terça-feira, 30 de maio de 2017

Review :: Logos | John Neeleman

Title: Logos: a novel of Christianity's origin
Author: John Neeleman
Publisher: Homebound Publications
Year: 2015
 

Synopsis: 
Logos is a bildungsroman about the anonymous author of the original Gospel, set amid the kaleidoscopic mingling of ancient cultures. 
 
In A.D. 66, Jacob is one of Jerusalem's privileged Greco-Roman Jews. When Roman soldiers murder his parents and his beloved sister disappears in a pogrom led by the Roman procurator, he joins Israel's rebellion against Rome. The rebellion he helps to foment leads to more tragedy personal and, ultimately, cosmic: Jacob's wife and son perish in Rome's siege of Jerusalem, and the Romans destroy Jerusalem and the Temple, and finally extinguish Israel at Masada. Jacob wanders, and in Rome, he joins other dissidents – plotting vengeance not by arms, but by the power of an idea. 
 
Paul of Tarsus, Josephus, the keepers of the Dead Sea Scrolls, and the historical Jesus himself each play a role in Jacob's tumultuous fortunes, but the women who have loved him compel the transforming and subversive climax.
 
Review: 
Just out of curiosity, I started reading this book the day before Easter and I was quite curious about its content: not only due to the paschal feasts in which I was envolved (and the similar ones I found on the book), but also because I had never read a religious book, not even a fictional one, before.
 
In Logos, we find the story of Jacob, a Jew who struggles with a lot of personal problems and, at the same time, joins the Israel's rebellion that wants to save the city of Jerusalem and the Holy Temple from the Romans. However, it all ends destroyed and he finds himself lost. Along the reading, we discover his unexpected destiny.
 
This book is not an easy book: the writing is heavy, mostly when we read the descriptions of the wars, the worship rituals and sacrifices and sometimes the sexual episodes. The first part of the book was the hardest for me: now and then I lost my attention on it. Nevertheless, there are also many descriptions of the places where Jacob was: all of them reminded me of those movies that we see on TV on Easter day. Also, the story has its own romantic vein, which was very agreeable.
 
The end of the book was unexpected for me and I liked the origin of this new religion: Christianity. In the end, I understood the relation between the whole Jacob's life and the story told on his writings, The Gospel. This gave me a better idea of this book.
 
I must say it was a really tough reading, but I enjoyed very much.

sábado, 27 de maio de 2017

Livro recebido :: "Rufina"

Viva! Hoje mostro-vos um livro que recebi há pouco tempo: Rufina, de Miguel Soares de Albergaria. Ganhei o livro num passatempo online que me permitiu ter conhecimento da sua editora, Companhia das Ilhas, que publica e divulga trabalhos de escritores açorianos.

Ao folhear o livro, constatei que a história é ficcional mas baseada em factos e decorre no início do século XX. Penso que vou gostar da leitura!

Título: Rufina
Autor: Miguel Soares de Albergaria
Editora: Companhia das Ilhas
Ano: 2016
 
Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Maria Rufina embarcou para os Açores em 1880, para aí viver com duas tias, depois de, ao ter ficado órfã, ter sido internada no hospício de alienados de Recife-Olinda. Em Ponta Delgada casou-se, nasceu-lhe um filho, para, cinco anos depois, na bancarrota de Portugal, o marido falir e suicidar-se. Duas alternativas restaram a Rufina. Ao decidir entre elas, escolheu a pessoa que seria, abriu um futuro ao filho, como ainda estabeleceu o sentido por que este a interrogou para se orientar na crise política do país no início do séc. XX.
 
Uma história inspirada em pessoas e factos reais.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Opinião :: Não Digas Nada | Mary Kubica

Título: Não Digas Nada
Autora: Mary Kubica
Editora: Topseller
Ano: 2014
 
Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Tenho andado a segui-la nos últimos dias. Sei onde faz as compras de supermercado, a que lavandaria vai, onde trabalha. Nunca falei com ela. Não lhe reconheceria o tom de voz. Não sei a cor dos olhos dela ou como eles ficam quando está assustada. Mas vou saber.
Filha de um juiz de sucesso e de uma figura do jet set reprimida, Mia Dennett sempre lutou contra a vida privilegiada dos pais, e tem um trabalho simples como professora de artes visuais numa escola secundária.

