Título: No Rasto do Predador
Autores: Wilbur Smith com Tom Cain
Editora: Editorial Presença
Ano: 2017
Sinopse:
Hector Cross, ex-agente SAS, perito em segurança privada, viúvo. A sua
mulher desapareceu cedo demais, cruelmente assassinada. Johnny Congo –
psicopata, extorsionista, terrorista – é o homem que Cross quer ver
morto. Tal como as autoridades americanas. Congo é levado para o
corredor da morte da prisão mais segura do mundo. Duas semanas apenas o
separam do dia da sua execução. Ele quer fugir. Já se evadiu uma vez e
sabe que pode fazê-lo de novo. Cross, ainda mal refeito do seu confronto
com Congo, regressa à ação. Em pleno Atlântico, navega o
superpetroleiro Bannock A. Ataques terroristas na zona provocam o pânico
e só uma pessoa pode assegurar a proteção do navio. O que foi prometido
como algo fácil é muito mais do que isso – é uma missão que irá pôr à
prova os limites emocionais e físicos de Cross. Mas o seu passado como
agente SAS e a sua experiência em segurança privada tornaram-no capaz de enfrentar
todos os perigos. Conseguirá desta vez apanhar a sua presa?
Ao iniciar esta leitura, contei em encontrar muita aventura, crimes,
perseguições e vingança, algo que já tinha saudades de ler em livros.
Esta história em particular não me desiludiu em termos de suspense, pois
todo o ódio e a rivalidade existente entre Hector Cross e Johnny Congo e
a vontade mútua de destruírem o adversário ajudaram a captar a atenção.
Foi o primeiro livro que li do autor e gostei logo da sua maneira de contar a história; repleta de pormenores, a narrativa é tão expressiva que é possível visualizar e sentir tudo como se estivéssemos no local ou na pele da personagem (tanto as coisas boas como as más...).
Tratando-se de intervenientes de guerras e crimes, o conteúdo pode ser violento para pessoas mais sensíveis, principalmente nas descrições de lutas e de desastres (sim, são mesmo violentas, eu arrepiei-me em certos momentos), mas nem tudo são coisas más e há também espaço para o amor e o positivismo.
Apesar de ter gostado do livro, admito que a leitura foi algumas vezes superficial; não pela história em si, mas talvez por eu não estar completamente na onda - às vezes acontece, não é? Por essa razão, não adorei, mas quem sabe se não irei gostar mais das outras obras do autor, se tiver essa oportunidade! 🙂