sábado, 11 de abril de 2020

Opinião :: Na Hora H | Agatha Christie

Título: Na Hora H
Autora: Agatha Christie
Editora: RBA Coleccionables
Ano: 2008 (1.ª edição de 1944)

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Sinopse:
O superintendente Battle, chamado a investigar o assassínio da velha, doente e mal-humorada Lady Tressilian, terá de encontrar a verdade no meio de um labirinto de pistas, verdadeiras e falsas, a que se misturam uma tentativa de suicídio falhada, uma estudante injustamente acusada de roubo e a vida amorosa de um famoso jogador de ténis. A bem da verdade, o superintendente Battle descobre que os acontecimentos aparentemente desconexos fazem parte de um intrincado plano criminoso.
 
Opinião:
Este foi o primeiro livro que li da saga do superintendente Battle, apesar de ter pegado no livro ao calhas e esperar que a história me surpreendesse.

Esta obra começa com episódios distintos, tais como uma tentativa de suicídio, a descrição do momento em que um homicídio é planeado e agendado e a reflexão sobre os crimes, que eles são sempre resultado de uma sucessão de acontecimentos e causas, dirigindo-se a determinada pessoa em determinado dia. De facto, a história em si começa passado todo este prólogo.

Nevile Strange, divorciado de Audrey Strange e casado segunda vez com Kay Strange, convidou a ex-mulher para passar uma temporada com eles na casa da sua tia, Lady Tressilian, no final do Verão. Um convite estranho (fazendo jus ao apelido dele), com o propósito de criar uma amizade entre todos, mas que só serviu para criar atritos. Com o culminar do assassínio da sua tia, aliado a uma morte estranha de um amigo dela, o ambiente tornou-se ainda mais pesado e o superintendente Battle e o seu sobrinho Leach entraram em acção.

Ao longo da leitura, fui desconfiando de algumas personagens. No entanto, tal como Agatha Christie me tem habituado, a história leva sempre uma reviravolta e todas as desconfianças viram para outra pessoa num ápice. E o final foi bem intrincado!

O que mais gostei foi da importância de todos os detalhes ao longo da história; por mais discrepantes que possam parecer, todos eles têm alguma coisa em comum ou poderão vir a cruzar-se mais no final. Gostei também da menção de Battle ao inigualável Hercule Poirot; este poderia ter sido um caso ideal para as suas mãos!

Gostei muito desta obra de Agatha Christie. Vale bem a pena!

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