Certa noite, Mia decide, inadvertidamente, sair com um estranho que acabou de conhecer num bar. À primeira vista, Colin Thatcher parece ser um homem modesto e inofensivo. Mas acompanhá-lo acabará por se tornar o pior erro da vida de Mia.
 
Tudo se transforma em pesadelo quando Colin rapta Mia e esta descobre que está a ser vítima de uma trama de extorsão contra a sua família. Mas o plano inicial toma um rumo inesperado e Colin acaba por se ver obrigado a manter Mia reclusa numa cabana isolada do Minnesota, escondendo-a, e a si próprio, da polícia e dos criminosos que o contrataram. 
 
Opinião: 
Não sei ao certo o que dizer sobre o livro... Adorei-o mas ao mesmo tempo senti que faltou qualquer coisa, talvez algo que me tivesse impressionado mais.
 
Ao longo do livro, vamos conhecendo o antes e o depois do desaparecimento de Mia, que foram contados na primeira pessoa, alternadamente entre Eve (a mãe de Mia), Colin (o seu raptor), e Gabe (o inspector do caso). Achei interessante este modo de contar a história, pois vamos juntando as peças e desvendando todos os acontecimentos, o que tornou o livro mais viciante. Como temos três oradores, conseguimos perceber também as diferenças de personalidades, bem como as posições deles em relação ao caso e à própria Mia.
 
O enredo tomou rumos pelos quais eu não estava nada à espera, e isso foi muito bom! A história está muito bem construída e aborda assuntos sérios que por vezes ouvimos falar no quotidiano, como por exemplo a síndrome de Estocolmo que às vezes as vítimas de alguma espécie de crime desenvolvem.
 
Gostei muito da escrita da autora, cujas descrições eram inesperadas e cativantes. Senti que estava a ouvir os desabafos das personagens, vindos do fundo do coração, tão diferentes e convictos que fiquei de certa forma indecisa em relação à minha própria opinião acerca deste caso particular.
 
O final divergiu muito do que eu imaginava e foi, assim, igualmente inesperado. Penso que não foi um final pomposo, que me tivesse satisfeito. Fiquei com a sensação de que o livro estava incompleto, que a história devia continuar. Talvez fosse esse aspecto que menos me agradou no livro. Apesar disso, adorei-o! Li-o relativamente rápido (numa tarde li metade) e, como já referi, é um livro viciante. Uma excelente leitura para quem gosta de thrillers e de mistérios.

domingo, 21 de maio de 2017

Received book :: "Sense & Sensibility"

Hello! Recently I received a new book: Sense and Sensibility, by Jane Austen. I won this book in a giveaway ran on Maggie's Books' blog.
 
This is a classic from the early 19th century which depicts the English society in a comic way.
 
Have you already read this book?

Title: Sense and Sensibility
Author: Jane Austen
Publisher: Dover Publications
Year: 1996 (first published in 1811)
 

Synopsis: 
Within the insular world of the English countryside, among struggling clerical families, husband-hunting mothers and daughters, country fools and snobs, Jane Austen found the raw material she needed to write brilliant novels widely admired for their satiric wit, subtlety and perfection of style. 
 
Sense and Sensibility is one of the best of these. It is the story of two sisters, Elinor and Marianne Dashwood, who represent sense and sensibility, respectively. When both appear to be deserted by the young men they had intended to marry, the stage is set for a delicious comedy of manners that not only showcases Austen's perception humor and incomparable prose, but offers a splendid glimpse of upper and middle-class English society of the early 19th century.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Livro recebido :: "Nunca me Esqueças"

Olá! A última semana foi marcada pela Eurovisão e, por isso, andei mais afastada dos livros, mas tenho já várias opiniões escritas que hei-de publicar em breve.
 
E hoje venho mostrar o livro que recebi no meu aniversario: Nunca me Esqueças, de Lesley Pearse. É mais um para a colecção que tenho da autora!
 
Quem já o leu?

Título: Nunca me Esqueças
Autora: Lesley Pearse
Editora: Edições ASA
Ano: 2017 (15.ª edição)
 
Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse: 
Naquele que seria o dia mais decisivo da sua vida, Mary – filha de humildes pescadores da Cornualha traçou o seu destino ao roubar um chapéu. O seu castigo: a forca. 
 
