Nas opulentas estâncias de veraneio europeias, os americanos que se encontram na Europa mantêm-se fiéis aos seus velhos costumes e tradições. Daisy Miller, com a sua franca honestidade e inocência de espírito, é desprezada por estes. Até mesmo para Winterbourne, o jovem “estudante” americano que conhece nas margens do Lago Genebra, ela é desregrada e, embora atraído para ela, sente que Daisy é demasiado dissoluta para uma sociedade requintada.
A arrebatadora ingenuidade e liberalidade de Daisy Miller criam nesta obra um quadro inesquecível duma época que criou no nosso imaginário uma visão de Romantismo e Elegância.
Daisy Miller trata-se de uma jovem americana que está de
visita à Europa, com a sua mãe e irmão, e conhece um jovem também
americano, Mr. Winterbourne, em Genebra. Perante a forma de ser, de
estar e de falar de Daisy, ela é vista como desregrada e inconveniente.
Daisy
é uma jovem mulher de ideias fixas e muito avançada para a época em que
vive (século XIX), sendo criticada por todos os que a conhecem ou pelos
que a vêem.
O final foi trágico mas surge então uma moral, já
que o futuro das personagens poderia ter sido diferente se tivessem
outra mentalidade ou até se vivessem na América, já que existia uma
certa disparidade entre as sociedades americana e europeia.
A
leitura é interessante para perceber um pouco as ideias que existiam no
século XIX. Contudo, a minha disposição para esta leitura não foi a
maior e não desfrutei como gostaria. Talvez numa próxima altura releia o
livro para o ler como deve ser.