Agatha Christie
Editora: RBA Coleccionables
Ano: 2008 (1. ª edição de 1935)
 
Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
O avião-correio Prometheus descola do aeroporto de Le Bourget em Paris, a caminho de Croydon, com 14 pessoas a bordo. Ao chegar ao destino, uma passageira está morta. O único sinal de violência é uma pequena picada no pescoço. Aos seus pés encontra-se um dardo envenenado.

Opinião: 
Nova leitura de Agatha Christie, desta vez com um crime em plenos ares. Este crime aconteceu num sítio curioso, de forma quase imperceptível e muito rápida, resultando na morte de Madame Giselle. Por coincidência, Hercule Poirot estava presente no voo e tratou de investigar o caso.

Achei esta história bem interessante, não só pelo sítio onde decorreu, mas também pelas provas que apareceram. Foi giro acompanhar todas as descobertas e perceber como tudo foi planeado e executado.

A leitura foi agradável, com um belo caso em mãos do querido Poirot, mas não foi das histórias mais marcantes que li da autora. Não obstante, não deixa de ser um bom livro!

sábado, 10 de novembro de 2018

Opinião :: A Escolhida | J.R. Ward

Título: A Escolhida
Autora: J.R. Ward
Editora: Casa das Letras
Ano: 2018

Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Xcor, líder do Bando de Bastardos, condenado por traição contra o Rei Cego, arrisca-se a enfrentar um interrogatório brutal e uma morte angustiante às mãos da Irmandade da Adaga Negra. Mas depois de uma vida marcada pela crueldade e pelos atos maléficos, ele aceita o destino que o mister de guerreiro lhe trouxe.
 
Lamenta apenas a perda da fêmea sagrada que nunca foi sua: a Escolhida Layla. Só Layla está na posse da verdade que poderá salvar a vida de Xcor. Mas a revelação do sacrifício e da ascendência oculta do macho irá expô-los a ambos e destruir tudo o que Layla mais estima - incluindo o papel de mãe dos seus gémeos adorados. Dividida entre o amor e a lealdade, ela terá de ganhar coragem para enfrentar a única família que tem para defender o único homem que alguma vez amará. Todavia, mesmo que Xcor consiga o perdão, ele e Layla terão de enfrentar um desafio ainda maior: ultrapassar o fosso que separa os seus mundos, sem com isso abrir caminho para um futuro com ainda mais guerra, sofrimento e morte.
 
A par do regresso a Caldwell de um antigo inimigo e da revelação da identidade de uma nova deidade, nada é seguro ou garantido no mundo da Irmandade da Adaga Negra, nem sequer o verdadeiro amor... ou os destinos que pareciam há muito decididos.
 
Opinião: 
Infelizmente, este livro não me agradou. Talvez por não conhecer a saga desde o início, ou por simplesmente não gostar de histórias vampirescas, o certo é que demorei muito tempo a ler o livro (fiz questão de terminar) e a maior parte das vezes não conseguia focar-me na história. Por coincidência, a Sandra Sousa do blogue Mil Estrelas no Colo publicou uma opinião no YouTube a falar sobre o livro quando eu ainda ia na parte inicial e a sua explicação fez-me perceber melhor o enredo e alguns elementos de livros anteriores, pelo que até me facilitou a leitura. Ainda assim, não morri de amores pela história nem pelas personagens, mesmo tendo gostado um pouco mais da parte final.
Quando comecei a ler, não esperava uma linguagem tão grosseira (tem muitos palavrões); a história tem também muitos conflitos e algumas cenas de sexo explícito.

Sei que conheci a saga com o último livro e não o primeiro, mas às vezes os volumes posteriores têm ligações aos anteriores que facilitam a compreensão; este tinha algumas, no entanto não resultaram comigo.

Para quem é fã deste género fantástico, vampiresco e erótico, encontra uma numerosa saga de livros, mas o ideal mesmo é começar do início! 😉