segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Música :: 2.ª Semi-final do Festival da Canção 2019

No passado Sábado, aconteceu a segunda semi-final do Festival da Canção. Estava ainda mais ansiosa por ver esta semi-final por duas razões: ia actuar um conhecido meu (Dan Riverman) e, além de querer muito ver como ia ser a sua prestação, estava curiosa por ouvir e ver ao vivo a canção da Surma.

Assim, foram estas as canções de Sábado:


Achei a música um bocado monótona, além de que a Lara Laquiz desafinou um pouco. Mas gostei de ver a actuação e lembrei-me logo da Leonor Andrade por causa do chapéu!

Conheço pessoalmente o Daniel e o trabalho dele enquanto músico e, sinceramente, nunca imaginei que ele participasse no Festival. Por isso, fiquei boquiaberta quando o vi na lista dos concorrentes! Não me admirei, contudo, ao ver que o Miguel Guedes o convidou para este desafio porque no ano passado eles actuaram juntos em Santo Tirso e dali só podia resultar em algo bom. A música é muito boa, mas honestamente não seria a melhor opção para a Eurovisão. A voz dele encheu o palco e foi formidável! Tenho pena de ele não ter passado, mas conseguiu mostrar o talento que tem e dar-se a conhecer a Portugal e ao mundo. Sim, porque ele merece e já não era sem tempo!

Não gostei nada da música; o refrão é muito repetitivo e sonoramente irritante, para não falar do cliché do mar. Fiquei frustrada quando vi que passou à final por ser mais votada pelo júri do que a do Dan Riverman, já que o quarto lugar foi disputado por eles.

A música é gira e tem uma letra engraçada (#rissol). Mas não a via na Eurovisão.
 
Uma música bem ao estilo de Frankie Chavez que eu até gosto. Soa bem, mas não sei se fará diferença na Eurovisão.
 
A mais esperada da noite e a mais inesperada. Fiquei hipnotizada ao ouvir a música (para também tentar perceber a letra) e ao ver todos os elementos no palco. Confesso que não fiquei logo rendida, mas achei espectacular. Revi a actuação no YouTube e gostei cada vez mais. Soa a Björk e eu adoro a Björk! E é capaz de deixar o público em completo silêncio, bem como fazer surgir vários sentimentos, tal como o Salvador Sobral conseguiu (não da mesma forma, obviamente). Acho que é uma séria concorrente à vitória.
 
Por vezes gosto deste género de música, mas desta vez isso não aconteceu. Passou-me despercebida.
 
Foi uma boa surpresa e cá em casa foi a favorita. Gosto muito da voz do NBC e a música é agradável. Também não me importava que fosse a escolhida.
Durante a votação do público, actuaram Carlos Mendes e Manuela Bravo com as inesquecíveis A Festa da Vida e Sobe, Sobe, Balão Sobe, ao som dos Kumpania Algazarra. Foram também dois momentos altos da noite.

Por fim, conheceram-se os resultados e os finalistas são: NBC, Surma, Madrepaz e Mariana Bragada. Fiquei satisfeita pelos dois primeiros, aceitei o terceiro e discordei da quarta.

No próximo Domingo iremos descobrir quem vai representar Portugal em Israel. Estou indecisa entre quatro favoritos: Conan Osíris, Matay, NBC e Surma.

Quais são os vossos favoritos?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Livro recebido :: "À Primeira Vista"

Viva! Hoje tenho para mostrar um miminho que recebi pela altura de São Valentim: À Primeira Vista, de Danielle Steel. Este romance acabou de sair este mês e adorei recebê-lo! Não conheço a autora, mas pela sinopse vejo que faz o meu género de leituras.

E foi, sem dúvida, um excelente presente de São Valentim. Quem mo ofereceu, sabe bem daquilo que gosto... e sabe também que gosto muito dele! 💕

Título: À Primeira Vista
Autora: Danielle Steel
Editora: Bertrand Editora
Ano: 2019

Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Nova Iorque. Londres. Milão. Paris. Fashion Week nas quatro cidades. Um mês de entrevistas intermináveis, festas, trabalho incansável e atenção aos detalhes nos desfiles de moda semestrais. No centro da tempestade e da avalanche de trabalho está a americana Timmie O'Neill, cuja renomada marca, Timmie O, é a personificação do casual chic. Ela criou um negócio que a inspira e ocupa toda a sua vida.

Apesar do êxito profissional, Timmie O’Neill vive marcada pelo passado. Até que um intrigante francês, Jean-Charles Vernier, entra na sua vida quando ela adoece na Semana da Moda de Paris. 
 