A sua única alternativa: recomeçar a vida no outro lado do mundo.  
 
Dividida entre o sonho de começar de novo e o terror de não sobreviver a tão dura viagem, Mary ruma à Austrália, à época uma colónia de condenados. O novo continente revela-se um enorme desafio onde tudo é desconhecido… como desconhecida é a assombrosa sensação de encontrar o grande amor da sua vida. Apaixonada, Mary vai bater-se pelos seus sonhos sem reservas ou hesitações. E a sua luta ficará para sempre inscrita na História.  
 
Inspirada por uma excepcional história verídica, Lesley Pearse a rainha do romance inglês apresenta-nos Mary Broad e, com ela, faz-nos embarcar numa montanha-russa de emoções únicas e inesquecíveis.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Música :: Salvador, o nosso salvador

Salvador Sobral, vencedor do Eurovision Song Contest 2017 (imagem retirada da Internet) 

Já muitos textos e artigos foram escritos sobre a vitória de Portugal no Festival Eurovisão, mas eu não podia deixar passar o acontecimento sem escrever... sem desabafar!
 
Portugal ganhou mesmo a Eurovisão. Ainda não acredito bem nisto. Foi um sonho tornado realidade! Esperei por este momento durante anos e nunca pensei que fosse acontecer em tão pouco tempo, muito menos no meu aniversário. O meu coração ia sofrendo um ataque aquando das votações, pois logo no início recebemos doze pontos e imediatamente previ a vitória. Não deveria ter sofrido tanto por antecipação, mas foi a percepção de que aquilo ia correr-nos bem que me deixou assim. Os pontos foram chegando, nunca arredámos pé do primeiro lugar e no meu coração não cabia a felicidade e o orgulho de ouvir tantos "twelve points go to Portugal!"! O momento foi mágico, inacreditável e emocionante, principalmente quando chegou a vez de Israel votar e o porta-voz despedir-se da Eurovisão, justificando a saída do país do certame e dando-nos "doze pontos" em português. Foi lindo!
A soma dos votos do júri e do público resultou numa pontuação recorde para um vencedor eurovisivo. Tivemos 758 pontos. Inimaginável!
 
O Salvador recebeu o tão desejado troféu e fez um discurso polémico mas que me fez aplaudi-lo de pé. A Eurovisão não é um concurso onde apenas as músicas festivaleiras, poderosas e cheias de efeitos têm direito a vencer. Durante anos, principalmente na primeira década de 2000, as músicas foram marcadas pelas roupas exuberantes, pelas danças e representações, por vozes fortes que mostravam o poder vocal dos intérpretes. As canções pop cada vez mais foram sendo em inglês e quem fugisse à regra era prejudicado. E aqui falo de Portugal: já levámos muito boas músicas, que não ganharam por razões que nunca hei-de saber ou perceber, mas também outras mais fracas, principalmente nos últimos anos. Quase sempre passámos despercebidos no meio dos "tubarões", dos que ganham tudo, dos que se ajudam mutuamente e nunca nos esmerámos em levar uma música realmente boa. Contudo, nunca deixámos de cantar em português e, acreditem, que não era por isso que não ganhávamos.
 
Precisávamos deste interregno. Melhorámos o nosso Festival da Canção e até aceitámos músicas em inglês. Houve vários estilos, várias vozes e muita polémica. O Salvador ganhou o FC e muitos pensaram que ia correr mal. Mas desde o início que ele teve destaque. Pela primeira vez Portugal foi destacado em toda a Europa pela sua canção e pelo poder dela. E o seu poder não estava nas notas agudas, nos gritos estridentes, na batida pop nem na letra que fica no ouvido. O poder estava na melodia, na voz do Salvador que se exprimiu corporal e musicalmente bem. Cantou em português e a mensagem chegou a todos! Ganhou uma canção calma e cheia de significado que foi uma lufada de ar fresco para a Eurovisão. Ganhou a diversidade!
 
Não quer isto dizer que as músicas festivaleiras vão acabar. Não vão nem devem! Mas quer dizer que se deve valorizar a diversidade de estilos, de melodias, de idiomas e aceitar as diferenças. Este pode ter sido o ano de mudança. Que bom que foi Portugal a dar o primeiro passo!

