segunda-feira, 30 de setembro de 2019
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Opinião :: A Rapariga das Laranjas | Jostein Gaarder
Título: A Rapariga das Laranjas
Autor: Jostein Gaarder
Editora: Editorial Presença
Sinopse:
Será possível um pai, falecido demasiado cedo, falar com o filho, através de uma carta? Esta é a experiência por que o protagonista desta história, Georg, de 15 anos, vai passar. Georg e o pai vão dialogar e manter finalmente a conversa de adultos que não puderam ter. Na carta, o pai de Georg fala-lhe de uma bela rapariga carregada com um saco de laranjas a quem procura incansavelmente, enquanto imagina a razão que a leva a atribuir um valor tão grande às laranjas que ele, desastradamente, fez rolar pelo chão num primeiro encontro. A Rapariga das Laranjas é um romance sob a forma de uma belíssima carta de amor de um pai que sabe não poder acompanhar o crescimento do seu filho e lhe quer transmitir o seu amor à vida e ao mistério insondável que ela encerra. Do autor do grande bestseller internacional O Mundo de Sofia.
Opinião:
Este livro foi uma óptima surpresa!
Será possível um pai, falecido demasiado cedo, falar com o filho, através de uma carta? Esta é a experiência por que o protagonista desta história, Georg, de 15 anos, vai passar. Georg e o pai vão dialogar e manter finalmente a conversa de adultos que não puderam ter. Na carta, o pai de Georg fala-lhe de uma bela rapariga carregada com um saco de laranjas a quem procura incansavelmente, enquanto imagina a razão que a leva a atribuir um valor tão grande às laranjas que ele, desastradamente, fez rolar pelo chão num primeiro encontro. A Rapariga das Laranjas é um romance sob a forma de uma belíssima carta de amor de um pai que sabe não poder acompanhar o crescimento do seu filho e lhe quer transmitir o seu amor à vida e ao mistério insondável que ela encerra. Do autor do grande bestseller internacional O Mundo de Sofia.
Opinião:
Este livro foi uma óptima surpresa!
A narrativa resume-se a uma conversa por carta entre pai e filho, mas com a diferença de o pai ter falecido onze anos antes. À primeira vista, pode parecer estranho, mas ao longo da carta que o pai lhe escreveu, vamos descobrindo uma história bonita e emocionante, além de um motivo especial para esta carta existir.
Georg, o destinatário da carta, mal se recorda do pai, mas ao ler a mensagem e a questão que ele lhe deixou, Georg descobre que afinal lembra-se de um episódio marcante de quando era muito pequeno e que aprendeu a gostar de certos assuntos por causa dele. Assim, Georg sente-se na obrigação de lhe responder.
Numa escrita simples e informal, o autor relata uma história repleta de descobertas, emoções fortes e memórias que não devem ser esquecidas. Este livro faz-nos também pensar no quão pequeninos somos no Universo e na efemeridade da nossa vida em relação ao que já existiu e ao que ainda está para vir.
O final do livro culminou com um pedido curioso ao leitor e com uma mensagem capaz de deixar um sorriso na cara. Quem já leu, saberá do que falo; quem ainda não leu, devia ter este livro como próxima leitura! 😀
Um livro tão pequeno, que é uma ode à vida!
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Opinião :: Luanda, Lisboa, Paraíso | Djaimilia Pereira de Almeida
Título: Luanda, Lisboa, Paraíso
Autora: Djaimilia Pereira de Almeida
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2018
Sinopse:
Chegados a Lisboa em junta médica, Cartola e Aquiles descobrem-se pai e filho na desventura, sobrevivendo ao ritmo da doença, do acumular de dívidas e das cartas e telefonemas trocados com a família deixada em Luanda. Até que num vale emoldurado por um pinhal, nas margens da cidade mil vezes sonhada pelo velho Cartola, encontram abrigo e fazem um amigo. Será esta amizade capaz de os salvar? «Se o entendimento entre duas almas não muda o mundo, nenhuma ínfima parte do mundo é exactamente a mesma depois de duas almas se entenderem.»
Luanda, Lisboa, Paraído, o segundo romance de Djaimilia Pereira de Almeida, é o balanço tocante de três vidas simples, em que a esperança e pessimismo, desperdício e redenção, surgem lado a lado numa sequência de tableaux sombrios, doces e trágicos.
Opinião:
Este livro fala da razão que levou Cartola e o seu filho Aquiles a viajar de Luanda para Lisboa e da vida que levam nesta cidade. Pelo meio da narrativa, surgem algumas cartas trocadas entre Cartola, Aquiles e Glória - esposa e mãe, respectivamente -, que ficou em Luanda eternamente desejosa de os voltar a ver.
