quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Opinião :: Para Lá do Inverno | Isabel Allende

Título: Para Lá do Inverno
Autora: Isabel Allende
Editora: Porto Editora
Ano: 2017

Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
«No meio do inverno, aprendi por fim que havia em mim um verão invencível.»
Albert Camus
 

Isabel Allende parte da célebre frase de Albert Camus para nos apresentar um conjunto de personagens próprios da América contemporânea que se encontram «no mais profundo inverno das suas vidas»: uma mulher chilena, uma jovem imigrante ilegal guatemalteca e um cauteloso professor universitário. Os três sobrevivem a uma terrível tempestade de neve que se abate sobre Nova Iorque e acabam por perceber que para lá do inverno há espaço para o amor e para o verão invencível que a vida nos oferece quando menos se espera.
 
Para lá do inverno é um dos romances mais pessoais da autora: uma obra absolutamente atual que aborda a realidade da migração e a identidade da América de hoje através de personagens que encontram a esperança no amor e nas segundas oportunidades.

Opinião:
Perante uma capa tão bonita e um título apropriado à época em que estamos, não resisti a pegar neste livro.
 
Antes mesmo de ler a sinopse, imaginei um romance apaixonante e cor-de-rosa; o certo é que fiquei surpreendida com os contornos que a história foi ganhando.
 
Cada capítulo acontece em vários países e relata alguns momentos da vida das personagens principais: Lucía, Evelyn e Richard. A determinada altura, as suas vidas encontram-se e, ante um imprevisto macabro, os três partem numa pequena aventura inesperada e arriscada no Inverno rigoroso do Norte dos Estados Unidos.
 
O que achei mais fascinante nesta história foi a metáfora existente no conceito de Inverno, pois não só é a estação em vigor, como também é o estado das vidas das personagens. Todas elas estão a passar por fases complicadas, bem como têm um passado marcado por dificuldades e choques que lhes arrefeceu a vida. No entanto, o seu encontro permite-lhes conhecer-se melhor, verbalizar os seus problemas, ajudar-se mutuamente e criar laços de amizade e amor, redescobrindo o Verão das suas vidas.
 
Além disso, a história decorre em 2016, um passado muito recente e que menciona vários assuntos muito actuais, maioritariamente decorridos nos países da América (EUA, Chile, Guatemala, México, ...).
 
Como grande falha minha, este foi o primeiro livro que li da autora e também o primeiro que fala um pouco da História dos países do Sul da América. Sem dúvida que vou querer ler mais livros da sua autoria.
 
Gostei muito desta história e aconselho vivamente a sua leitura!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Música :: 2.ª Semi-final do Festival da Canção 2018


Ontem decorreu mais uma semi-final do Festival da Canção, mas eu não estava com grande ânsia e expectativa em relação aos intérpretes (tirando dois deles); apenas alguma curiosidade nas canções. Imaginei que fosse um desfile semelhante ao primeiro, quer nos bons aspectos, quer nos maus.

Programa de televisão em directo que se preze tem de ter falhas técnicas! 😆 Foi o que aconteceu logo na primeira actuação. Mas, obviamente, Maria Inês Paris teve direito a uma segunda oportunidade e ainda bem que se mostrou calma e segura, pois a música merecia ser ouvida. A sonoridade característica de Tito Paris e a voz da intérprete combinaram lindamente e eu gostei muito. Talvez não seja a minha primeira escolha para a Eurovisão, mas com certeza é uma das minhas preferidas.

Curioso o facto de a intérprete ter integrado o coro dos Da Vinci em 1989 na Eurovisão; não fazia ideia! Mas esta música não me convenceu.


Também não gostei muito desta música, pois não acho que se destaque no palco.


Talvez o mais esperado desta semi-final e o que me deu mais esperança até agora. A música também é simples, mas o som dos violinos tocados pelas acompanhantes de olhos vendados tornaram o ambiente mais intimista, poderoso e especial, que também destacou a letra incrível da música. Esta é a minha favorita até agora.

Não foi uma música má, mas não me despertou grande interesse.

Gostei de ouvir este género de música no Festival, mesmo típico de Capicua. Fiquei surpreendida por gostar, admito, mas talvez não a escolha para nos representar.