Os irmãos Sobral actuaram juntos no final. No meio de um público em silêncio, emocionado e atento, eles repetiram o momento ternurento da final do FC. Foi maravilhoso, que felicidade!


Além desde título, os irmãos ganharam também outros dois prémios: a Luísa o de melhor compositor e o Salvador de melhor intérprete. Eles estão mais do que de parabéns!

Finalmente conseguimos uma vitória e podemos deixar de dizer que o nosso melhor lugar foi o sexto de Lúcia Moniz. Admito que vai deixar saudades, mas o meu coração não tem cor e pode amar pelos dois! 😉

Assim terminou esta edição do Eurovision Song Contest. Nunca me hei-de esquecer deste dia, deste ano. Parabéns, Portugal!

And, next year, see you in Lisbon!

sábado, 13 de maio de 2017

13 de Maio – Um dia especial que vai marcar a História

Imagem retirada da Internet
 
Hoje é dia 13 de Maio. Sabem o que significa? Pois é, é o dia do meu aniversário! E, por acaso, já recebi um livro, mas depois mostro-vos noutro post. Para mim, é um dia especial também por causa do meu aniversário, mas hoje, exceptionalmente, vai ficar marcado na História do mundo católico, pois comemora-se o 100.º aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos e, também, a canonização de Jacinta e Francisco Marto, cujas celebrações decorrem na presença do Papa Francisco em Fátima. As atenções estão todas em Portugal e é um momento único, emocionante e de muito orgulho para todos nós.

Salvador Sobral (imagem retirada da Internet)

Além disso, hoje é a Grande Final do Festival Eurovisão e, mais uma vez, tenho de dizer o quão ansiosa estou por assistir a esta final! O Salvador Sobral subiu ontem para primeiro lugar nas apostas online e a vitória de Portugal está cada vez mais longe de ser apenas um sonho. Quero, quero tanto ver Portugal a ganhar a Eurovisão hoje! Força, Salvador!

Festejos no Marquês de Pombal (imagem retirada da Internet)
 
Como não há duas sem três, hoje também pode ser um dia de glória para o Benfica. Apesar de eu ser portista, não sou adepta ferrenha e hoje até gostava de ver o Benfica a sagrar-se campeão pela quarta vez consecutiva, apenas por ser no dia que é e por ser mais uma razão para celebrar.
 
Portanto, hoje é um dia cheio para mim, para Portugal e para muitas outras pessoas. Espero que seja um dia memorável pelas melhores razões!

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Música :: 2.ª Semi-final do Eurovision Song Contest 2017

 
Ontem ficámos a conhecer as restantes músicas a concurso no Festival Eurovisão. Contudo, tenho de admitir que esta foi uma semi-final mais fraca do que a primeira e que as melhores canções, na minha opinião, apareceram no fim.
 
Desta vez não adorei nenhuma música, mas a minha preferida foi, sem dúvida, a da Bielorrússia. Apesar do título ser em inglês, a dupla cantou na língua materna e a alegria da canção foi uma lufada de ar fresco. Ainda bem que passou à final!


Também a Hungria levou uma música cantada na sua língua. Mesmo não sendo uma das minhas favoritas, gostei da sonoridade cigana e da sua originalidade. Acabou por fazer parte do meu top 10 e fiquei contente por também ter passado.


Gostei da música de Israel (o cantor lembrou-me tanto o Måns Zelmerlöw!), da Estónia, da Áustria, da Noruega e da Bulgária. Tenho ouvido dizer que a Bulgária está cada vez mais forte e favorita à vitória, mas sinceramente não adorei a música. Gostei mais dos efeitos e do cenário da actuação e acho que isso é que cativa mais o público. Aliás, desde que o Måns ganhou em 2015 com aqueles efeitos todos que parece que muitos o quiseram copiar. Em alguns casos não resulta bem, mas na música búlgara resultou.
 
Quanto às restantes, houve uma e outra que também gostei, mas não me cativaram muito.
 
