Como prometido, a minha amiga emprestou-me o segundo livro da série Pede-me o que quiseres, por sorte no dia a seguir a ter terminado de
ler o primeiro. Assim, a ressaca foi menor e pude retomar a leitura
sem perder o fio à meada!
Título: Pede-me o que quiseres, agora e sempre Autora: Megan Maxwell Editora: Planeta Ano: 2014
Sinopse: Após provocar o seu
despedimento na empresa Müller, Judith está disposta a afastar-se para
sempre de Eric Zimmerman, e decide refugiar-se na casa do pai em Jerez.
Angustiado
pela partida de Judith, Eric segue-lhe o rasto. O desejo continua
latente entre ambos e as fantasias sexuais estão mais vivas do que
nunca, mas desta vez é Judith quem impõe as condições, que ele aceita em
nome do amor que professa.
Tudo parece voltar à normalidade, até
que um telefonema inesperado os obriga a interromper a reconciliação e
deslocarem-se a Munique. Longe do seu ambiente, numa cidade hostil e com
o aparecimento do sobrinho de Eric, um contratempo com o qual não
contava, a jovem terá de decidir se lhe deve dar uma nova oportunidade
ou, pelo contrário, começar um novo futuro sem ele.
Ontem, decorreu o Junior Eurovision Song Contest (JESC), em Tbilisi, capital da Geórgia.
Este certame teve início em 2003, em Copenhaga, e Portugal participou duas vezes: em 2006, com Pedro Madeira, e 2007, com Jorge Leiria. Com estas duas participações, nunca conseguimos um bom resultado, e acho que foi por isso que não voltámos a fazer parte... até este ano glorioso para nós!
Apesar de ser fã da Eurovisão, admito que não seguia o JESC, talvez por esta versão não ter tido grande impacto em Portugal. Lembro-me de ver o Pedro Madeira a cantar em Bucareste, mas por acaso não me lembro de ver o Jorge Leiria. Desde então, ouvia falar de vez em quando no concurso, mas sempre tive a ideia de que era um concurso de leste, pois a maioria dos países concorrentes são de lá. Porém, passados dez anos e depois da nossa vitória no ESC, regressámos e levámos Mariana Venâncio até Tbilisi para nos representar com Youtuber.
Admito: ao ouvir esta canção, fiquei super desiludida. Achei-a muito repetitiva, fraca de letra e deu a ideia de ter sido feita à pressão. Esperava muito melhor. Não assisti à escolha do intérprete nos Juniores de Portugal, mas quando soube que tinha sido a Mariana a escolhida, fiquei contente. A voz dela é muito boa e adequou-se à música.
Tempos depois, surgiu a versão de estúdio da canção e notei algumas alterações - para melhor! E comecei a gostar um pouco mais dela; a voz da Mariana é querida e tornou a música mais catchy.
E ontem foi o grande dia! Estava ansiosa por conhecer as outras canções. Fui vendo as actuações e pontuando cada uma delas, e cheguei à conclusão de que não houve nenhuma que tivesse adorado, mas houve algumas que gostei: da Malta (adorei a pinta do Gianluca!), da Bielorrússia (não esperava gostar tanto desta, mas surpreendi-me), da Geórgia (que voz incrível, a do miúdo!) e da Albânia (mesmo em albanês, a miúda conseguiu transmitir a mensagem).
Findadas as actuações, foi hora de votar. Este ano houve uma novidade: o público pôde votar online antes e após as performances, inclusivamente no próprio país. De início, pensei que poderia ser injusto para alguns (os países mais populosos poderiam ser mais beneficiados), mas como tínhamos de votar no mínimo em três países, não nos daria a oportunidade de votarmos apenas em nós... e ainda bem, senão iria correr muito mal!
Na hora de conhecer os votos, fui vendo Portugal a ficar para trás... Não era de admirar, por mais garra que a Mariana tivesse dado em palco, mas com aquela canção era difícil conseguir muito melhor... E digamos que a votação em Maio deixou-me mal habituada! 😆 Acabámos em 14.º lugar, tal como em 2006, mas com mais pontos: é o nosso melhor resultado!