Estava também curiosa por ouvir esta canção na voz tão própria de Cláudia Pascoal. Não me desiludiu nada, gostei mesmo muito! Apesar de a mensagem ser tão comovente... e isso viu-se no final da actuação...

Patati Patata... Que música tão fofinha! Foi muito agradável de se ouvir. Só não esperava que tivesse versos em várias línguas – tão comum na Eurovisão, mas que já esteve mais na moda... Seria uma música gira de se ouvir no palco eurovisivo, mas acho que não nos destacaria muito...

Hum... Música desadequada para este certame.

Talvez gostasse mais de ouvir esta canção noutro ambiente; aqui no Festival não me cativou...

Costumo gostar das músicas de Armando Teixeira (dos Balla) e esta música não fugiu desse género. Até gostei desta, mas...

Não me fascinou. Achei a voz da intérprete um pouco insegura e não houve um momento alto na música...

Boa música, que me fez lembrar algumas que já ouvi na Eurovisão. Mas admito que prefiro ouvir português... 😉

No fim da audição deste lote de músicas, achei que estas foram diversificadas nos géneros, o que foi positivo. Destaquei algumas favoritas e outras descartei de imediato.

Houve novamente o momento de homenagem, desta vez a José Luís Tinoco e de novo ouviram-se músicas de Carlos Paião. Mas o meu momento preferido foi quando ouvi a Canção do Beijinho do fantástico Herman José!

As votações não me desiludiram e foram de acordo com as minhas preferências. Ainda bem que as minhas favoritas ficaram no topo da tabela!

Dia 4 de Março, será a Final em Guimarães e finalmente descobriremos quem irá a Lisboa representar este maravilhoso país que está a revelar-se poderoso no concurso. Já não era sem tempo!

E a tarefa de escolher não vai ser assim tão fácil...

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Livro recebido :: "Limões na Madrugada"

Olá! Venho mostrar um livro que estava ansiosa por ler e que finalmente arranjou lugar na minha estante: Limões na Madrugada, de Carla M. Soares. A sinopse cativou-me muito, além de que a capa é simplesmente fascinante (que mostra a bela cidade do Porto)!

Título: Limões na Madrugada
Autora: Carla M. Soares
Editora: Cultura Editora
Ano: 2017
 
Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Ansiosa por regressar à Argentina, mas presa a Portugal, distante do homem que ama e da mulher com quem vive, Adriana está perante um dilema universal e intemporal: manter-se comodamente na ignorância ou desvendar o passado da família, como se de um caso policial se tratasse, enfrentando assim aquilo de que andou a fugir toda a vida, por mais doloroso que seja.
 
Num jogo magistralmente imaginado pela autora, entre a vida atual de Adriana e os ecos do Portugal antigo, machista e violento dos seus pais e avós, esta história, de uma família e dois continentes, é uma viagem entre o presente e o passado, uma ponte sobre o fosso cultural que separa as gerações, um tratado sobre tudo aquilo que a família pode fazer à vida de um só indivíduo.
 
Entre a sombra e a luz, deixando que por vezes os silêncios falem mais alto do que as palavras, Limões na Madrugada é um romance sobre o amor incomum, o poder da família e a necessidade da coragem.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Música :: 1.ª Semi-final do Festival da Canção 2018

 
Finalmente chegou a primeira semi-final do Festival da Canção de 2018! Depois da inesquecível vitória do Salvador no ano passado, o Festival deste ano foi aguardado com redobradas expectativas.
 
Na semana passada, eu já tinha ouvido 45 segundos de cada música desta semi-final e, para ser sincera, achei a maioria muito calma e a seguir a onda do Salvador; no entanto, gostei do que ouvi e marquei algumas como favoritas. Mesmo assim, era preciso ouvir as músicas completas para as poder julgar.

Esta foi uma das que menos me cativou quando ouvi o excerto mas que ao vivo me fez mudar de ideias. O estilo é moderno e a letra é fantástica! Se fosse escolhida para nos representar, eu não ficaria triste, mas preferiria outra.

Se me tivessem mostrado apenas a música, diria que era o Jorge Palma a cantar... o estilo não engana; já a voz de Rui David engana um bocadinho! É mesmo parecida com a do Palma! E gostei da música, tal como gosto das músicas dele.