Ao conhecer os finalistas, fiquei admirada por a Roménia ter passado. A música até nem era má de todo, mas o yodel it da miúda era irritante e não ficava bem! Também não contava com a Croácia na final. A música também não era das piores, mas ficaria melhor se não fosse cantada a duas vozes. No entanto tenho de elogiar o poder vocal do intérprete! Fiquei com pena pela Estónia não passar, pois achei uma música diferente e agradável de ouvir.
 
E assim já temos a Grand Final completa! Já foi divulgada a ordem das actuações e Portugal vai actuar em 11.° lugar. Podia ter sido em 9.°... Só espero que tudo corra bem (vai correr!) e que consigamos alcançar o nosso melhor resultado e, quem sabe, a vitória! O vídeo do Salvador na semi-final já ultrapassou a fasquia de um milhão de visualizações em dois dias e cada vez mais se tecem elogios à canção, à voz dele, ao carisma e à simpatia que ele tem. Nunca antes fomos tão acarinhados, por isso eu continuo a acreditar que amanhã se vai fazer história!

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Música :: 1.ª Semi-final do Eurovision Song Contest 2017

 
Não me lembro de ansiar tanto pelo início do Festival Eurovisão como desta vez! O Salvador Sobral foi sendo visto cada vez mais como um possível vencedor e isso criou em mim e em todos os portugueses uma grande expectativa. Além disso, estava ansiosa por conhecer as outras canções, já que eu gosto de as ouvir pela primeira vez apenas nas apresentações ao vivo.
 
Não vou comentar cada actuação, pois isso levaria muito tempo; vou somente partilhar as minhas preferências e comentar os finalistas no geral.
 
Ontem, a aplicação Eurovision disponibilizou uma nova funcionalidade que permite ao público votar aquando de cada actuação, de 1 a 12, sendo que cada pontuação equivale a uma cor. No fim da actuação e com os valores somados, a cidade de Kiev é iluminada com a cor correspondente, mostrando o apoio dos fãs eurovisivos e dando também uma ideia da pontuação para aquela música. Achei uma ideia muito boa e utilizei a aplicação para fazer o meu top 10, apesar de na altura ainda não ter percebido bem como funcionava a questão das luzes e acabei por não as ver (podemos ver por webcam na app). Adorava ter visto quando actuou o Salvador!...
 
Passemos então às músicas. Até não fiquei desiludida com as canções escolhidas: pensava que iria ser tudo muito semelhante e isso acabou por não acontecer. Houve variedade, apesar de serem todas em inglês e de algumas serem mais do mesmo... Mas pronto...
 
Assim, as músicas que adorei foram a de Portugal, da Finlândia e do Azerbaijão, nesta mesma ordem. Não pude mesmo deixar de mencionar a nossa música, pois gosto ainda mais dela cada vez que a volto a ouvir. E ontem o Salvador foi brilhante! No centro da arena, rodeado pelos espectadores, no meio de um mar de pequenas luzes e com um fundo mágico, ele mostrou que a simplicidade também é uma característica eurovisiva e os tiques dele que tanta gente comentou e gozou (até eu!) dão, afinal, um toque muito mais bonito à apresentação e à passagem da mensagem da canção. Vocês viram aquela prestação? O público fez silêncio para ouvir a voz maravilhosa do Salvador, uma voz melodiosa que se ouviu em português! Foi um momento de orgulho arrepiante!


A minha segunda canção favorita foi, sem dúvida, a da Finlândia. Nunca imaginei que fosse uma canção tão calma e angelical. Fez-me lembrar a música norueguesa que ganhou em 1995 (no dia em que eu nasci!). Pela primeira vez, votei numa canção do ESC e foi nesta. Fiquei tristíssima quando vi que não passou à final... Hyvää Suomi, olet sydämessäni!


A música do Azerbaijão espantou-me. Nunca pensei que fosse gostar tanto desta música. Adorei, adorei mesmo!


Quanto às outras, houve algumas que gostei, como a da Albânia, da Arménia, do Chipre e da Austrália. Achei graça à da República Checa por ser um registo diferente e inesperado e também à da Eslovénia. Fiquei mais desiludida com a da Suécia e da Moldávia, pois tornam-se demasiado repetitivas e cansativas. As restantes passaram-me ao lado.
 