Este ano, venceu a Rússia; para mim, foi uma vitória inesperada. Não foi das minhas canções preferidas, mas a voz da Polina era a mais poderosa: que vozeirão!
E assim terminou mais um JESC. Ao contrário do ESC, o país vencedor não tem de ser o anfitrião do ano seguinte. Por isso, o JESC de 2018 será em Minsk, na Bielorrússia. E Portugal já garantiu a sua participação!
Só desejo que se faça um Juniores de Portugal mais pomposo e que haja mais variedade musical.
Talento aqui não falta e já vimos que podemos mesmo ganhar qualquer evento! 😉
Após a morte do pai, o prestigiado empresário alemão Eric Zimmerman
decide viajar até Espanha para supervisionar as filiais da empresa
Müller. Nos escritórios centrais de Madrid conhece Judith, uma jovem
inteligente e simpática, por quem se enamora de imediato.
Judith sucumbe
à atracção que o alemão exerce sobre ela e aceita tomar parte nos seus
jogos sexuais, repletos de fantasias e erotismo. Com ele aprenderá
que todos temos dentro um voyeur, e que as pessoas se dividem em
submissos e dominantes… Mas o tempo passa, a relação intensifica-se e
Eric começa a temer que o seu segredo seja descoberto, algo que poderia
ditar o princípio do fim de uma relação.
Opinião:
A minha curiosidade por esta história estava no máximo, pois não sabia
ao certo o que iria encontrar. Aliás, sempre pensei que fosse algo do
género de As Cinquenta Sombras de Grey, mas obviamente as histórias
mostraram-se diferentes.
Neste livro conheci Judith, uma mulher jovem que trabalha para a empresa
Müller e que, por acaso, conhece o seu chefe, Eric Zimmerman, de modo
inusitado. Desde o início, a relação deles torna-se bastante colorida e, aos poucos, em descoberta, quer no plano afectivo, quer no sexual.
Gostei de conhecer as personagens, principalmente Judith pela sua veia
espanhola e talvez por a narração ser feita por ela. Quanto a Eric,
imaginei-o tal como Grey por causa da sua maneira de ser e do poder que
detém; já em relação ao sexo, eles são muito diferentes, e isso foi um
óptimo aspecto para não ser mais do mesmo.
Existem descrições pormenorizadas de sexo na maioria dos capítulos e,
sinceramente, não contava com este mundo de Eric; creio que, para
esta leitura, é necessário ter uma mentalidade aberta para compreender e
aceitar novas formas de viver o sexo.
Além disso, fiquei rendida a este casal e ao amor entre eles; cheios de
altos e baixos, fazem de tudo para se reconciliarem. Contudo, o final do
livro foi uma bomba: não tinha pior altura para terminar! O auge da
história deu-se aí e fiquei literalmente ansiosa por continuar a ler.
Bem, não vejo a hora de arranjar o segundo livro!
Este livro vale muito a pena para todos os que gostam de bons romances
eróticos e para quem gosta de descobrir mais maneiras de desfrutar o
sexo.
Olá! O mais recente livro que recebi é A Voz do Silêncio, de Helena Petrovna Blavatsky. É um livro espiritual escrito no ano 1889 que tocou e inspirou várias personalidades mundiais, inclusive Fernando Pessoa, que foi quem traduziu esta obra. Já agora, esta capa é linda e transmite muita tranquilidade! 😌
A Voz do Silêncio
é uma verdadeira inspiração divina. Uma obra-prima que inspirou Lev
Tolstói, James Joyce, Aldous Huxley, Carl Jung, Albert Einstein, Mahatma
Gandhi, Jiddu Krishnamurti, Wassily Kandinsky, entre outros.
O
texto traça, em linguagem poética e elevada, um panorama do caminho que
leva à iluminação fazendo diversas recomendações práticas aos
aspirantes que o desejam seguir.
Ensina-nos a ouvir tudo o
que vem do seu interior como um verdadeiro guia para a vida, numa viagem
de autoconhecimento, onde é necessário ser perseverante e subir com
força e fé os degraus do caminho.