Mais uma que não me chamou quando ouvi o excerto mas que agora me surpreendeu. Adorei o timbre da voz de Beatriz Pessoa e da sua colocação no refrão, apesar de no fim já me cansar do repetitivo eu te amo. A música é feliz, fresca e bonita, mas certamente não seria a minha primeira escolha.

Até agora, foi a minha favorita! Não esperava gostar tanto da música de Fernando Tordo, pois não contava com este género tão forró do Brasil, muito menos na voz de Anabela, mas resultou e, por mim, seria uma boa opção para nos representar!

O excerto não me cativou; já esta actuação deixou-me curiosa quando Catarina Miranda entrou. Não esperava que viesse como uma boneca, mas gostei; seria algo diferente no palco eurovisivo. E a música também foi melhor do que o excerto me mostrou, mas... é preciso ouvir mais canções.

Esta foi a minha primeira desilusão, já que fiquei com algumas expectativas quando ouvi o excerto. Mas a actuação ficou aquém do que imaginava. E foi uma pena! Gosto do género e da música, mas a voz da intérprete percebeu-se mal, bem como a sua presença no palco não foi muito cativante.

Talvez o mais esperado da noite, não fosse ele convidado pelo Salvador. Sim, adorei a música, a letra, o ambiente em palco. Seria uma boa aposta na Eurovisão. Mas... não seria mais do mesmo? No ano passado ganhámos com uma canção linda e inovadora, mas quase de certeza que algo semelhante não iria ter a mesma aceitação. Mas nunca se sabe... O que interessa, isso sim, é que a canção é boa.

José Cid sendo José Cid! O estilo é o de sempre, e isso não é mau! Não fiquei lá muito expectante quando ouvi o excerto, mas a música foi um pouco diferente do que imaginava. Até gostei, mas não adorei.

Uma das que menos me chamou a atenção e que assim se manteve até agora. A música não é má, mas não gosto dela neste concurso.

Canção com alma fadista: expectável no Festival. Gostei muito da voz, mas a canção ainda não me convenceu.

Gostei dos sons quentes do Brasil e da letra referente às canções e artistas que já foram à Eurovisão, mas não gostei muito da voz e acho que não é uma boa aposta para nos representar.

A música fez jus ao título: foi um autêntico alvoroço! Não sei bem o que achei dela, talvez ainda precise de ouvir mais vezes, mas acho que não é boa ideia levá-la à Eurovisão.

Gostei muito desta canção, apesar de a voz da Maria Amaral não ter estado perfeita. Música muito bonita, mesmo.

E assim acabou o desfile de canções. Este ano, tive mais gosto em assistir ao Festival; não senti tanta pressão, talvez por termos cá a Eurovisão e a garantia da final. Mesmo assim, convém levarmos uma boa música!

Enquanto se votava, houve os clássicos medleys, mas desta vez homenagearam-se dois artistas festivaleiros (Carlos Paião e Dina) com várias canções dos seus repertórios.

Na hora das votações, não me espantei com algumas escolhas, principalmente com os 12 pontos do júri para Janeiro. No geral, fiquei agradada com os finalistas, mas uma canção ou outra dispensava. Como sempre...

Já hoje, a RTP divulgou que houve um erro na votação e consequente apuramento de um finalista. Assim, em vez de Eu Te Amo, passou Sem Medo. Gostei de ambas, mas preferia a excluída...

E Domingo haverá mais Festival da Canção!

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Opinião :: Pede-me o que quiseres e eu dar-te-ei | Megan Maxwell

Título: Pede-me o que quiseres e eu dar-te-ei
Autora: Megan Maxwell
Editora: Editorial Planeta
Ano: 2016
 
Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Apesar das discussões que as diferentes personalidades provocam, o empresário Eric Zimmerman e Judith Flores continuam tão apaixonados como no dia em que os seus olhares se cruzaram pela primeira vez. Juntos formaram uma linda família que adoram e pela qual são capazes de fazer qualquer coisa.
 
Flyn, o menino que Judith conheceu ao chegar a Munique, é agora um adolescente, e como acontece na maior parte dos jovens, a sua vida complica-se e afecta todos à sua volta.
 
O advogado Björn e a ex-tenente Mel continuam a bonita história de amor, junto da pincesa Sami. Sem dúvida que a convivência os beneficiou muito. Mas há algo que Björn não consegue de Mel: que se case com ele.
 
