Título: A Tragédia da Rua das Flores
Autor: Eça de Queirós
Editora: Círculo de Leitores
Ano: 1993 (1.ª edição de 1980)
Sinopse (retirada da Internet e truncada):
Joaquina da Ega (que mais tarde se virá a saber chamar-se Genoveva), natural da Guarda, casada com Pedro da Ega, vivia em Lisboa. Mas, logo após o nascimento do filho, abandona este e o marido para fugir com um emigrado espanhol. Em Espanha, torna-se cortesã. Entretanto, Pedro da Ega morre em Angola. Joaquina casa-se depois com M. de Molineux, um velho senador, com quem vive em Paris. Mas a queda do bonapartismo, trazem-na de volta a Portugal, agora com Gomes, um brasileiro, já que o senador havia falecido. Faz-se, então, passar por Mme. de Molineux. Em Lisboa, instala-se na Rua das Flores. Logo se envolve com Dâmaso de Mavião, a quem irá explorar sem piedade. No entanto, apaixona-se por Vítor, um jovem de 23 anos, bacharel em Direito. Quando faz 40 anos repele Dâmaso, planeando voltar para Paris com Vítor. O tio de Vítor, Timóteo, o único detentor da trágica verdade, tenta acabar com a relação dos dois. Decide, então, contar toda a verdade a Genoveva. (...)
Opinião:
Parti para esta leitura bastante expectante, já que o título sugere o desvendar de um grande mistério. Talvez por não ter lido a sinopse, admito que o início do livro não me cativou muito e a leitura foi um bocado forçada. Por essa razão, foi-me difícil perceber o enredo e acompanhar a história. Mas não quis desistir do livro... e acabei por fazer uma pequenina batotice: ler um resumo na Internet! Foi a primeira vez que o fiz e detestei, mas foi uma boa ajuda para me acordar para o livro e, a partir de então, a leitura foi muito mais ávida e agradável.
Joaquina da Ega (que mais tarde se virá a saber chamar-se Genoveva), natural da Guarda, casada com Pedro da Ega, vivia em Lisboa. Mas, logo após o nascimento do filho, abandona este e o marido para fugir com um emigrado espanhol. Em Espanha, torna-se cortesã. Entretanto, Pedro da Ega morre em Angola. Joaquina casa-se depois com M. de Molineux, um velho senador, com quem vive em Paris. Mas a queda do bonapartismo, trazem-na de volta a Portugal, agora com Gomes, um brasileiro, já que o senador havia falecido. Faz-se, então, passar por Mme. de Molineux. Em Lisboa, instala-se na Rua das Flores. Logo se envolve com Dâmaso de Mavião, a quem irá explorar sem piedade. No entanto, apaixona-se por Vítor, um jovem de 23 anos, bacharel em Direito. Quando faz 40 anos repele Dâmaso, planeando voltar para Paris com Vítor. O tio de Vítor, Timóteo, o único detentor da trágica verdade, tenta acabar com a relação dos dois. Decide, então, contar toda a verdade a Genoveva. (...)
Opinião:
Parti para esta leitura bastante expectante, já que o título sugere o desvendar de um grande mistério. Talvez por não ter lido a sinopse, admito que o início do livro não me cativou muito e a leitura foi um bocado forçada. Por essa razão, foi-me difícil perceber o enredo e acompanhar a história. Mas não quis desistir do livro... e acabei por fazer uma pequenina batotice: ler um resumo na Internet! Foi a primeira vez que o fiz e detestei, mas foi uma boa ajuda para me acordar para o livro e, a partir de então, a leitura foi muito mais ávida e agradável.
A tragédia propriamente dita acontece no final do livro, sendo que toda a narrativa que antecede conta a história das personagens e da paixão vivida entre Vítor e Genoveva. Além da diferença de idades entre eles, o que mais notei na história foi o amor cego (talvez mesmo louco) que Vítor sentia por Genoveva, chegando ao ponto de abdicar de tudo para ficar com ela. Vejo este pormenor como uma crítica do autor que é transversal a qualquer época (e então na que vivemos, ui!...).
Como fiz a tal batota, não fiquei chocada com o final; ainda assim, gostei de saber o destino de algumas personagens após a tragédia. E fiquei na dúvida se tal caso aconteceu mesmo...
Vale na pena ler o livro! E não cusquem o final, a sério! 😉
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