Sinopse: Ser feliz na Dinamarca e noutros países prósperos é fácil. Com uma boa
lareira por perto e um ordenado confortável para se fazer umas viagens
aos trópicos duas ou três vezes por ano, quem é que consegue ser
infeliz?
Já a felicidade em Portugal, onde o salário mínimo é mesmo
mínimo, os transportes públicos estão sempre atrasados e é preciso
dormir à porta da Segurança Social para se ser atendido, é um assunto
intrigante que desperta o fascínio da comunidade científica mundial. É,
de facto, um case study que merece ser escrutinado e compreendido em
toda a sua profundidade – até porque, segundo sondagens recentes, cerca
de 97% dos portugueses são felizes. Porquê? Porque levam a vida, passe a expressão singela, «na boa».
Esta é uma das
conclusões mais interessantes dos estudos aprofundados que, desde o
início do novo milénio, têm sido levados a cabo pelo Instituto Português
dos Altos Estudos para a Felicidade (IPAEF), os quais são divulgados
pela primeira vez com a publicação desta obra.
Numa linguagem rigorosa,
mas acessível, o presidente e fundador do IPAEF, Diogo Faro, que tem
percorrido o mundo a dissertar sobre este fenómeno em palestras de
acesso restrito, explica agora ao grande público o extraordinário
segredo da felicidade do povo português. «“Na boa”, “um gajo safa-se”,
“claro que se desenrasca isso”, os problemas resolvem-se e a vida
leva-se de sorriso na cara», escreve o autor. «Com mais ou menos
sobressaltos, descobrimos constantemente maneiras de saltar de nenúfar
em nenúfar, mesmo quando à nossa volta tudo é um lago de problemas.»
Porque de vez em quando é bom olharmo-nos ao espelho e gostarmos do que
vemos, a leitura deste livro fará o leitor sentir-se ainda mais feliz.
Por si. Pelo seu país. Por todos nós.
Opinião:
Nos últimos tempos, a publicação de livros sobre os segredos para a felicidade e bem-estar tem sido recorrente; começou com a Dinamarca, passou já pela Suécia... e Portugal não podia ficar de fora! Tudo isto quase se parece com uma guerra de modos de vida para ver quem é que vive melhor e mais feliz... Atenção: não li os outros livros e não tenho nada contra esses ideais (até gostava de os ler); apenas acho essa disputa saudável e curiosa. E Portugal, com esta dissertação, junta-se ao grupo da maneira mais portuguesa possível!
Na Boa! é um livro cómico, cheio de ironia, mas que tem também o seu lado mais sério, ao nos fazer lembrar das pequenas coisas tão características do nosso país que são capazes de nos distinguir e nos dar orgulho da nossa nação, o que nos proporciona boas sensações e, consequentemente, felicidade!
O livro não poderia ter começado da melhor forma, ao falar sobre os conhecidos 3 F's: os originais Fátima, Futebol e Fado, bem como a referência ao Festival da Eurovisão deste ano, que ainda hoje me deixa incrédula e me faz arrepiar só de me lembrar desse dia...
Mas bem, o livro não se cinge a isso e tem inúmeros aspectos bem portugueses sobre os quais Diogo Faro fala e, muitas vezes, satiriza. Admito que desatei a rir muitas dessas vezes, porque de facto algumas das sátiras já me passaram pela cabeça e, vê-las escritas no livro, fizeram-me crer que não sou a única a pensar assim!
A acompanhar o texto, podemos ver várias imagens e fotografias pessoais do autor. Aliado ao facto de o livro ser pequeno, lê-se rapidamente. Diria mesmo que se lê numa tarde, na boa!
Adorei lê-lo! Vale a pena pela boa disposição que proporciona e pelo lembrete de que ser português é bom!
Há uns dias, encontrei-me com uma amiga que tinha acabado de comprar um
livro num quiosque e qual não foi o meu espanto quando vi que se tratava
de um dos livros de Megan Maxwell, pertencente a uma série de que tanto
se ouviu falar. Boquiaberta, comentei que já há muito desejava ler
aqueles livros e ela disse-me que tinha a série completa e que mos ia
emprestar! Fiquei felicíssima!