As relações entre os dois casais vão de vento em popa. Amam-se, respeitam-se, nada parece fora do lugar, até que de súbito, pessoas e surpresas do passado irrompem nas suas vidas e põem tudo de pernas para o ar.
 
Serão capazes de superar esta reviravolta inesperada? Conseguirão com o amor que professam? Ou mudarão os sentimentos para sempre?
 
Se quer saber, não perca Pede-me o Que Quiseres e Eu Dar-te-ei, a esperada continuação da série mais erótica de Megan Maxwell. 
 
Opinião:
Depois de uma trilogia que me fez apaixonar pelas suas personagens, nada melhor que um calhamaço de 727 páginas com a continuação das suas vidas.
 
Apesar de ter gostado do livro, admito que o início não foi assim tão emocionante; deu para me pôr a par das vidas de cada um e das mudanças que sofreram. Aos poucos, alguns problemas foram aparecendo e, a partir daí, houve mais desenvolvimento e emoção.
 
Gostei da abordagem da autora a temas actuais, como as complicações que por vezes existem na adolescência e os problemas que põem à prova as relações amorosas. Tal como as personagens, fui sofrendo com elas e envolvendo-me cada vez mais na história.
 
Se levei demasiado tempo a ler o início do livro, já do meio para o fim li com muito mais avidez; a história teve todo um crescendo de emoções e culminou num grande final.
 
Talvez a história seja um pouco clichê ou desfeche com o clássico final feliz, mas tendo em conta tudo o que antecedeu (mesmo nos outros livros), acho o romance simplesmente fascinante e memorável. Adorei!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Livro recebido :: "O Algoritmo do Poder"

Viva! O mais recente livro a juntar-se à minha biblioteca é O Algoritmo do Poder, de Pedro Barrento, um livro que nasceu no início deste ano. 🙂

Título: O Algoritmo do Poder
Autor: Pedro Barrento
Editora: Pedro Barrento
Ano: 2018

Sinopse:
Uma sociedade gerida por um sistema operativo…
Um mundo sem políticos…
A Alternativa Digital é um novo movimento que pretende revolucionar a política... livrando-se dos políticos.

Criado por um adolescente nerd, o jogo de estratégia Epochs, básico e cheio de bugs, evolui até se transformar em “A Rede”, o sistema operativo que há-de governar todo o planeta com uma eficiência brutal.

Repartindo-se entre os séculos 21 e 24, O Algoritmo do Poder é um novo tipo de distopia. Descreve um futuro que não é democrático e no qual o governo não necessita de recorrer a campos de concentração, tortura ou polícia secreta – porque ninguém nota sequer que existe um governo.

Bem-vindo ao reino do software!

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Glória, glória, Portugal fez história!


Mais uma vez no dia 10, mas de Fevereiro, a Selecção Portuguesa de Futsal sagrou-se, pela primeira vez, campeã europeia! 😄
 
Segui o jogo da final praticamente até ao fim, mas infelizmente perdi a última e a melhor parte, aquela em que o nosso capitão e melhor do mundo se lesionou, abandonou o jogo e, de alguma forma, passou uma onda de sorte para a equipa. Sim, Portugal teve mais sorte, porque o jogo foi muito renhido até aos últimos segundos, mas a falta cometida pela Espanha foi fatal para ela e Portugal conseguiu aproveitar essa oportunidade. Como eu gostava de ter visto em directo esse momento!
 
Só me apercebi de que tínhamos ganhado mais tarde, e as redes sociais já estavam atulhadas de comentários e partilhas... e portugueses orgulhosos a recordar todas as nossas recentes vitórias e que parecem não ter fim... e ainda bem! É bom sentir esta onda de optimismo.
 
Fomos campeões da Europa em futebol e em futsal em circunstâncias semelhantes (não é comum os capitães de cada selecção serem os melhores jogadores do mundo das duas modalidades, serem da mesma nacionalidade, lesionarem-se em pleno jogo da final e darem espaço para a equipa dar a volta e vencer); logo depois do futebol, fomos campeões europeus em hóquei em patins; no ano a seguir, ganhámos a Eurovisão no melhor dia do ano para tal (sou suspeita...) sempre a olhar para as coincidências, e já há quem diga que tudo isto é um presságio para outra vitória eurovisiva! Bem, isso já não acredito, mas acho que Portugal está numa boa maré e é de aproveitar!
 