O momento das votações foi hilariante quando chegou à parte de Portugal. Viram as caretas dos manos Sobral? Além de inesperado, foi original e acho que cativou ainda mais as pessoas! O que me ri! Eles são tão genuínos! Caramba, adorava conhecê-los!
 
Chegou o momento de mais ansiedade: o de saber os resultados. Estava quase certa de que íamos passar, mas mesmo assim custou um bocado, principalmente ao ver alguns países menos merecedores a passar... Felizmente não sofri como em 2008, quando a Vânia Fernandes foi a última a ser anunciada finalista. Foi sofrer até ao fim, mas foi também um momento memorável para todos! Ah, e ontem quando anunciaram Portugal, a reacção do Salvador voltou a ser cómica, do género "Ohh, estou na final, não estava nada à espera!"! Este Salvador é o máximo!
 
E assim chegámos ao fim da primeira semi-final, já com o nosso lugar reservado na final de Sábado. Sete anos depois quebrou-se o enguiço e conseguimos chegar lá! E será que vai ser desta que vamos ganhar? A música tem tudo para ser vencedora! Como eu gostava que fosse, seria uma prenda de anos tão boa! Sonhar não custa... 🙂

terça-feira, 9 de maio de 2017

Livro recebido :: "Factos e Figuras de Fátima – Um Dicionário"

Viva! Hoje quero mostrar-vos um livro que chegou cá a casa recentemente: Factos e Figuras de Fátima – Um Dicionário, de Helder Guégués. Este livro não poderia ter chegado em melhor altura, pois estamos a poucos dias do tão esperado dia de Nossa Senhora (que, só por acaso, é o dia do meu aniversário) e o livro traz inúmeras curiosidades acerca dos acontecimentos e das pessoas envolvidas ao longo destes 100 anos. Devo dizer que todos nós cá em casa já recorremos a ele várias vezes para ler um ou outro aspecto interessante que ainda nos era desconhecido ou então para descobrirmos mais alguma coisa sobre o assunto.

Este ano foram editados vários livros sobre Fátima, mas quanto a este posso dizer que é um livro muito bem organizado e de fácil acesso.
 
Já leram algum livro acerca deste tema?
 
Título: Factos e Figuras de Fátima Um Dicionário
Autor: Helder Guégués
Editora: Guerra e Paz
Ano: 2017
 
Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Aqui está Fátima desde o primeiro dia. Da tantas vezes esquecida primeira aparição do anjo, até à vinda, agora, do último peregrino, o Papa Francisco. Todos os factos importantes, todas as figuras, todas as aparições de Nossa Senhora, desde a aparição de Maio de 1917. Todas as palavras da Virgem Maria e dos pastorinhos.

Nesta obra, em forma de dicionário, o autor refere as principais figuras e factos relacionados com as aparições de Fátima, desde 1917 até à actualidade, com a comemoração do centenário deste acontecimento religioso que marcou o século XX em Portugal e no mundo, atraindo cada ano mais de cinco milhões de peregrinos.

domingo, 7 de maio de 2017

Colecção "Ler Faz Bem" da Revista Visão #5

Olá! Já tenho o quinto livro da colecção Ler Faz Bem da Revista Visão. Desta vez é o livro O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald. Por acaso, já tenho cá em casa um exemplar desta obra, mas na sua versão inglesa, e já cheguei a pensar em lê-lo; no entanto, na altura, ainda não tinha muito à-vontade em ler livros noutra língua, por isso acabei por nunca conhecer este livro.

E vocês, já têm o vosso exemplar? Já conhecem a obra? 
 
Já agora, feliz Dia da Mãe!
 
Título: O Grande Gatsby
Autor: F. Scott Fitzgerald
Editora: Cardume Editores
Ano: 2017
 
Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Relato pungente do período que se seguiu à I Guerra Mundial, O Grande Gatsby (publicado em 1925) explora a fronteira entre a prosperidade americana e o desencanto face à ascensão do materialismo e a perda de valores morais. Jay Gatsby é um rapaz pobre de origem rural que se apaixona por Daisy Buchanan. Depois de servir fora do país, Gatsby regressa para encontrar Daisy casada com um milionário. Assim é espoletada, neste self-made man, a ambição de enriquecer, para atrair de novo Daisy à sua convivência. A obra-prima de F. Scott Fitzgerald retrata a idade do jazz em todo o seu esplendor e decadência, naquele que é considerado um dos grandes romances do século XX.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Opinião :: Uma Mão Cheia de Plantas que Curam | Fernanda Botelho