Logo no dia a seguir, já tinha este livro em mãos, que é o primeiro
volume: Pede-me o que quiseres. Mal posso esperar por começar a ler!
Quem já leu este ou outro livro de Megan Maxwell? O que têm a dizer?
Após a morte do pai, o prestigiado empresário alemão Eric Zimmerman
decide viajar até Espanha para supervisionar as filiais da empresa
Müller. Nos escritórios centrais de Madrid conhece Judith, uma jovem
inteligente e simpática, por quem se enamora de imediato.
Judith sucumbe
à atracção que o alemão exerce sobre ela e aceita tomar parte nos seus
jogos sexuais, repletos de fantasias e erotismo. Com ele aprenderá
que todos temos dentro um voyeur, e que as pessoas se dividem em
submissos e dominantes… Mas o tempo passa, a relação intensifica-se e
Eric começa a temer que o seu segredo seja descoberto, algo que poderia
ditar o princípio do fim de uma relação.
Uma mãe e um filho raptados de forma selvagem numa montanha cercada pela
neve.
Um soldado leal, torturado e executado num lugar remoto da
Escócia.
Um avião perdido, finalmente descoberto no coração da selva
amazónica, que esconde um segredo perigoso que poderá libertar o mal na
Terra.
Uma corrida desesperada para vencer uma conspiração assustadora
nascida nos dias mais negros da Alemanha nazi.
E há algo que une tudo isto. Só um homem pode desvendar o segredo. Will Jaeger. O Caçador.
Opinião:
Iniciei esta leitura sem saber ao certo o que esperar... e digamos que o começo da história não é o mais bonito e agradável de se ler... mas continuei a leitura com vontade de conhecer o conteúdo do livro; e fiquei viciada!
A personagem principal é Will Jaeger, um ex-soldado do Exército Britânico, que, depois de três anos em Bioko (uma ilha da Guiné Equatorial) e de regressar a Londres, parte com a sua equipa para uma expedição na selva amazónica, com vista a descobrir os segredos de um avião da Segunda Guerra Mundial lá perdido. Contudo, uma conspiração surgida na Guerra torna esta aventura numa luta contra o perigo que ela acarreta e, consequentemente, numa corrida pela própria sobrevivência.
Apesar de ter levado vários dias a ler, este livro cativou-me cada vez mais a cada capítulo; estes são curtos, porém terminam com muito suspense, tornando a leitura compulsiva! Adorei o enredo, principalmente quando este se desenrolou na selva; segui cada passo da aventura, de todos os percalços que foram aparecendo (não foram poucos!) e das soluções que eles encontraram. Nestes momentos, notei bem a experiência de Bear Grylls reflectida nas acções de Jaeger, sendo igualmente uma óptima fonte de informação de sobrevivência neste meio.
Houve mistério até ao final do livro, mas a forma como este terminou soube-me a pouco... Ou seja, terminou o livro mas a história não. E agora fiquei desejosa de ler a continuação!
Boa tarde! O penúltimo livro da colecção Ler Faz Bem já se juntou aos meus anteriores. Este mês, o livro é O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde, de Robert Louis Stevenson, e inclui igualmente os títulos O Furta-Defuntos e Olalla. Desconhecia por completo este autor, bem como estas obras, mas já pude constatar de que se tratam de narrativas obscuras... É certo de que não sou fã deste tipo de literatura; no entanto, não sei porquê, fiquei curiosa em relação a estes contos. Até pode ser que venha a gostar... 🙂
Título: O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde
Sinopse: Recolhem-se neste volume três das mais terríveis e assombrosas narrativas de Robert Louis Stevenson, escritor escocês nascido a 13 de Novembro de 1850 em Edimburgo e que viria a falecer no outro lado do mundo, nas ilhas Samoa, a 3 de Dezembro de 1894. Além de O Furta-Defuntos e Olalla, apresenta-se aqui O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde, uma das narrativas mais famosas de Stevenson. Obra-prima da literatura gótica e de terror, O Estranho Caso... aborda com mestria o tema da dupla personalidade e o conflito entre o Bem e o Mal.