Para já, há que celebrar esta vitória e sentir orgulho neste novo título! Parabéns, selecção! Parabéns, Portugal! 🏆

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Coisas de leitora #4


Um dia destes, estava a ler um livro, por acaso em inglês, quando reparei numa pequena expressão (apenas duas palavras) que me fez recordar uma música. E o que aconteceu a seguir? A música não me saiu da cabeça e perdi o fio à meada da história! 😄
 
E foi por isso que decidi escrever este pequeno facto. Nunca vos aconteceu estar a ler qualquer texto e, de repente, aparece uma expressão, ou mesmo uma única palavra, que vos faz recordar uma música, um anúncio da televisão ou uma fala de alguém?

Na minha modesta opinião, acho que já aconteceu a todos...

Ora, quem nunca leu, ouviu ou disse a palavra mas, fez uma ligeira pausa e cantarolou não condeno essa paixão? 😀

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Livro recebido :: "Da Gaveta"

Olá! Desta vez, tenho para partilhar este novo livro: Da Gaveta, de Isabel Tallysha-Soares. Este livro tem uma sinopse intrigante, que me espicaçou a curiosidade...

Título: Da Gaveta
Autora: Isabel Tallysha-Soares
Editora: Coolbooks
Ano: 2017
 
Comprar: Bertrand | WOOK

Sinopse:
Onde os nomes não interessam, a geografia é um estado mental e a mãe vive numa gaveta, ela parte para parte incerta apenas para obedecer à voz que a chama sem que saiba para onde. Na bagagem leva a chave do gavetão que a aguarda quando o fim chegar. Conhece-o a ele, que talvez seja quem a chame desde sempre, num país de vivos que cultivam mortos. Desce às profundezas da terra procurando-se a si própria. Resgata-se e quando deixa de pensar na chave do gavetão e na gaveta onde a sua soberba mãe habita, descobre, por fim, quem a chama. Da Gaveta é um romance sobre procuras e encontros, uma viagem pessoal em busca da identidade própria e uma reflexão sobre dicotomias inultrapassáveis: passado e presente, Oriente e Ocidente, vida e morte. Quando as regras são quebradas e a liberdade é a meta suprema, não precisamos de nomes nem de pontos cardeais para chegarmos ao que interessa, a verdade de nós. E a verdade é tão fácil...

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Review :: 2024: A History of the Future | Chris Oswald

Title: 2024: A History of the Future
Author: Chris Oswald
Publisher: Newmore Publishing
Year: 2017 (2nd edition)
 
Buy: Bertrand | WOOK

Synopsis: 
Something had to change. 
Someone had to lead that change. 
But was he up to the task?  
 
George was an intellectual, a journalist, a writer: more theory than practice. Could he lead the country to a new beginning? 
 
Someone had to stand up to the tyranny, the controlling force that had crept up to overtake their lives. Someone who could espouse the principles they all believed in. 
But George had always been on the sidelines, involved but not committed. A product of the establishment but not a driving force.
Until now. Until he made the ultimate decision. A decision that would dramatically alter the fate of their country.
Britain was a sorry state; controlled, whittled down, oppressed and depressed. 
Until now. 
 
2024: A History of the Future is an engaging tale of the struggle to make change to a nation and to all those involved. Both historical novel and political thriller, it will take you into the future and back into the past, tying the two together in one story. One drama to fashion our future.  
 
Through the Past. 
 
Review: 
Unfortunately, I didn't enjoy the reading of this book as much as I thought I would. Its subject is really interesting and was very well written, but I took too many time reading the book and, somehow, it didn't get me. 
 
Nevertheless, I enjoyed some aspects, mostly when it talked about History (the Second World War, in this case). I liked the link between the past and the present, which is very important for the History of the future.

We are a product of what came before us.
 
I also liked the fact that the book has a lot of inspiring quotes, such as the incitement for people to change something when it's needed. In this story, the country was struggling with political problems, and the power to solve them could be in everybody's hands. Of course that this advice fits in many issues of our lives... and that's even better. 🙂 
 
To sum up, the book is good but didn't catch me. Maybe if I read it later, I could enjoy it a bit more. 
 
I must thank once more the author for sending me a copy. I wish all the best for your career and your life!