De início, Timmie e Jean-Charles Vernier têm apenas uma relação normal de paciente e médico. Com o tempo, tornam-se confidentes e amigos e, quando Timmie regressa a casa, mantêm-se em contacto a uma distância segura entre Paris e Los Angeles. Há uma boa razão para se manterem separados, mas nenhum consegue negar a amizade crescente e a atração que sentem quando se encontram.

À imagem e semelhança da própria vida moderna, é uma história complexa e atraente. Carreiras, famílias, histórias, perdas, dever, obrigação e medo de perder o controlo. São dois mundos muito diferentes, duas pessoas de personalidade forte que se cruzam e que podem mudar tudo de um momento para o outro. Serão suficientemente corajosos para enfrentarem o que vem a seguir? E farão isso, juntos ou separados?

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Música :: 1.ª Semi-final do Festival da Canção 2019

Decorreu ontem a primeira semi-final do Festival da Canção de 2019 - e parece que toda a euforia de 2018 ainda foi há poucos dias!
 
Este ano, todos tivemos acesso na íntegra a todas as canções a concurso e eu já tive uma pequena noção do que podia esperar, apesar de não ter ouvido todas as canções até ao fim.
Assim, aqui vão as minhas observações aos concorrentes:

Estranhei no início e levei algum tempo a entranhar, mas acabei por gostar da música, género muito ouvido em algumas rádios nacionais.

Não se podia esperar outra coisa dos D.A.M.A.... Isto é D.A.M.A. em toda a sua essência! Pessoalmente, não sou fã das músicas deles, mas admito que são orelhudas. Esta é mais uma e não me impressionou.

Foi a que menos gostei. Não obstante a voz da Soraia, esta é mais uma canção com uma letra de questões sobre o estado do mundo e de esperança do futuro, coisa que me enerva profundamente. Já muitas semelhantes foram à Eurovisão e... que nervos! Não sei, irritam-me! Ah, e a própria melodia não era boa...

Sempre gostei desta dupla e das suas músicas. Esta manteve o estilo deles e gostei muito! Aliás, a actuação parecia já ser a da final em Israel e seria uma bela lufada de ar fresco para lá!

A tão badalada música deste festival... Antes disto, não conhecia quase nada do Conan (basicamente só conhecia a versão d'A Minha Casinha que fez para o anúncio da NOS neste último Natal - e de que gostei), mas já tinha ouvido falar. Ao conhecer a canção, admito que gostei. É fora da caixa, tem melodias que nos remetem a estilos orientais, tem saudade e tem uma letra incomum mas com significado. A voz dele lembra as canções ciganas, que gosto de ouvir. Estava ansiosa por ver a actuação e achei espectacular! Achei só esquisito ver o coro atrás a fazer aqueles sons, que mais valia terem sido mantidos no instrumental. De resto, por enquanto, não me importava que fosse esta a nossa escolha para Telavive.

Gostei do género de música, que me fez lembrar outras épocas, e também do timbre da voz, apesar de não apreciar as letras enroladas que ela dizia (a dicção não era boa, nem sempre percebi a letra). A música era queridinha, mas...

Até fiquei impressionada pela positiva com esta proposta! Não morri de amores, mas acreditei que fosse passar à final...

Surpreendi-me pela positiva! Esperava uma balada irrelevante mas vi depois que era especial. Já algumas assim foram à Eurovisão por outros países e saíram-se relativamente bem. A letra era bonita e a voz espectacular!

Após as canções, houve duas actuações que foram especiais: as de António Calvário e de Eduardo Nascimento, interpretando as músicas com que nos representaram na Eurovisão. Pessoalmente, O Vento Mudou é das melhores de sempre, por isso embeveci-me quando ouvi a versão com o Cais Sodré Funk Connection. Foi maravilhoso!

No final, as votações decidiram que os finalistas seriam Matay, Conan Osíris, Calema e Ana Cláudia. Fiquei impressionada quando vi que Filipe Keil ficou em penúltimo, mas fiquei satisfeita com as escolhas.

Que venha a próxima semi-final! 🙂

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Livro recebido :: "Não Há Rosas Sem Espinhos"

Viva! Este é o mais recente livro a ser adicionado à minha estante: Não Há Rosas Sem Espinhos, de Aurélie Valognes. A sinopse sugere uma história bastante cómica, por isso acredito que vou gostar desta leitura.
 
Já o conhecem?

Título: Não Há Rosas Sem Espinhos
Autora: Aurélie Valognes
Editora: 4Estações Editora
Ano: 2018

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Sinopse:
Rose, 36 anos, celibatária, é uma mulher dedicada que sempre pôs as necessidades dos outros à frente das suas. Depois de ter perdido o pai e o emprego, a jovem mulher toma conhecimento que Baptiste, seu filho único de 18 anos, vai sair de casa. O mundo de Rose desaba completamente.
 