Chegados a Lisboa em junta médica, Cartola e Aquiles descobrem-se pai e filho na desventura, sobrevivendo ao ritmo da doença, do acumular de dívidas e das cartas e telefonemas trocados com a família deixada em Luanda. Até que num vale emoldurado por um pinhal, nas margens da cidade mil vezes sonhada pelo velho Cartola, encontram abrigo e fazem um amigo. Será esta amizade capaz de os salvar? «Se o entendimento entre duas almas não muda o mundo, nenhuma ínfima parte do mundo é exactamente a mesma depois de duas almas se entenderem.»
Luanda, Lisboa, Paraído, o segundo romance de Djaimilia Pereira de Almeida, é o balanço tocante de três vidas simples, em que a esperança e pessimismo, desperdício e redenção, surgem lado a lado numa sequência de tableaux sombrios, doces e trágicos.
Opinião:
Este livro fala da razão que levou Cartola e o seu filho Aquiles a viajar de Luanda para Lisboa e da vida que levam nesta cidade. Pelo meio da narrativa, surgem algumas cartas trocadas entre Cartola, Aquiles e Glória - esposa e mãe, respectivamente -, que ficou em Luanda eternamente desejosa de os voltar a ver.
A certo momento, aparece Pepe, uma personagem que altera o modo como Cartola e Aquiles agem e pensam em relação à vida.
Gostei de ler esta história, apesar de ser um pouco infeliz. Cartola e Aquiles deixam em Luanda a sua família e a promessa de que se vão voltar a ver. Contudo, a distância, o tempo e a própria vida fizeram com que as pessoas mais chegadas se fossem apagando da memória, além das palavras trocadas serem cada vez mais reduzidas. A verdade é que isto acontece na vida real, por mais inconsciente que possa ser, mas é algo que me deixa um pouco triste.
Para mim, em suma, este livro transmite uma mensagem de que a amizade consegue mudar certas percepções que há da vida e, com isso, tornar melhores as pessoas.
O livro é relativamente pequeno e de leitura breve, por isso proporciona uma boa leitura.
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
Opinião :: Intriga em Bagdade | Agatha Christie
Título: Intriga em Bagdade
Autora: Agatha Christie
Editora: RBA Coleccionables
Ano: 2008 (1.ª edição de 1951)
Sinopse:
«...Lúcifer... Bassorá... Lefarge...» são as últimas palavras do agente secreto britânico Carmichael ao morrer nos braços de Victoria Jones, uma turista sedenta de aventuras e muito mais corajosa do que seria de esperar. Este verdadeiro enigma irá resolver-se em Bagdade, cenário de uma secretíssima cimeira entre superpotências mundiais, preocupadas com a existência de uma arma secreta ainda não identificada.
Opinião:
Tendo em conta os livros que já li de Agatha Christie, penso que este livro foge um pouco ao que estou habituada a ler dela. Não obstante, não deixou de ser uma óptima história!
«...Lúcifer... Bassorá... Lefarge...» são as últimas palavras do agente secreto britânico Carmichael ao morrer nos braços de Victoria Jones, uma turista sedenta de aventuras e muito mais corajosa do que seria de esperar. Este verdadeiro enigma irá resolver-se em Bagdade, cenário de uma secretíssima cimeira entre superpotências mundiais, preocupadas com a existência de uma arma secreta ainda não identificada.
Opinião:
Tendo em conta os livros que já li de Agatha Christie, penso que este livro foge um pouco ao que estou habituada a ler dela. Não obstante, não deixou de ser uma óptima história!
Nesta obra, por um lado, temos conhecimento da vontade de alguns homens poderosos de alguns países de fazerem uma cimeira secreta em Bagdade; por outro, temos Victoria Jones, uma jovem mulher estenodactilógrafa que conhece por acaso Edward, num parque em Londres. Por coincidência, Edward está prestes a partir para Bagdade e, como Victoria se embeiçou por ele, arranjou maneira de ir para essa terra. É então no Iraque que todos os mistérios acontecem e Victoria se vê envolvida na rede.
Durante a leitura, custou-me um pouco seguir o ritmo da história e não fui percebendo tão bem o caso, mas aos poucos isso foi melhorando. Aliei-me mais à história de Victoria e notei a evolução da minha opinião acerca dela; de início, pareceu-me uma mulher impulsiva e desleixada, mas depois achei-a mais corajosa e adulta. Victoria acaba por ser vítima da rede, mas no final consegue desvendar o que realmente se passou, com ajuda de outras personagens.
A história tem um enredo muito complexo e está muito bem desenvolvido. Não foi o melhor livro que li de Agatha Christie, mas foi um bom livro de se ler.
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