Título: Era Tudo Tão Bom
Autora: Linda Grant
Editora: Civilização Editora
Ano: 2012
Sinopse:
Filho de imigrantes trabalhadores nos soalheiros arredores de Los
Angeles, Stephen jamais imaginou que passaria a sua vida adulta sob o
céu cinzento do Norte de Londres, que faria um casamento de conveniência
e o manteria, e que veria os seus filhos crescerem e tornarem-se
pessoas que ele não compreende. Ao longo de quarenta anos, Stephen e os
seus amigos construíram vidas confortáveis e de sucesso, até que a
chegada da meia-idade e do novo século os força a tomar consciência de
que sempre viveram num falso paraíso.
Interligando os segredos e os desejos de três gerações, Era Tudo Tão Bom é um romance magnífico que revela muitas verdades, da fragilidade dos nossos sonhos ao pouco que sabemos sobre os nossos pais até ser demasiado tarde.
Opinião:
Era Tudo Tão Bom foi o primeiro livro que li de Linda Grant. A história relata a vida de Stephen, um americano filho de pai polaco e mãe cubana, desde a sua infância até à meia-idade. Na sua juventude, a desejo do pai, viajou por várias terras a bordo de um navio como marinheiro, mas Stephen estava decidido a seguir o sonho de estudar Química, por isso inscreveu-se numa universidade em Inglaterra. Em plenos anos 70 e num país diferente, Stephen conhece a mulher com quem irá partilhar a sua vida, bem como os amigos que irão fazer parte de muitas aventuras, experiências e vivências nestes longos anos.
Era Tudo Tão Bom foi o primeiro livro que li de Linda Grant. A história relata a vida de Stephen, um americano filho de pai polaco e mãe cubana, desde a sua infância até à meia-idade. Na sua juventude, a desejo do pai, viajou por várias terras a bordo de um navio como marinheiro, mas Stephen estava decidido a seguir o sonho de estudar Química, por isso inscreveu-se numa universidade em Inglaterra. Em plenos anos 70 e num país diferente, Stephen conhece a mulher com quem irá partilhar a sua vida, bem como os amigos que irão fazer parte de muitas aventuras, experiências e vivências nestes longos anos.
A minha vontade de conhecer esta história foi aumentando à medida que ia avançando nas páginas, uma vez que a personagem principal é da mesma geração dos meus pais e eu tenho um fascínio pelos anos 70 e 80. O modo como a escritora descreve os costumes e os marcos daquela época faz com que nós também sintamos que a estamos a viver da mesma maneira. O meu saudosismo foi se acentuando ao longo do envelhecimento de Stephen, que acompanhou a evolução da cultura, das mentalidades e da tecnologia, e também da descoberta de algumas verdades sobre as pessoas que nos rodeiam e sobre a vida, das quais não temos noção quando somos novos.
Penso que este livro pretende, essencialmente, alertar-nos para a efemeridade da vida. Devemos aproveitá-la da melhor maneira, fazer o que mais gostamos e amar as pessoas que nos amam, para que mais tarde possamos dizer: "Era tudo tão bom... Mas tudo valeu a pena!".
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