Rose é então obrigada a aceitar trabalho como dama de companhia de uma idosa rica e amalucada, Colette, e a lidar com Véronique, a despótica e insuportável filha de Colette.
 
E se, contra todas as possibilidades, esse encontro atípico pudesse mudar a vida de Rose?

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Opinião :: O Dia em que te Perdi | Lesley Pearse

Título: O Dia Em Que Te Perdi
Autora: Lesley Pearse
Editora: Edições ASA
Ano: 2018

Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Na noite em que a mãe lhes foi arrancada, os gémeos Maisy e Duncan perceberam que só podiam contar um com o outro. Se até então a vida deles não fora fácil, a partir desse momento piora dramaticamente pois o pai decide enviá-los para casa da avó, a ríspida Violet.

Os gémeos sentem-se mais abandonados do que nunca. Mas a negligência da avó tem um lado positivo: Maisy e Duncan passam a desfrutar de uma liberdade inesperada e podem explorar o campo e fazer novas amizades sem terem de se justificar a ninguém. Até ao dia em que Duncan desaparece sem deixar rasto.

À medida que os dias dão lugar a semanas, perante a ineficácia da polícia e a indiferença da avó, Maisy decide descobrir por si própria o que aconteceu à única pessoa que verdadeiramente ama. E vai começar por Grace Deville, a excêntrica amiga do irmão. Grace vive isolada na floresta... e tem segredos por revelar…

Opinião: 
A sinopse deste livro levou-me a crer que esta história seria um pouco diferente do que costumo ler de Lesley Pearse. Não obstante, a mesma decorre no pós Segunda Guerra Mundial, sendo que o contexto histórico das suas obras continua presente.

Este livro fala, pois, de um casal de irmãos gémeos, Maisy e Duncan, inseparáveis, que, além de terem a mãe doente e o pai maioritariamente ausente, viram-se obrigados a mudar de vida, indo viver com a insensível avó. Como se tinham um ao outro, a mudança não foi complicada, tendo partido à descoberta do novo lugar onde moravam e conhecendo Grace, uma mulher que vive isolada e tida pelos habitantes como louca. No entanto, Duncan desapareceu, numa altura em que aconteciam alguns desaparecimentos de jovens. A história, portanto, relata o desenvolvimento do caso, bem como o que acontece na vida de Maisy na ausência do irmão.

Esta obra foi uma autêntica surpresa positiva, pois não contava com um caso de investigação tão misterioso. Foi com emoção que acompanhei o desenrolar dos acontecimentos, bem como os sentimentos das personagens. O livro tem também algumas amostras de injustiças que fazem pensar na maneira como, por vezes, julgamos uma situação ou uma pessoa sem as conhecermos minimamente bem para o fazermos.

Além disso, os temas fulcrais da história são o abuso sexual de menores e o cancro, assuntos tão actuais, sérios e ao mesmo tempo assustadores.

No cômputo geral, a história surpreendeu-me agradavelmente e ganhei um carinho especial pelos dois irmãos, bem como por Grace.

Tendo em conta o que se dizia de Grace, devem estar admirados por eu ter gostado dela. Leiam o livro e descubram o porquê! 😉

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Livro recebido :: "A Provadora"

Olá! Adicionei um novo livro à minha estante, desta vez com A Provadora, de V. S. Alexander. Este livro promete ser interessante, uma vez que a história decorre na Segunda Guerra Mundial. Estou desejosa de o ler!
 
Título: A Provadora
Autor: V. S. Alexander
Editora: Saída de Emergência
Ano: 2018

Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Em plena Segunda Guerra Mundial, uma jovem encontra refúgio ao lado do homem mais perigoso do mundo. Em 1943, alarmados com os constantes raides aéreos dos Aliados sobre Berlim, os pais de Magda Ritter enviam-na para Berchtesgaden, uma remota cidade nos Alpes Bávaros. Aqui ela é recrutada para o Berghof, o refúgio de montanha de Hitler, onde é treinada para desempenhar uma única função: provar a comida do Führer, oferecendo-se em sacrifício para o manter a salvo de envenenamento.
 
O Berghof parece estar a um mundo de distância da realidade das batalhas e, apesar de a princípio estar aterrorizada, Magda habitua-se gradualmente à sua perigosa missão. Mas o seu amor por um conspirador das SS e a sua crescente tomada de consciência das atrocidades do Reich empurram Magda para uma conspiração que irá testar a sua inteligência e lealdade.
 
Vividamente escrito, A Provadora desenrola-se no momento mais negro e turbulento da humanidade, oferecendo-nos uma trama plena de intriga e terror, mas também de extraordinária coragem, sacrifício e amor.