Título: Uma Mão Cheia de Plantas que Curam – 55 espécies espontâneas em Portugal
Autora: Fernanda Botelho
Editora: Dinalivro
Ano: 2015
 
Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse: 
Este livro não é apenas um guia prático e transpõe também as fronteiras que limitam os manuais técnicos. É verdade que identifica os constituintes químicos, bem como as propriedades e aplicações medicinais de 55 plantas, mas vai mais além, porque as quer retratar a partir de todas as perspetivas e em todos os contextos. Assim, a par de conselhos de cultivo e curiosidades botânicas, são-nos revelados os usos possíveis das várias espécies ao nível da culinária, da cosmética ou da tinturaria. Ao mesmo tempo, descobrimos o seu impacto cultural: as marcas que imprimiram na história dos homens, os mitos e as lendas de que são protagonistas. As imagens a cores, por sua vez, despertam-nos o olhar para as subtilezas presentes numa folha de milefólio em contraluz ou para os pormenores de um botão de esteva prestes a desabrochar. E, página a página, de uma forma quase íntima, aproximamo-nos de 55 plantas aqui unidas por um atributo comum: o facto de crescerem espontaneamente em Portugal. 
 
Opinião: 
Creio que este texto não seja considerado propriamente uma opinião, pois foi mais em mote de curiosidade que decidi escrever sobre este livro.
 
Há dias, estava a ver na televisão um programa sobre saúde e, como acontece várias vezes, uma das convidadas foi Fernanda Botelho para nos dar conselhos acerca de plantas que nos ajudam em determinados casos. Gosto sempre de ouvir as suas dicas pois eu dou muito valor aos remédios caseiros, aos chás e a tudo que seja natural, mas foi ao ver este livro na televisão que me lembrei de que o tinha cá em casa!


Ao folheá-lo – com mais curiosidade do que da última vez –, reparei em muitas plantas, ditas bravias, que são mencionadas no livro e que tenho no quintal cá de casa! Fiquei pasmada com as propriedades de algumas delas, como por exemplo a tanchagem (que sempre a conheci como língua-de-ovelha) e os umbigos-de-vénus (que, caseiramente, lhes chamamos tortulhos).
 
Todas as plantas estão devidamente organizadas e acompanhadas pelos nomes científicos, nomes vulgares e até em inglês e francês. Além das suas propriedades, conhecemos também as suas aplicações na saúde e na culinária, bem como a sua história, o que eu acho fantástico!
 
As fotografias, da autoria da própria Fernanda, são lindas: dão muita cor ao livro e ajudam a reconhecer facilmente cada variedade de espécie.
 
Como se trata de flores e de ervas, algumas delas vêm com precauções a ter em atenção. Quando não conhecermos bem a planta nem tivermos a certeza de que ela é inofensiva, convém não nos arriscarmos ao seu consumo. Talvez por isso é que ainda não me arrisquei a provar alguma, mas muitas delas são também usadas externamente e, nesse caso, não existe tanto receio.


Este livro é muito útil para conhecermos a flora que nos rodeia e ajuda-nos a vivem em harmonia com a Natureza. Se não têm nem este livro nem os outros da Fernanda, visitem o seu blogue, Malva Silvestre, pois lá também vão encontrar muitas dicas e curiosidades.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Lista de Desejos :: Maio 2017

E num ápice já estamos novamente no melhor mês do ano! 😁 Em breve chegará o dia do meu aniversário e, mais uma vez, decidi listar uns livrinhos que adoraria ler e, quem sabe, receber como prenda!
 
Mas não se preocupem, não me vou alongar muito...🙂

Tempestade de Verão, de Jenny Colgan  
A Tua Segunda Vida Começa Quando Percebes que não Terás Outra, de Raphaëlle Giordano
O Poder das Pequenas Coisas, de Jodi Picoult
Isabel de Aragão, de Isabel Stilwell
O Coração de Simon contra o Mundo, de Becky Albertalli
Encontra-me, de J. S. Monroe